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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 59


Thomas deu um passo para trás, vendo os outros fazerem o
mesmo. Um silêncio de morte sugava a vida no ar em cada pessoa na
clareira olhou a fileira de janelas, a linha dos observadores. Thomas olhou
para um deles olhando na direção de escreverem alguma coisa, chegando
um ao outro e colocavam um par de óculos.
Todos vestiam casacos pretos sobre camisas brancas, uma palavra
costurada na direita, não conseguia distinguir o que ela dizia. Nenhum deles
tinha qualquer tipo de expressão facial visível, todos eram pálidos e magros,
e miseravelmente tristes de se ver.
Eles continuaram a olhar para os habitantes da clareira, um homem
negou com a cabeça,e outra mulher assentiu com a cabeça. Outro homem
se aproximou e coçou o nariz, era a coisa mais humana que Thomas tinha
visto eles fazer.
- Quem são essas pessoas? - Chuck sussurrou, mas sua voz ecoou
por toda a câmara como uma borda áspera.
- Os criadores, disse Minho, e depois cuspiu no chão. Eu vou
quebrar a Cara deles! Gritou, quase tão forte que Thomas colocou as mãos
sobre os ouvidos.
- O que fazemos? Thomas perguntou. O que você estão esperando?
- Eles provavelmente têm revolucionado os grievers para trazê-los
de volta - Newt disse. 'provavelmente estarão daqui a pouco vindo pela
direita... Uma voz alta, com um sinal sonoro lento interrompeu-o, bem
como alarme de aviso de um enorme caminhão de condução no sentido
inverso, mas muito mais poderoso. Ela veio de toda parte, crescendo e
ecoando através da câmara.
- E agora? - Chuck perguntou, sem esconder a preocupação em sua
voz.
Por alguma razão, todo mundo olhou para Thomas, ele encolheu os
ombros como resposta: não lembro de muita coisa, e agora ele era tão
ignorante como qualquer o outro. E com medo. Ele esticou o pescoço,
olhando para o lugar de cima para baixo, tentando encontrar a fonte dos
sinais sonoros. Mas nada havia mudado. Em seguida, no canto do olho, ele
percebeu os outros habitantes do clareira olhando na direção das portas. Ele
assim o fez, seu coração disparou quando ele viu que uma das portas se
abriram para eles.
O zumbido parou e houve um silêncio tão profundo como o espaço
sideral liquidados na câmara. Thomas esperou, sem respirar, quando se
preparou para uma coisa horrível, voando para fora da porta.
Em vez disso, duas pessoas entraram na habitação. Um deles era
uma mulher. Um adulto de verdade. Ela parecia tão normal, vestida de
calça preta e uma camisa branca com um logotipo no peito escrito com
letras azuis. Seu cabelo castanho era cortado no ombro, e tinha uma rosto
magro, com olhos escuros.
Enquanto andava na direção do grupo, ela não estava sorrindo ou
franzia a testa, era quase como se ela não tivesse percebido que eles
estivessem lá.
Ela lhe pareceu familiar, pensou Thomas. Mas era uma espécie de
lembrança e de nevoeiro, não conseguia lembrar seu nome ou o que tinha a
ver com o labirinto, mas ela era familiar. E não apenas a sua aparência, mas
seu andar, seus gestos, rígidos, sem uma pitada de alegria.
Eles pararam a alguns metros à frente dos garotos da clareira e
olhou lentamente da esquerda para a direita.
A outra pessoa, de pé ao lado dela era um garoto vestindo uma
blusa muito grande, com um capuz sobre sua cabeça, escondendo seu o
rosto.
- Bem vindos de novo- a mulher disse finalmente. Por dois anos,
as vítimas foram tão poucas. Impressionante.
Thomas ficou de boca aberta sentindo o rosto corar de raiva.
- Desculpe-me? Perguntou Newt.
Os olhos dos dois percorreram a multidão novamente antes de se
concentrar em Newt. - Tudo passou como previsto, Sr. Newton. Embora
esperássemos que um pouco mais de vocês desistissem no caminho.
Ela olhou para seu companheiro, em seguida, estendeu a mão e
puxou o capuz do garoto. Ele olhou para acima, com os olhos cheios de
lágrimas. Cada habitante da clareira na habitação foi tomado de surpresa.
Thomas sentiu os joelhos se dobrarem.
Thomas piscou e esfregou os olhos, como algo saído de um
desenho animado.
Ficaram consumidos com choque e raiva.
Era Gally.
- O que está a fazendo aqui? Minho gritou.
- Você está seguro agora, respondeu a mulher como se ela não
tivesse ouvido o que ele tinha dito.
- Por favor, ligue para a casa.
- Liguar para casa? Minho ladrou. Quem é você, que diz - por favor
ligue para casa?
- Cadê a polícia, o prefeito, o presidente,alguém! Thomas ficou
preocupado com o que poderia acontecer a Minho, outra vez, Thomas
queria lhe dar um soco no rosto.
Ela estreitou os olhos enquanto olhava Minho. - Você não tem
ideia do que está falando, rapaz. Eu esperaria mais maturidade de alguém
que passou nos testes do labirinto. - Seu tom condescendente
surpreendeu,Thomas.
Minho começou a responder, mas Newt lhe deu uma cotovelada no
estômago.
- Gally, perguntou Newt. O que está acontecendo?
O garoto de cabelos escuros olhou para ele, os olhos piscaram por
um momento, mexendo a cabeça ligeiramente. Mas ele não respondeu.
Algo se passa com ele pensou Thomas. Esta pior do que antes.
A mulher assentiu com a cabeça como se ela estivesse orgulhosa
dele. - Um dia todos seremos gratos pelo que ele fez por vocês. Eu só posso
prometer isso, e confiar em suas mentes ao aceitar isso. Se não o fizerem,
então tudo terá sido um erro. Tempos de escuridão, Sr. Newton. tempos de
escuridão.
Ele fez uma pausa. - Existe, entretanto na clareira, uma variável
final,e deu um passo para trás.
Thomas fixava os olhos em Gally. Todo o corpo do rapaz tremia,
sua cara branca pastosa, sua roupa molhada, seus olhos vermelhos se
destacavam como manchas de sangue num papel. Seus lábios apertados, a
pele ao redor deles a tremer, como se estivesse tentando falar, mas não
conseguia.
- Gally? Thomas perguntou, tratando de eliminar o ódio mortal
que sentia por ele.
A expressão surgiu da boca de Gally.
- Eles... podem me controlar... Eu não posso...-Seus olhos se
abriram e pôs a mão em sua garganta como se ele estivesse se afogando. Eu
tenho... a... -Cada palavra que tentasse falar era com uma tosse. Depois ele
logo se acalmou,e o rosto e o seu corpo ficou relaxado.
Era como Alby na cama, de volta da clareira, após passar pela
transformação. Ao mesmo tempo que as coisas tinham acontecido. O que
fez ...
Mas Thomas não teve tempo para concluir seu pensamento. Gally
o alcançou por detrás, puxou algo longo e brilhante do bolso de trás. As
luzes da câmara brilharam na superfície de prata, uma adaga de aparência
maligna, pega com força pelos dedos. Com uma velocidade inesperada, ele
se inclinou para trás e puxou a faca contra Thomas.
Enquanto o fazia, Thomas ouviu um som pela direita, sentiu um
movimento. Vindo na direção dele.
Uma lamina girava no ar, ficando visível para Thomas, como se o
mundo ficasse em câmera lenta. Como faria com o único propósito de
sentir o terror de ver uma coisa dessas. A faca entrou, virando e virando
novamente, diretamente nele. Um grito abafado se formou em sua
garganta, e era instado a se mover, mas não conseguiu.
Então, inexplicavelmente, Chuck estava lá, bem na frente dele.
Thomas sentiu como se seus pés tivessem sido congelados em blocos de
gelo, que foram observando a cena de horror que se desenrolava à sua
frente, completamente indefeso.
Como um processador, repugnante molhado, enfiou o punhal no
peito Chuck, enterrando até o cabo. O garoto gritou, caiu no chão, seu
corpo teve convulsões. O sangue jorrou da ferida, um vermelho escuro. Sua
pernas bateram no chão, chutando a esmo com uma avalanche de morte.
Escorria sangue de sua boca.
Thomas sentiu como se o mundo entrasse em colapso em volta
dele, esmagando seu coração. Caiu no chão, pegou o corpo tremendo de
Chuck em seus braços.
- Chuck! Ele gritou e sua voz era como o ácido estragando a
garganta. Chuck!
O garoto estava tremendo incontrolavelmente, com sangue por
toda parte, encharcando as mãos de Thomas. olhos de Chuck tinham se
fechados em suas órbitas, surdos orbes brancos. O sangue escorria pelo seu
nariz e boca.
Chuck... Thomas disse que, desta vez em um sussurro. Deve haver
algo que poderiam fazer. Eles poderiam salvá-lo. Eles ...
O garoto deixou de convulsionar e ficou calado. Os olhos dele
deslizaram de volta a posição normal, voltado para Thomas, ainda
apegando-se à vida. -Thom... mais era uma palavra, apenas existente.
- Espere, Thomas disse a Chuck. Não morra, lute contra isso.
- Alguém consiga ajuda!
Ninguém se moveu, e no fundo, Thomas sabia o porquê. Nada
poderia ajudar agora.
Ele tinha acabado. Negros pontos nadavam diante dos olhos de
Thomas, a habitação se inclinava e curvava balançava o quarto. Não, pensou
ele. Não Chuck. Não Chuck.
Qualquer pessoa, mas não Chuck...
-Thomas - Chuck sussurrou. Encontre... minha mãe,e uma tosse
com sangue saía de seus pulmões, jorrando um jato de sangue. Diga a ela...
ele não terminou a frase. Ele fechou os olhos, seu corpo ficou mole. Um
último suspiro chiado através de sua boca.
Thomas olhou para cima, olhando para o corpo sem vida de seu
amigo.
Algo aconteceu dentro de Thomas. Iniciado no fundo do peito,
uma semente de raiva.
Por vingança. Ódio. Algo escuro e terrível. E então ele explodiu,
rompeu seus pulmões através de seu pescoço, através de seus braços e
pernas.
Através de sua mente.
Soltou Chuck, se pós em pé, trêmulo, virou-se para enfrentar seus
novos visitantes.
Então Thomas se quebrantou. Ele estava completamente e
totalmente quebrado.
Ele correu, caiu em cima de Gally, segurando-o com as mãos. Ele
pulou na garganta do garoto, apertando-a, prostrou-se sobre ele. Ele ficou
montado torso do rapaz, o prendeu com as pernas para que ele não pudesse
escapar. Thomas começou a bater em Gally pressionando com a mão
esquerda, empurrando para baixo no pescoço do garoto, e com seu punho
direito desferia socos no rosto de Gally, um após o outro. Baixo e para baixo
e para baixo, golpeando com o punho no rosto do garoto e no nariz. Não
houve estalo, havia sangue, havia gritos horríveis. Thomas não sabia quais
eram mais fortes, se os de Gally, ou o seu. Ele bateu, bateu, até a última
gota de raiva que tinha.
E então estava sendo separado de lado por Minho e Newt, os
braços continuavam agitados se debatendo no ar. Arrastavam no chão, ele
lutou contra eles, contorcendo, gritando para ser deixado sozinho. Seus
olhos permaneceram em Gally, deitado,
Ainda, Thomas podia sentir o ódio que saía, como se existisse uma
linha visível de chamas dentro dele. E então, assim mesmo, tudo
desapareceu. Havia somente pensamentos sobre Chuck.
Ele se livrou dos braços de Minho e Newt e correu para o seu
amigo inerte, sem vida. Ele agarrou-o, lançaram-no de volta em seus
braços, ignorando o sangue, ignorando o olhar no seu rosto congelado e
morto do rapaz.
- Não! Thomas gritou com a tristeza consumindo-o. Não! Teresa
estava lá, colocou a mão em seu ombro. Ele tomou distancia dela.
- Eu prometi! Ele gritou, percebendo como ele fez isso para que a
sua voz fosse misturada com algo ruim. Quase louco.
- Eu prometi que iria salvá-lo e levá-lo pra casa! Eu prometi!
Teresa não respondeu, apenas assentiu com a cabeça, e os olhos no
chão.
Thomas abraçou Chuck contra o peito, apertou-o mais forte
possível, como se isso pudesse trazê-lo de volta, ou mostrar apreciação por
ter salvo sua vida, ser seu amigo quando ninguém mais o era.
Thomas gritou, gritou como nunca tinha chorado antes. Seus
grandes soluços ecoaram na câmara e os sons dos torturados na dor.

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