Image Map

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 10


Não podia acreditar o quão rápido a luz desapareceu. Uma vez
que a clareira em si, a floresta não parecia tão grande, talvez um par de
hectares.
No entanto, as árvores eram altas, com troncos robustos, embalados
firmemente junto, até a copa com folhas grossas. O ar em torno dele tinha
um tom esverdeado, em silêncio, como se em apenas alguns minutos do dia
fosse anoitecer.
Era de alguma forma belo e terrível ao mesmo tempo.
Movendo-se tão rápido quanto podia, Thomas atravessou a
folhagem espessa, e os galhos tapavam seu rosto. Ele abaixou-se para evitar
um galho baixo e quase caiu. Estendeu a mão, e pegou um ramo e saltou
para a frente tentando restabelecer o equilíbrio. Uma espessa camada de
folhas e galhos caídos caia sob seus pés.
Ao mesmo tempo, seus olhos caíram sobre os escaravelho robôs que
corriam no chão da floresta. Foi mais fundo, o brilho da luz vermelha ficava
mais forte, enquanto o entorno escurecia o ambiente.
Thomas tinha penetrado trinta ou quarenta metros no mato,
esquivando-se e curvando-se e perdendo terreno a cada segundo, o
escaravelho robô saltou em uma grande árvore e correu pelo seu tronco.
Mas no momento em que Thomas atingiu a árvore, todo sinal da
criatura havia desaparecido. Tinha desaparecido na densas folhagens, quase
como se nunca tivesse existido.
Ele havia perdido a ventosa.
- Isso (shank)idiota,Thomas sussurrou, quase como uma piada.
Quase. Por estranho que pareça, a palavra parecia natural aos seus lábios,
como se ele fosse se tornar um residente da clareira.
Um galho estalou em algum lugar à sua direita e balançou a cabeça
nessa direção.
Prendeu a respiração e ouviu.
Outro clique, desta vez mais alto, quase como se alguém tivesse
quebrado um pedaço de pau acima dos joelhos.
- Quem está aí? Gritou Thomas, com um arrepio de medo
passando por seus ombros. A voz dele saltando para fora da copa de folhas
em cima dele, ecoando através do ar. Congelou, enraizada no chão
enquanto o maior o silêncio, a exceção da música de assobio das aves à
distância. Mas ninguém respondeu ao seu chamado. Nem ouviu mais sons
vindo daquela direção.
Sem pensar muito, Thomas voltou-se para o som que ouvia. Sem
ter de se preocupar em esconder o seu progresso, afastou os ramos durante a
caminhada, deixando-os voltar para a sua posição.
Mirou,e forçou seus olhos para trabalhar na escuridão, desejando
que tivesse uma lanterna. Pensou em lanternas e em sua memória.
Mais uma vez, lembrou-se de uma coisa tangível do passado, mas
não podia atribuí-la a um tempo ou lugar, não era possível associar com
qualquer pessoa ou evento. Frustrante.
- Há alguém aí? Ele perguntou novamente, se sentindo um pouco
mais calmo desde que o ruído não se repetiu.
Provavelmente era apenas um animal, talvez um outro escaravelho
robô. Por acaso, gritou:
- Sou eu, Thomas. O novo garoto. Bem, o segundo garoto mais
novo.
Ele fez uma careta e balançou a cabeça, esperando que agora não
houvesse ninguém. Soava como um completo idiota.
Novamente, não houve resposta.
Ele pisou em torno de uma grande árvore de carvalho e jogou um
pouco.
Um arrepio Gelado correu em sua espinha. Ele havia chegado ao
cemitério.A compensação era pequena, por cerca de trinta metros quadrados
e coberto com uma espessa camada de folhas que cresceram perto do chão.
Thomas podia ver várias cruzes de madeira preparadas furando
desajeitadamente com este através desse crescimento, suas peças horizontais
fixas na vertical com um cordel lascado. As lápides dos túmulos tinham sido
pintadas de branco, por alguém com uma pressa óbvia. Os nomes haviam
sido esculpidos na madeira.
Thomas se aproximou, hesitante, com a aproximação e ajoelhou-se
para olhar.
A luz era assim Tão pálida agora que quase sentia como se estivesse
olhando através da neblina negra. Até os pássaros estavam em silêncio,
como se tivessem ido dormir, e os sons dos insetos eram quase
imperceptíveis, ou pelo menos muito menos do que normal. Pela primeira
vez, Thomas percebeu que eram as florestas úmidas moldava o ar úmido e o
suor na testa e nas costas das suas mãos.
Ele se inclinou próximo da primeira cruz. Parecia fresca e tinha o
nome de - Stephen-n- extra pequeno e apenas na ponta, porque o talhador
não havia calculado bem quanto espaço era necessário.
Stephen,Thomas pensou, sentindo uma dor inesperada, mas justo
castigo.
Qual é a sua história?
- Chuck te irritou até à morte?
Ele se levantou e caminhou até uma outra cruz, era quase
completamente coberta de ervas daninhas, a terra firme em sua base. Quem
quer que fosse, deveria ter sido um dos primeiros a morrer, pois seu túmulo
parecia mais velho. O nome era George.
Thomas olhou em volta e viu cerca de uma dúzia de sepulturas. Um
par de delas pareciam estar tão frescas como no primeiro, que havia
examinado. Um flash prateado chamou sua atenção. Era diferente do
escaravelho robô que o havia levado à floresta, mas apenas como algo
estranho. Ele atravessou os marcadores até chegar em uma fossa coberta
com uma folha de plástico ou vidro sujo, suas bordas diluídas com a sujeira.
Ele apertou os olhos, tentando descobrir o que havia do outro lado,
então ofegou quando focou. Era uma janela para outra tumba, que tinha a
poeira dos restos de um corpo em decomposição.
Completamente revoltado, Thomas aproximou-se mais para ter
uma visão melhor enfim, curioso. O túmulo era menor do que o habitual,
apenas a metade superior da pessoa falecida estava lá dentro. Recordou a
história de Chuck garoto que havia tentado escalar no obscuro buraco da
caixa após ter descido, apenas para ser cortado em dois por algo que cortava
em dois no ar. As palavras ficaram gravadas no vidro, Thomas mal podia
ler:
Que este meio eixo seja um aviso para todos:
Você não pode escapar pela fossa da caixa.
Thomas sentiu o desejo estranho de rir baixinho, parecia demasiado
ridículo para ser verdade. Mas também estava com nojo de si mesmo para
ser assim superficial e simplista. Balançando a cabeça, tinha se afastou para
ler mais nomes dos mortos quando outro ramo quebrou, desta vez
diretamente na frente dele, apenas atrás das árvores do outro lado do
cemitério.
Em seguida, outro barulho. Em seguida, outro. Se aproximando. E
a escuridão era intensa.
- Quem está aí? - Ele chamou com uma voz trêmula, oca, soou
como se estivesse falando dentro de um túnel.
Sério, isso é estúpido. - Odiava admitir para si mesmo até que
ponto ele estava apavorado.
Em vez de responder, a pessoa desistiu de qualquer pretensão de
sigilo e começou a correr, tropeçando na floresta ao redor da clareira no
cemitério, dando voltas no lugar onde Thomas estava em pé. Ele ficou
paralisado, o pânico passou. Agora, a poucos metros de distância, os
visitante crescera mais alto e mais alto até que Thomas podia ver a sombra
de um garoto magricela mancando.
- Quem é...
O garoto apareceu entre as árvores antes que Thomas pudesse
terminar. Só era um flash de pele clara e olhos enormes, a maldita imagem
de uma aparição e ele gritou, tentou correr, mas era tarde demais. A figura
saltou no o ar e estava em cima dele, bloqueando os seus ombros, o
agarrando com mãos fortes.
Thomas caiu no chão, sentiu uma pedra em suas costas antes de
quebrar em duas, gravando um arranhão profundo em sua carne.
Empurrado e afastou seu agressor, uma mistura de pele e ossos
brincando constante em cima dele, enquanto tenta ganhar impulso. Ele
parecia um monstro, terror e pesadelo, mas Thomas sabia que tinha que ser
um habitante da clareira, alguém que tinha perdido completamente sua
mente. Olhou dentes abrindo-se e fechando-se, um horrível clack, clack,
clack. Então ele sentiu o punhal de dor quando a boca do garoto encontrou
um lugar, um pouco mais profundo no ombro de Tomás.
Thomas gritou, a dor como uma explosão de adrenalina em seu
sangue. Ele plantou as palmas das mãos contra o peito dele e o empurrouseu
atacante, endireitando seus braços até que seus músculos ficaram
enrijecidos contra a figura esmagadora que estava acima dele.
Finalmente, o rapaz caiu para trás, e um forte barulho encheu o ar
enquanto outra lápide havia desaparecido.
Thomas se retorcia para trás com mãos e pés, respirando o ar com
dificuldade, e logo viu o atacante louco.
Era o garoto doente.
Era Ben.

0 Comments:

Postar um comentário