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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Capitulo 18

Dra. Greene é alta, loira e imaculada, vestido em um terno azul real. 

Lembro-me da mulher que trabalha no escritório de Christian. Ela tem o 

visual de modelo, outra loira Stepford28. Seu cabelo longo é varrido para 

cima em um coque elegante. Ela deve estar em seus quarenta e poucos anos. 

— Sr. Grey. — Ela aperta a mão estendida de Christian. 

— Obrigado por vir em um prazo tão curto, — diz Christian. 

— Obrigada por fazer valer a pena, Sr. Grey. Senhorita Steele. — Ela 

sorri, seus olhos esfriam me avaliando. 

Nós apertamos as mãos, e eu percebo que ela é uma daquelas 

mulheres que não tolera tolos de bom grado. Como Kate. Eu gosto dela 

imediatamente. Ela dá a Christian um olhar aguçado, e depois de uma 

batida desajeitada, ele toma a sua sugestão. 

— Eu estarei no andar de baixo, — ele murmura, e ele deixa o que 

parece ser o meu quarto. 

— Bem, Senhorita Steele. O Sr. Grey está me pagando uma pequena 

fortuna para lhe atender. O que eu posso fazer para você? 

Depois de um exame completo e uma longa discussão, a Dra. Greene 

e eu decidimos pela mini-pílula. Ela escreve para mim uma receita pré-paga 

e me diz para buscá-las amanhã. Eu amo a sua atitude sem tolices, ela me 

                                                             28 The Stepford Wives (Mulheres Perfeitas ou As Possuídas, disponível no mercado literário brasileiro com 

ambos os títulos) é um romance de 1972 escrito por Ira Levin, baseados no qual foram lançados dois 

filmes homônimos: em 1975 e em 2004. 

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instruiu até que estivesse tão azul quanto sua roupa, para tomá-la todos os 

dias no mesmo horário. E noto que ela esta morrendo de curiosidade a 

respeito da minha relação com Sr. Grey. Eu não dou nenhum detalhe sobre 

isso. De alguma maneira, eu acho que ela não pareceria tão calma se ela 

visse o Quarto Vermelho da Dor dele. Eu ruborizo quando nós passamos 

pela porta fechada e voltamos para o andar de baixo, para a galeria de arte 

que é a sala de estar de Christian. 

Christian estava lendo, acomodado em seu sofá. Uma melodia 

empolgante estava tocando no aparelho de som, rodando em volta dele, 

segregando-o, enchendo o quarto com uma musica doce, de encher a alma. 

Por um momento, ele parece sereno. Ele se vira e olha para nós 

quando entramos e sorri calorosamente em mim. 

— Já acabou? — Ele pergunta como se estivesse genuinamente 

interessado. Ele aponta o controle remoto para uma elegante caixa branca 

embaixo da lareira que aloja seu iPod, e a melodia requintada diminui, mas 

continua no fundo. Levantando, ele caminha em nossa direção. 

— Sim, Sr. Grey. Cuide dela, ela é uma mulher bonita, jovem e 

brilhante. 

Christian está surpreendido, assim como eu. Que coisa imprópria 

para um médico dizer. Ela está dando a ele algum tipo de advertência não 

tão sutil? Christian se recupera. 

— Esta é minha intenção, — ele murmurou, confuso. 

Olhando para ele, eu encolho os ombros, envergonhada. 

— Eu vou lhe enviar a minha conta, — ela diz decisivamente 

enquanto ela agita a sua mão. 

— Bom dia e boa sorte para você, Ana. — Ela sorri, seus olhos 

enruga quando ela faz isso, enquanto nós apertamos as mãos. 

Taylor aparece do nada para acompanhá-la através das portas duplas 

e para o elevador. Como ele faz isso? Onde ele se esconde? 

— Como foi isso? — Christian pergunta. 

— Muito bem, obrigada. Ela disse que eu tenho que me privar de toda 

atividade sexual pelas próximas quatro semanas. 

Christian fica de boca aberta, em choque, eu não posso me manter 

séria e sorrio para ele como uma idiota. 

— Te peguei! 

Ele aperta os olhos, eu imediatamente paro de rir. Na verdade, ele 

parece bastante ameaçador. Oh merda. Meu subconscientes se esconde no 

canto, enquanto todo o sangue do meu rosto é drenado, eu o imagino me 

pondo através de seu joelho novamente. 

— Te peguei! — Ele diz e sorri. Ele agarra-me pela minha cintura e 

me puxa contra ele. — Você é incorrigível, Senhorita Steele, — ele murmura, 

olhando em meus olhos enquanto ele tece seus dedos em meu cabelo, 

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segurando-me firmemente no lugar. Ele me beija duro, e eu agarro os seus 

braços musculosos para apoio. 

— Como eu gostaria de tomar você aqui, agora, você precisa comer e 

eu também. Não quero você desmaiando em mim mais tarde, — ele 

murmura contra meus lábios. 

— Isto é tudo que você quer? O meu corpo. — Eu sussurro. 

 — Essa sua boca esperta, — ele respira. 

Ele me beija apaixonadamente de novo, e abruptamente me libera, 

tomando minha mão e me leva para a cozinha. Eu estou em choque. Num 

minuto estamos brincando e no outro… eu abano meu rosto aquecido. Ele é 

apenas sexo, e agora eu tenho que recuperar meu equilíbrio e comer algo. A 

melodia ainda está tocando no fundo. 

— Que música é essa? 

— Villa Lobos, uma ária das Bachianas Brasileiras. Bom, não é? 

— Sim, — eu murmuro em total acordo. 

A mesa do café da manhã está preparada para dois; Christian pega 

uma tigela de salada da geladeira. 

— Galinha Caesar e salada, está bom para você? 

Oh graças a Deus, nada muito pesado. 

— Sim, muito obrigado. 

Eu vejo como ele se move graciosamente por sua cozinha. Ele está 

muito à vontade com seu corpo em um nível, entretanto ele não gosta de ser 

tocado… talvez por isso, no fundo, ele não está. Nenhum homem é uma ilha, 

eu penso, exceto, talvez, Christian Grey. 

— O que você está pensando? — Ele pergunta, puxando-me de meu 

devaneio. Eu ruborizo. 

— Eu estava só assistindo o modo como você se move. 

Ele levanta uma sobrancelha, divertido. 

— E? — Ele diz secamente. 

Eu coro um pouco mais. 

— Você é muito gracioso. 

— Muito obrigado, Senhorita Steele, — ele murmura. Ele se senta ao 

meu lado, segurando uma garrafa de vinho. — Chablis? 

— Por favor. 

— Sirva você mesma a salada, — ele diz, sua voz é suave. 

— Diga-me, que método você optou? 

Eu estou momentaneamente confusa por sua pergunta, quando 

percebo que ele está conversando sobre a visita da Dra. Greene. 

— Mini Pílula. 

Ele franze a testa. 

— E você vai se lembrar de tomá-la regularmente, na hora certa, 

todos os dias? 

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Droga… claro que vou. Como ele sabe? Eu coro com o pensamento, 

provavelmente de um ou mais das quinze. 

— Eu estou certa que você lembrará por mim, — eu secamente 

murmuro. 

Ele olha para mim com condescendência divertida. 

— Eu vou colocar um alarme em meu calendário. — Ele sorri. — 

Coma. 

A galinha Caesar está deliciosa. Para minha surpresa, eu estou morta 

de fome, e pela primeira vez, que desde que estou com ele, eu termino minha 

comida antes dele. O vinho é nítido, limpo, e frutado. 

— Ansiosa como sempre, Senhorita Steele? — Ele sorri para meu 

prato vazio. 

Eu olho para ele por debaixo de meus cílios. 

— Sim, — eu sussurro. 

Sua respiração muda. E como ele olha fixamente para mim, eu sinto 

que a atmosfera entre nós lentamente está mudando, evoluindo… 

carregando. Seu olhar vai de escuro até queimar sem chama, levando-me 

com ele. 

Ele se levanta, diminuindo a distância entre nós, e me ergue e 

carrega-me para fora de meu banquinho do bar em seus braços. 

— Você quer fazer isto? — Ele respira, olhando para mim 

atentamente. 

— Eu não assinei nada. 

— Eu sei — mas eu estou quebrando todas as regras neste dia. 

— Você vai me bater? 

— Sim, mas não será para machucar você. Eu não quero castigar 

você agora. Se você me pegasse ontem à noite, bem, isso teria sido uma 

história diferente. 

Puta merda. Ele quer me machucar… como eu lido com isso? Eu não 

posso esconder o horror em meu rosto. 

— Não deixe ninguém tentar e convencer você de outra coisa, 

Anastásia. Uma das razões para as pessoas como eu fazer isso é porque nós 

gostamos de dar ou receber dor. É muito simples. Assim não invista seu 

tempo em pensar o porquê disso. 

Ele me puxa contra ele, e pressiona a ereção em minha barriga. Eu 

devia correr, mas eu não posso. Estou atraída por ele em algum nível 

profundo, elementar, que eu não posso começar a entender. 

— Você chegou a qualquer conclusão? — Eu sussurro. 

— Não, e agora mesmo, eu só quero amarrar você e fodê-la sem 

sentido. Você está pronta para isso? 

— Sim, — eu respiro, enquanto tudo em meu corpo aperta de uma 

vez… uau. 

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 — Bom. Venha. — Ele toma minha mão e, deixando todos os 

pratos sujos na mesa do café da manhã, nós seguimos para o andar de cima. 

Meu coração começa a acelerar. É isso. Eu realmente vou fazer isso. 

Minha deusa está girando como uma bailarina de classe mundial, pirueta 

depois de pirueta. Ele abre a porta para sua sala de jogos, afastando para 

que eu possa entrar, eu estou mais uma vez no Quarto Vermelho da Dor. 

Ainda é o mesmo, o cheiro de couro, frutas cítricas, madeira escura polida, 

todo muito sensual. Meu sangue está correndo aquecido e assustado pela 

adrenalina misturada com luxúria e desejo em meu sistema. É um coquetel 

arrojado, potente. Christian mudou de postura completamente, sutilmente 

se alterou, está mais duro e mais cruel. Ele olha para mim e seus olhos 

estão aquecidos, lascivos… hipnóticos. 

— Quando você está aqui, você é completamente minha, — ele 

respira, cada palavra é lenta e medida. — Para fazer como eu achar melhor. 

Você entende? 

Seu olhar é tão intenso. Concordo com a cabeça, minha boca está 

seca, meu coração bate de tal forma que parece querer sair de meu peito. 

— Tire os sapatos, — ele ordena suavemente. 

Eu engulo, e bem desajeitada, tiro-os. Ele se inclina e paga-os e os 

deposita ao lado da porta. 

— Ótimo. Não hesite quando eu lhe pedir para fazer alguma coisa. 

Agora eu vou tirar este vestido de você. Algo que eu queria fazer a alguns 

dias, se bem me lembro. Eu quero que você esteja confortável com seu corpo, 

Anastásia. Você tem um corpo bonito, e eu gosto de olhar para ele. É uma 

alegria para meus olhos. De fato, eu podia olhar você o dia todo, e eu não 

quero você embaraçada ou envergonhada com a sua nudez. Você entende? 

— Sim. 

— Sim, o que? — Ele se inclina para mim, olhando. 

— Sim, Senhor. 

— Você quer dizer isso? — Ele estala. 

— Sim, Senhor. 

— Bom. Erga seus braços acima de sua cabeça. 

Eu faço conforme fui instruída, ele se abaixa e agarra a bainha do 

vestido. Lentamente, ele puxa meu vestido bem acima de minhas coxas, 

meus quadris, minha barriga, meus seios, meus ombros e acima de minha 

cabeça. Ele está me examinando novamente e distraidamente dobra meu 

vestido, sem tirar os olhos de mim. 

Ele o coloca na caixa grande ao lado da porta. Alcançando-me, ele 

puxa o meu queixo, seu toque me queimando. 

—Você está mordendo o lábio, — ele respira. — Você sabe o que isso 

faz para mim, — ele acrescenta sombriamente. — Vire-se. 

Viro-me imediatamente, sem hesitação. Ele desabotoa meu sutiã e 

então toma ambas as alças, lentamente ele puxa para baixo de meus braços, 

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roçando a minha pele com seus dedos e a ponta de suas unhas dos 

polegares, enquanto desliza meu sutiã. Seu toque envia calafrios pela minha 

espinha abaixo, despertando todas as terminações nervosas de meu corpo. 

Ele está de pé atrás de mim, tão perto que eu sinto o calor que irradia dele, 

aquecendo-me, aquecendo-me toda. Ele puxa meu cabelo que cai solto por 

minhas costas, pega um punhado em minha nuca, e angula minha cabeça 

para um lado. Ele corre seu nariz no meu pescoço exposto, inalando todo o 

caminho, então vai até minha orelha. Os músculos da minha barriga se 

apertam, carnal e querendo. Droga, ele mal me tocou, e eu o quero. 

— Você cheira tão divino como sempre, Anastásia, — ele sussurra 

enquanto coloca um beijo suave em baixo de minha orelha. 

Eu gemo. 

— Quieta, — ele respira. — Não faça um som. 

Puxando meu cabelo atrás de mim, para minha surpresa, ele começa 

a trançá-lo em uma trança grande, seus dedos rápidos e ágeis. Ele amarra 

isso com algo que não vejo e quando acaba dá um puxão rápido, assim sou 

forçada a voltar contra ele. 

— Gosto de seu cabelo trançado assim, — ele sussurra. 

Hmm… por quê? 

Ele libera o meu cabelo. 

— Vire-se, — ele ordena. 

Eu faço como ele manda, minha respiração está difícil, medo e desejo 

misturados. É uma mistura intoxicante. 

— Quando eu disser a você para entrar aqui, assim é como você deve 

estar vestida. Só de calcinha. Você entende? 

— Sim. 

— Sim, o que? — Ele franze a testa para mim. 

— Sim, Senhor. 

Um traço de um sorriso ergue o canto de sua boca. 

— Boa menina. — Seus olhos queimam nos meus. — Quando eu 

disser a você para entrar aqui, eu espero que você se ajoelhe ali. — Ele 

aponta para um lugar ao lado da porta. — Faça isto agora. 

Eu pisco, processando suas palavras, me viro e bastante desajeita me 

ajoelho-me como indicado. 

— Você pode se sentar-se sobre os calcanhares. 

Sento-me de volta. 

— Coloque suas mãos e antebraços apoiados nas coxas. Bom. Agora 

separe os seus joelhos. Mais amplo. Mais amplo. Perfeito. Olhe abaixo no 

chão. 

Ele caminha para mim, e eu posso ver seus pés e pernas em meu 

campo de vista. Pés descalços. 

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Eu devia estar tomando notas se ele quiser que eu me lembre. Ele se 

abaixa e pega minha trança novamente, então puxa minha cabeça para trás, 

assim eu estou olhando nele. É apenas não doloroso. 

— Você vai se lembrar dessa posição, Anastásia? 

— Sim, Senhor. 

— Bom. Fique aqui, não se mova. — Ele deixa o quarto. 

Eu estou de meus joelhos, esperando. Onde ele foi? O que ele vai 

fazer comigo? O tempo passa. Eu não tenho ideia de quanto tempo ele me 

deixou assim… alguns minutos, cinco, dez? Minha respiração fica mais rasa, 

a antecipação está me devorando de dentro para fora. 

E, de repente, ele está de volta, subitamente eu estou mais calma e 

mais animada na mesma respiração. Eu poderia estar mais excitada? Eu 

posso ver seus pés. Ele trocou sua calça jeans. Esta é mais velha, rasgada, 

macia e super lavada. Caramba. Esta calça jeans é quente. Ele fecha a porta 

e trava algo na parte traseira. 

— Boa garota, Anastásia. Você está linda assim. Bem feito. Levante-
se. 

Eu levanto, mas mantenho meu rosto abaixado. 

— Você pode olhar para mim. 

Eu olho para ele, e ele está me olhando atentamente, avaliando, mas 

seus olhos suavizam. Ele tira sua camisa. Oh meu… eu quero tocá-lo. O 

botão superior de sua calça jeans é desfeito. 

— Eu vou acorrentar você agora, Anastásia. Dê-me sua mão direita. 

Dou-lhe minha mão. Ele vira a palma para cima, e antes de eu 

perceba, ele esmaga o centro com um chicote, eu não o tinha notado em sua 

mão direita. Isso acontece tão rapidamente que a surpresa quase não 

registra. Ainda mais surpreendente, não machuca. Bem, não muito, apenas 

uma picada de dor ligeira. 

— Como que sente? — Ele pergunta. 

Eu pisco para ele, confusa. 

— Responda-me. 

— Ok. — Eu franzo a testa. 

— Não franza a testa. 

Eu pisco e tento ficar impassível. Eu tenho sucesso. 

— Isso machucou? 

— Não. 

— Isto não vai machucar. Você entende? 

— Sim. — Minha voz está incerta. Ele realmente não vai me 

machucar? 

— Eu falo sério, — ele diz. 

Droga, minha respiração é tão superficial. Será que ele sabe o que eu 

estou pensando? Ele me mostra o chicote. É de couro marrom trançado. 

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Meus olhos disparam ao encontro dos seus, eles estão acesos como chamas 

e com um rastro de diversão. 

— Nosso objetivo é agradar, Senhorita Steele, — ele murmura. — 

Venha. — Ele toma meu cotovelo e me move para em baixo da grade. Ele 

empurra para cima e para baixo algumas correntes com punhos de couro 

preto. — Esta grade é projetada para as correntes se moverem através da 

grade. 

Olho para cima. Puta merda, é como um mapa do metrô. 

— Nós vamos começar aqui, mas eu quero te foder em pé. Então nós 

vamos acabar naquela parede ali. — Ele aponta com o chicote para onde 

está um grande X de madeira na parede. 

— Ponha suas mãos acima de sua cabeça. 

Eu imediatamente obedeço, sentindo como se eu estivesse saindo do 

meu corpo, uma observadora casual dos acontecimentos à medida que se 

desenrolam em torno de mim. Isto está além de fascinante, além de erótico. 

É singularmente a coisa mais excitante e assustadora que eu já fiz. Eu estou 

confiando-me a um homem bonito que, por sua própria admissão, é 

cinquenta sombras ruins. Eu suprimo a excitação breve do medo. Kate e 

Elliot, eles sabem que eu estou aqui. 

Ele está muito perto quando prende as algemas. Eu estou olhando 

para seu peito. Sua proximidade é divina. Ele cheira a corpo lavado e 

Christian, uma mistura inebriante, e que me arrasta de volta para o agora. 

Eu quero correr meu nariz e língua através desse punhado de cabelo no 

peito. 

Eu poderia simplesmente me inclinar para frente… 

Ele dá um passo para trás e olha para mim, sua expressão é coberta, 

lasciva, carnal, e eu sou impotente, minhas mãos amarradas, mas só 

olhando para seu rosto adorável, lendo sua necessidade e desejo por mim, 

eu posso sentir a umidade entre minhas pernas. Ele caminha lentamente em 

volta de mim. 

— Você parece poderosa, mesmo amarrada assim, Senhorita Steele. E 

sua boca esperta, está quieta no momento. Assim que eu gosto. 

Ficando em minha frente novamente, ele engancha seus dedos em 

minha calcinha, em um ritmo lento, retira-a pelas minhas pernas, sem 

pressa, dolorosamente devagar, de modo que ele acaba de joelhos diante de 

mim. Não tirando seus olhos dos meus, ele aperta a minha calcinha em sua 

mão, leva-a até seu nariz e inala profundamente. Puta merda. De verdade ele 

fez isso? Ele sorri maliciosamente para mim, dobra-a e a coloca no bolso de 

sua calça jeans. 

Desenrolando-se, levanta-se preguiçosamente, como um gato 

selvagem, ele aponta o fim do chicote para o meu umbigo, vagarosamente 

circulando, atormentando-me. No toque do couro, eu tremo e suspiro. Ele 

anda em volta de mim novamente, arrastando o chicote em torno do meu 

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corpo. Em seu segundo circuito, ele de repente sacode o chicote e bate no 

meu traseiro… contra meu sexo. Eu clamo de surpresa, enquanto todas as 

minhas terminações nervosas ficaram em alerta. Eu puxo contra as 

restrições. O choque corre através de mim, com o mais doce e mais estranho 

sentimento de prazer. 

— Quieta, — ele sussurra enquanto caminha ao redor de mim 

novamente, o chicote ligeiramente mais alto, em torno do meio de meu 

corpo. Desta vez, quando ele sacode isso contra mim, no mesmo lugar, eu 

estou antecipando-o… oh meu Deus. Meu corpo convulsiona na mordida 

doce do ardor. 

Enquanto ele faz seu caminho em torno de mim, ele sacode 

novamente, desta vez batendo em meu mamilo, e eu jogo minha cabeça para 

trás, enquanto as terminações nervosas cantam. Ele bate de novo… um 

breve, rápido, doce castigo. Meus mamilos endurecem e alongam com o 

ataque, eu ruidosamente gemo, puxando meus punhos de couro. 

— Isso parece bom? — Ele respira. 

— Sim. 

Ele me bate novamente entre as nádegas. Desta vez me dói. 

— Sim o que? 

— Sim, Senhor, — eu choramingo. 

Ele dá uma parada… mas eu não posso mais vê-lo. Meus olhos estão 

fechados enquanto eu tento absorver a miríade de sensações que circulam 

pelo meu corpo. Muito lentamente, ele chove pequenas lambidas do chicote 

abaixo, na minha barriga, indo para o sul. Eu sei onde isto está levando, e 

tento preparar-me para isso, mas quando ele bateu em meu clitóris, eu 

ruidosamente clamo. 

— Oh… por favor! — Eu gemo. 

— Quieta, — ele ordena e bate novamente em meu traseiro. 

Eu não esperava que isso fosse assim… eu estou perdida. Perdida em 

um mar de sensações. E, de repente, ele está arrastando o chicote contra 

meu sexo, pelos meus pêlos pubianos, até a entrada da minha vagina. 

— Veja como você está molhada, Anastásia. Abra seus olhos e sua 

boca. 

Eu faço como ele ordena, completamente seduzida. Ele empurra a 

ponta do chicote em minha boca, como no meu sonho. Puta merda. 

— Sinta o seu sabor. Chupe. Chupe duro, bebê. 

Minha boca se fecha em torno do chicote, enquanto fixo os meus 

olhos nos dele. Eu posso saborear o couro rico e o salinidade de minha 

excitação. Seus olhos estão ardendo. Ele está em seu elemento. 

Ele puxa a ponta de minha boca, enquanto fica na minha frente e me 

agarra e me beija duramente, sua língua invadindo minha boca. Envolvendo 

seus braços ao redor mim, ele me puxa contra ele. Seu peito esmaga o meu, 

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e eu coço para tocá-lo, mas eu não posso, minhas mãos estão inúteis acima 

de mim. 

— Oh, Anastásia, você tem um gosto tão bom, — ele respira. — Eu 

devo fazer você gozar? 

— Por favor, — eu imploro. 

O chicote morde minhas nádegas. Ow! 

— Por favor, o que? 

— Por favor, Senhor, — eu choramingo. 

Ele sorri para mim, triunfante. 

— Com isto? — Ele segura o chicote para que eu possa vê-lo. 

— Sim, Senhor. 

— Você tem certeza? — Ele olha fixamente para mim. 

— Sim, por favor, Senhor. 

— Feche seus olhos. 

Eu fecho e o quarto está fora, ele está fora… o chicote fora. Ele 

começa com pequenas lambidas do chicote contra minha barriga mais uma 

vez. Descendo, pequenas lambidas suaves contra meu clitóris, uma vez, 

duas, três vezes, repetidas vezes, até que, finalmente, é isso, eu não posso 

aguentar mais e eu gozo, gloriosamente, ruidosamente, ficando fraca. Seus 

braços enrolam ao meu redor, enquanto minhas pernas viravam geleia. Eu 

dissolvo em seu abraço, minha cabeça contra seu tórax, estou 

choramingando e gemendo, enquanto os tremores de meu orgasmo me 

consomem. Ele me ergue, e de repente estamos nos movendo, meus braços 

ainda amarrados acima de minha cabeça, e eu posso sentir a madeira fresca 

da cruz polida em minhas costas, e ele está abrindo os botões em sua calça 

jeans. Ele me derruba contra a cruz brevemente, enquanto ele desliza um 

preservativo, e então suas mãos embrulham ao redor minhas coxas e ele me 

ergue novamente. 

— Erga suas pernas, bebê, envolva-as em torno de mim. 

Eu me sinto tão fraca, mas eu faço como ele pede e ele envolve 

minhas pernas ao redor de seus quadris e se posiciona abaixo de mim. Com 

um impulso, ele está dentro de mim, eu choro novamente, escutando seu 

gemido abafado em minha orelha. Meus braços estão descansando em seus 

ombros enquanto ele empurra dentro mim. Porra, é profundo deste modo. 

Ele empurra novamente e de novo, seu rosto em meu pescoço, sua 

respiração áspera em minha garganta. Eu sinto crescer novamente. Droga, 

não… não novamente… eu não penso que meu corpo vai aguentar mais 

outro momento da terra tremendo. Mas eu não tenho nenhuma escolha… e 

com uma inevitabilidade que está se tornando familiar, eu deixo ir e gozo 

novamente, é doce, angustiante e intenso. 

Eu perco todo o sentido de mim mesma. Christian segue, gritando a 

sua liberação com os dentes cerrados e me segurando forte e mais perto. 

282 



Ele retira-se de mim rapidamente e me empurra contra a cruz, seu 

corpo se apoiando no meu. Desafivelando as algemas, ele livra minhas mãos, 

e ambos caímos no chão. Ele me puxa em seu colo, embalando-me, e eu 

inclino a minha cabeça contra seu tórax. Se eu tivesse força, eu o tocaria, 

mas eu não faço. Tardiamente, eu percebo que ele está ainda vestindo sua 

calça jeans. 

— Bem feito, bebê, — ele murmura. — Isso machucou? 

— Não, — eu respiro. Eu posso apenas manter meus olhos abertos. 

Por que eu estou tão cansada? 

— Você esperava por isso? — Ele sussurra enquanto ele segura-me 

perto, seus dedos empurrando algumas mechas fugitivas de cabelo fora de 

meu rosto. 

— Sim. 

— Você vê, a maior parte de seu medo está em sua cabeça, 

Anastásia, — ele pausa. — Você faria isto novamente? 

Eu penso por um momento, enquanto nuvens de fadiga atravessam 

meu cérebro… novamente? 

— Sim. — Minha voz é tão suave. 

Ele me abraça firmemente. 

— Bom. Então, eu também, — ele murmura, então se inclina e 

suavemente beija o topo de minha cabeça. — E eu não terminei com você 

ainda. 

Não terminou comigo ainda. Santo Deus. Não há nenhum modo que 

eu possa fazer mais nada. Eu estou totalmente gasta e lutando um desejo 

irresistível de dormir. Eu estou apoiada contra seu tórax, meus olhos estão 

fechados, e ele está embrulhado ao redor mim, braços e pernas e eu me 

sinto… segura, e oh tão confortável. Será que ele vai me deixar dormir, talvez 

sonhar? Minha boca aperta com o pensamento tolo e virando meu rosto para 

o peito de Christian, eu inalo seu odor sem igual e estremeço, mas 

imediatamente ele… oh merda. Abro meus olhos e olho para ele. Ele está 

olhando fixamente para mim. 

— Não faça, — ele adverte. 

Eu ruborizo e olho de volta para o seu peito com desejo. Eu quero 

correr minha língua pelo cabelo, beijá-lo e pela primeira vez, eu noto que ele 

tem algumas fortuitas pequenas cicatrizes redondas espalhadas ao redor de 

seu peito. Catapora? Sarampo? Eu penso distraidamente. 

— Ajoelhe-se perto da porta, — ele ordena, enquanto se senta 

novamente, pondo suas mãos sobre os joelhos, efetivamente me liberando. 

Não mais morno, a temperatura de sua voz caiu vários graus. 

Eu tropeço desajeitadamente para a posição ereta, levanto e vou me 

ajoelhar perto da porta e como instruída. Eu estou trêmula e muito, muito 

cansada, monumentalmente confusa. Quem teria pensado que eu poderia 

encontrar tal satisfação neste quarto. Quem podia ter pensado que seria tão 

283 



desgastante? Meus membros são deliciosamente pesados, saciados. Minha 

deusa tem um sinal de ‘Não perturbe ' no lado de fora de seu quarto. 

Christian está se movendo na periferia de minha vista. Meus olhos 

começam a fechar. 

— Estou chateando você, Senhorita Steele? 

Eu pulo, acordando e Christian está em pé na minha frente, com os 

braços cruzados, olhando para mim. Oh merda, pega de surpresa, isso não 

vai ser bom. Seus olhos suavizam quando eu olho para ele. 

— Levante-se, — ele ordena. 

Eu levanto cautelosamente. Ele olha para mim e sua boca aperta 

para cima. 

— Você está quebrada, não é? 

Concordo com a cabeça timidamente, corando. 

— Fibra, Senhorita Steele. — Ele estreita seus olhos para mim. — Eu 

não tive minha dose de você ainda. Segure as mãos na frente como se você 

estivesse rezando. 

Eu pisco para ele. Rezando! Rezando para você maneirar comigo. Eu 

faço como ele disse. Ele toma uma braçadeira e amarra em volta de meus 

pulsos, apertando o plástico. Santo Inferno. Meus olhos voam para os seus. 

— Parece familiar, — ele pergunta, incapaz de esconder seu sorriso. 

Merda… as braçadeiras de plástico. Ele estava se reabastecendo no 

Clayton! Tudo se torna claro. Eu engasgo quando picos de adrenalina 

passam por meu corpo novamente. Ok, agora você tem a minha atenção, eu 

estou acordada agora. 

— Eu tenho uma tesoura aqui. — Ele a segura para que eu possa ver. 

— Eu posso cortar fora de você em um momento. 

Eu tento puxar os meus pulsos separadamente, testando minhas 

algemas, e quando faço, o plástico morde a minha carne, é dolorido, mas se 

eu relaxar meus pulsos, eles ficam bem, a algema não está cortando em 

minha pele. 

— Venha. — Ele toma minhas mãos e me leva para a cama de dossel. 

Eu noto agora que tem lençóis vermelho escuro sobre ela e uma algema em 

cada canto. 

— Eu quero mais, muito, muito mais, — ele se inclina e sussurra em 

meu ouvido. 

Meu coração para e começa a bater novamente. Oh céus. 

— Mas eu farei isto rápido. Você está cansada. Segure-se no poste, — 

ele diz. 

Eu franzo a testa. Não na cama, então? Eu acho que eu posso 

separar minhas mãos enquanto pego o adorno esculpido do poste de 

madeira. 

— Abaixe, — ele ordena. —B om. Não goze. Se o você fizer, eu 

espancarei você. Entendeu? 

284 



— Sim, Senhor. 

 — Bom. 

Ele permanece atrás de mim e aperta meus quadris, então, 

rapidamente levanta-me para trás assim que eu estou inclinada para frente, 

segurando o poste. 

— Não goze Anastásia, — ele adverte. — Eu vou foder você duro, por 

detrás. Segure o poste para sustentar seu peso. Entendeu? 

— Sim. 

Ele bate o meu traseiro com sua mão. Ow… ardeu. 

— Sim, Senhor, — eu murmúrio depressa. 

—Separe suas pernas. — Ele põe sua perna entre as minhas, e 

segurando meus quadris, ele empurra minha perna direita para o lado. 

— Assim é melhor. Depois disso, eu deixarei você dormir. 

Dormir? Eu estou ofegante. Eu não estou pensando em dormir agora. 

Ele chega para cima e suavemente afaga as minhas costas. 

— Você tem uma pele tão bonita, Anastásia, — ele respira enquanto 

se curva e beija ao longo da minha coluna, beijos suaves como penas, gentis. 

Ao mesmo tempo, suas mãos se movem para minha frente pegando os meus 

seios, e como ele faz isso, ele prende meus mamilos entre seus dedos e 

aperta-os gentilmente. 

Eu abafo meu gemido quando sinto meu corpo inteiro responder, 

acordando mais uma vez para ele. 

Ele suavemente morde e me chupa em minha cintura, puxando os 

meus mamilos, e minhas mãos apertam o poste perfeitamente esculpido. 

Suas mãos se soltam e eu ouço o agora familiar barulho da retirada de sua 

calça jeans. 

— Você tem uma bunda tão cativante e sensual, Anastásia Steele. O 

que eu gostaria de fazer com ela. 

Suas mãos alisam e modelam cada uma das minhas nádegas, então 

ele desliza os dedos para baixo e desliza dois dedos dentro de mim. 

— Tão molhada. Você nunca decepciona, Senhorita Steele, — ele 

sussurra, e eu ouço a maravilha em sua voz. — Segure firme… isso vai ser 

rápido, bebê. 

Ele agarra meus quadris e se posiciona, e me esforço para receber o 

seu assalto. Mas ele avança e agarra minha trança e enrola em torno de seu 

pulso até minha nuca, segurando minha cabeça no lugar. Muito lentamente 

ele entra em mim, puxando meu cabelo ao mesmo tempo… oh a plenitude. 

Ele sai de mim lentamente, sua outra mão agarra meu quadril, segurando 

apertado, e então ele investe novamente dentro de mim, empurando-me para 

frente. 

— Segure, Anastásia! — Ele grita com os dentes cerrados. 

Eu agarro o poste mais firme e empurro de volta contra ele, enquanto 

ele continua seu ataque implacável, uma e outra vez, seus dedos cavando 

285 



em meu quadril. Meus braços estão doendo, minhas pernas se sentem 

inseguras, meu couro cabeludo está ficando dolorido de ser puxada pelo 

cabelo… e eu posso sentir um ajuntamento bem dentro de mim. Oh não… e 

pela primeira vez, eu temo meu orgasmo… se eu gozar… 

Eu desmoronarei. Christian continua a se mover dentro e fora de 

mim, sua respiração é dura, gemendo, gemendo. Meu corpo está 

respondendo… como? Eu sinto um acelerar. Mas, de repente, Christian 

silencia, entrando em mim realmente fundo. 

— Vamos lá, Ana, dê para mim, — ele geme, meu nome em seus 

lábios me envia sobre a borda que toma todo o meu corpo e a sensação de 

espiral e doce liberação, e, em seguida, completa e totalmente sem sentidos. 

Quando retomo os sentidos, eu estou deitada sobre ele. Ele está no 

chão e eu estou deitada em cima dele, minhas costas sobre sua frente, e eu 

estou olhando para o teto, toda pós-coito, brilhante, quebrada. Oh… as 

algemas, eu penso distraidamente, eu tinha esquecido disso. Christian fuça 

o meu ouvido. 

— Levante suas mãos, — ele diz suavemente. 

Meus braços parecem feitos de chumbo, mas eu os levanto. Ele 

empunha a tesoura e passa uma lâmina sob o plástico. 

— Eu a declaro livre Ana, — ele respira, e corta o plástico. 

Eu dou uma risadinha e esfrego meus pulsos quando eles são 

liberados. Eu sinto seu sorriso. 

— Este é um som tão adorável, — ele diz melancolicamente. Ele se 

senta, de repente, levando-me com ele de forma que eu estou mais uma vez 

sentado em seu colo. 

— Isto é minha culpa, — ele diz e me ajeita de modo que ele pode 

esfregar meus ombros e braços. 

Delicadamente ele massageia um pouco de volta a vida os meus 

membros. 

O quê? 

Olho para ele atrás de mim, tentando entender o que ele quer dizer. 

— Que você não dá uma risadinha mais frequentemente. 

— Eu não sou uma grande risonha, — eu murmuro sonolenta. 

— Oh, mas quando isso acontece, Senhorita Steele, é uma 

maravilhosa alegria de se ver. 

— Muito florido, Sr. Grey, — eu murmuro, tentando manter meus 

olhos abertos. 

Seus olhos suavizam e ele sorri. 

— Eu diria que você está completamente fodida e com necessidade de 

sono. 

— Isso não era florido mesmo, — eu murmuro brincando. 

286 



Ele sorri e suavemente me ergue fora dele, ele permanece 

gloriosamente nu. Eu desejo estar momentaneamente mais desperta para 

realmente apreciá-lo. Pegando sua calça jeans, ele a veste. 

— Não quero assustar Taylor, ou a Sra. Jones no que diz respeito a 

esse assunto, — ele resmunga. 

Hmm… eles devem saber que grande bastardo ele é. O pensamento me 

preocupa. 

Ele inclina-se para me ajudar a levantar e ir até a porta, atrás da 

qual pendura um roupão cinzento. Ele pacientemente me veste como se eu 

fosse uma criança pequena. Eu não tenho a força para erguer meus braços. 

Quando eu estou coberta e respeitável, ele se inclina e me beija suavemente, 

apertando a boca em um sorriso. 

— Para cama, — ele diz. 

Oh… não… 

— Para dormir, — acrescenta tranquilizador quando vê minha 

expressão. 

De repente, ele levanta-me e leva-me enrolada contra seu peito para o 

quarto ao longo do corredor onde, mais cedo hoje, a Dra. Greene me 

examinou. Minha cabeça cai contra o seu peito. 

Estou exausta. Eu não me lembro de alguma vez ter estado mais 

cansada. Puxando para trás o edredom, ele me deita, e ainda mais 

surpreendente, sobe ao meu lado e me segura perto. 

— Durma agora, menina linda, — ele sussurra, e beija o meu cabelo. 

E antes de eu possa fazer um comentário jocoso, eu estou 

adormecida.

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