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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 20


Os ferrões do griever (verdugo) rasgavam a rocha, atirando
pedaços de hera e pedras em todas as direções.
Seus braços se moviam igual as pernas de um escaravelho robô,
alguns com acentuados ferrões em seu caminho para o suporte da parede de
pedra.
Uma luz brilhante no fim do braço de um deles surgia apontando
diretamente para Thomas, e por um instante agora, o flash não parou.
Thomas sentiu a última gota de esperança fugir de seu corpo.
Ele sabia que a única opção restante era correr. Desculpe, Alby,
pensou ele,desvendando o emaranhado espesso de seu peito. Usando a mão
esquerda fortemente para manter a folhagem sobre ele, acabado e preparado
para se mover. Ele sabia que não poderia subir, isso levaria Alby a cruzar
com um griever (verdugo) no caminho. Lá em baixo, por suposição, era
uma opção, a menos se quisesse morrer o mais rápido possível.
Ele teve que ir para o lado.
Thomas estendeu a mão e pegou um ramo de uns 20 metros de
altura a esquerda de onde ele se pendurava. O envolveu em sua mão, e o
puxou fortemente.
Realmente esperou que resultasse, assim como todos os outros.
Uma rápida olhada para baixo revelou que o griever (verdugo) já haviam
encurtado a metade da distância, e estava se movendo ainda mais rápido.
Thomas soltou da corda que era usada em volta do peito e rolou seu
corpo à esquerda, raspando na parede. Antes que sua oscilação, o levasse de
volta para Alby, estendeu a mão para outro ramo, capturando um bem
espesso. Desta vez, ele agarrou com as duas mãos e virou-se para apoiar a
planta de seus pés na parede. Arrastou seu corpo para a direita, tanto
quanto a planta permitia, então logo a soltou e pegou outra. E em seguida,
outra.
Semelhante a macacos trepadores de arvore, Thomas descobriu que
podia se mover mais rápido do que nunca.
Os sons do seu perseguidor continuaram sem pausa, só que agora
era um som, aterrorizante até os ossos somado a quebra e a separação das
rochas.
Thomas foi para a direita várias vezes,antes de se atrever a olhar
para trás.O griever (verdugo) havia alterado seu curso mudou de Alby para ir
diretamente para Thomas. Finalmente, Thomas pensou, alguma coisa está
indo bem. Empurrando com os pés, tão forte como pode, balançando e
balançando circulante, fugiu da horrível coisa.
Thomas não precisava olhar para trás para saber que o griever
(verdugo) estava ganhando terreno a a cada segundo. Os sons o indicavam.
De alguma forma,tinha que voltar à terra, ou tudo se acabaria
rapidamente.
Na troca seguinte, ele deixou a sua mão deslizar um pouco antes de
apertar firmeza. A corda de hera queimou a palma de sua mão, mas havia
escorregado vários metros perto do chão. Ele fez o mesmo para a corda em
seguida. E na próxima.
Três trocas foram feitas mais tarde e a metade do solo no chão do
labirinto.
A dor lancinante queimava até seus braços, sentiu o ardor da pele
em carne viva em suas mãos. A adrenalina correndo pelo seu corpo ajudou a
afastar o medo só devia manter-se em movimento.
Na troca seguinte, a escuridão impediu Thomas de ver uma nova
parede chegando na frente dele até que fosse tarde demais o corredor
terminava se inclinava- para a direita.
Ele bateu de frente contra a pedra, perdendo o controle da corda.
Jogando os braços, Thomas se sacudiu, alcançando e tentando deter
sua queda contra a dura pedra abaixo. No mesmo instante, viu o griever
(verdugo) pelo canto do olho esquerdo. Tinha alterado o seu curso e estava
quase sobre ele, estendendo sua mão e juntando as garras.
Thomas encontrou uma ramificação a meio caminho do do chão e
a segurou, quase arrancando os braços de seus ombros na repentina parada.
Empurrando à parede com os dois pés tão forte como ele podia,
balançando o seu corpo para longe dela justo quando o griever (verdugo)
carregava suas garras e agulhas. Thomas chutou com a sua perna direita,o
acertando bem na garra colada em seu braço. Um estalo agudo revelava uma
pequena vitória, mas qualquer euforia terminou quando ele percebeu que o
impulso de seu balanço agora o levava de volta à terra direto para a parte
superior da criatura.
Pulsando com a adrenalina, Thomas juntou as pernas e empurrou
com toda força contra o peito do griever (verdugo). Assim que ele entrou
em contato com o corpo do griever (verdugo), afundou asquerosamente
poucos centímetros em sua pele borbulhante, chutou com os dois pés a
distância, contorcendo-se para evitar o enxame de agulhas e pinças por
acima vindo de todas as direções. Ele virou o seu corpo para fora e para a
esquerda; em seguida, pulou para a parede do labirinto, tentando conseguir
um outro ramo, as horrendas ferramentas do griever (verdugo) o cortaram e
arranharam-no nas costas. Ele sentiu um ferimento profundo nelas.
Mexendo-se uma vez mais, Thomas encontrou outra planta e a
agarrou com ambas as mãos. Ele pressionou a planta somente o suficiente
para retardá-lo, enquanto escorregou para o chão, ignorando a terrível
queimadura nas mãos. Tão logo seus pés tocaram o chão de pedra sólida, se
soltou, correu apesar do grito de esgotamento de seu corpo.
Um barulho explosivo soou atrás dele, seguido por uma roda,
rachaduras, e zumbido do griever (verdugo). Mas Thomas se recusou a
olhar para trás, sabendo que cada segundo contava. Virou uma esquina do
labirinto e, depois outra.
Batendo com os pés na pedra fugiu o mais depressa possível. Em
algum lugar em sua mente a localizou seus movimentos, na esperança de
viver tempo suficiente para utilizar as informações sendo autorizado a voltar
para a porta novamente.
Direita, então para a esquerda. Abaixo por um longo corredor,
depois à direita novamente.
Esquerda. Direita. Duas esquerdas.
Outro longo corredor. Os sons da perseguição detrás dele não
desistiam ou desbotavam, mas não estava perdendo terreno.
Uma e outra vez ele correu com o seu coração a ponto de explodir
na saída de seu peito. Extremamente ofegante, tentou obter mais oxigênio
para seus pulmões, mas sabia que não iria durar muito tempo. Ele se
perguntava se não seria mais fácil se virar e lutar, sair disso.
Quando dobrou a esquina seguinte, derrapou até parar para ver o
que estava na frente ele. Incontrolavelmente ofegante, parou e olhou.
Três grievers (verdugos) estavam vindo subindo na sua frente,
rolando enquanto seus ferrões revolviam a pedra, vindo direto contra ele.

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