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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 42

Minho acendeu a luz, fazendo com que os olhos embaçados logo
clareassem.
Sombras ameaçadoras vinham das caixas de armas espalhadas ao
redor da mesa e no chão, facas e paus e outros recursos de aspecto ruim
pareciam estar esperando lá, pronta para matar uma vida por si mesmas e
matar a primeira pessoa suficientemente estúpida para se aproximar. O frio
era úmido e o odor mofado só contribuía para a sensação horripilante da
habitação.
- Ali atrás tem um quarto escondido de armazenamento - Minho
explicou, passando por algumas prateleiras e entrando em um canto escuro.
Apenas uns poucos de nós sabemos sobre ele.
Thomas ouviu o crepitar de uma velha porta de madeira e, em
seguida Minho estava arrastando uma caixa de papelão, arrastava-a no chão
e soava como uma faca raspando um osso.
- Coloquei o que servia em cada um dos baús em uma caixa
própria, oito caixas no total. Todas estavam ali dentro.
- Em qual delas? É esta? -Thomas perguntou, ele se ajoelhou ao
lado dela, ansioso para começar.
- É só abrir e ver... cada página esta marcada. Se lembra?
Thomas tirou as tampas até que foram todas abertas. Os mapas da
seção 2 estavam em cima de uma pilha bagunçada. Thomas se estendeu e
puxou um monte.
- Tudo bem, disse ele. Os runners(corredores) vêm sempre
comparando elas todos os dias, olhando para ver se havia um padrão que de
alguma forma ajudaria a encontrar uma saída. Você disse que realmente não
sabia sequer o que estavam procurando, mas seguiam ainda estudando de
todas as formas. Certo?
- Sim, Minho balançou a cabeça,com os braços cruzados. Parecia
que alguém estava prestes a revelar o segredo da vida eterna.
- Bem, Thomas continuou. E se os movimentos das paredes não
tiverem nada a ver com um mapa ou um labirinto ou algo parecido? E se
em vez disso o padrão dizia palavras? Algum tipo de pista que nos ajudaria a
escapar.
Minho apontou para os mapas que estavam nas mãos de Thomas,
deixando escapar um suspiro de frustração. – Amigo, você tem alguma ideia
do quanto tempo, temos estudado essas coisas? Não pense você,que nós não
teríamos notado se dissesse alguma droga palavra?
- Talvez fosse difícil ver a olho nu, apenas comparando um dia,
com o seguinte. E se talvez não se suspeita-se, que vocês tivessem
comparado um dia anterior com seguinte, sem olhar um dia de cada vez?
Newt riu. Tommy, pode não ser o tipo da clareira, mas soava como
se estivesse falando merda pura.
Enquanto ele estava falando, a mente de Thomas estado ainda
girando mais rápida. A resposta estava na mão ... sabia que tinha quase a
alcançado.
Só que era muito difícil colocar em palavras.
- Tudo bem, tudo bem, disse ele, começando novamente. Sempre
teve um Corredor atribuído a uma secção, certo?
- Certo, disse Minho. Ele parecia genuinamente interessado e
disposto a entender.
- E este Corredor de cada dia fazer um mapa, e depois compara
com os mapas de dias anteriores da mesma secção. E se, ao contrário,
assumiu-se que você deve comparar os oito seções entre elas, a cada dia? - A
cada dia um faixa ou um código separado? Você já compararam as seções
entre elas?
Minho coçou o queixo, balançando a cabeça. - Sim, algo assim.
Tentamos ver se elas formavam algo quando a colocávamos juntas... claro
que nós fizemos isso. Tentamos de tudo.
Thomas levantou-se, estudar os mapas que estavam em seu colo.
Ele só podia ver as linhas desenhadas do labirinto na segunda
página através da página que estava em cima dela.
Naquele momento, sabia o que eles tinham de fazer. Ele olhou para
os outros.
- Papel encerado...
- Hã? Minho- perguntou o que...
- Basta confiar em mim. Precisamos de papel de cera e tesoura. E
trouxeram cada marcador preto e lápis que puderam encontrar.
Frypan não estava muito feliz que tiraram uma caixa cheia de rolos
de papel encerado, especialmente quando os fornecimentos foram cortados.
Alegou que esta era uma das coisas que sempre tinha pedido, que
usava para cozinhar. Finalmente tiveram de lhe dizer que precisavam para
convencê-lo a ceder.
Após dez minutos de caça de lápis e marcadores (a maioria tinha
era na habitação do mapa e que tinha sido destruídos no incêndio), Thomas
sentado ao redor da mesa de trabalho no depósito de armas com Newt,
Minho e Teresa. Eles não haviam encontrado nenhuma tesoura, assim que
Thomas havia pego a faca mais afiada que podia encontrar.
- É melhor você fazer isso bem, disse Minho. Sua voz tinha um
tom de alerta, mas seus olhos mostraram algo de interesse.
Newt, se inclinou para frente, colocando os cotovelos sobre a mesa,
como se estivesse à espera de um truque de mágica. - Use-o, Greenie
(Fedelho).
- Ok, Thomas estava ansioso para fazer, mas estava com medo Até
a morte de que acabou não sendo nada. Ele entregou a faca ao Minho, em
seguida, apontou para o papel encerado. Começa a cortar retângulos, mais
ou menos o tamanho dos mapas. Newt e Teresa, vocês podem me ajudar a
pegar o primeiros dez mapas de cada uma das caixas das seções.
- O que é isso, - Tempo de artesanato para crianças? - Disse o
Minho que segurava a faca e observou com desgosto. Por que não nos disse,
que merda estamos fazendo aqui?
- Ele terminou com a explicação, Thomas disse, sabendo que
precisavam apenas ver o que estava imaginando em sua cabeça. Ele se
levantou para ir mergulhar no depósito. Vai ser mais fácil de ensinar-lhes.
Se eu estou errado, estarei errado, e podemos voltar a correr pelo
labirinto como ratos.
Minho suspirou, claramente, irritado, então murmurou algo sob sua
respiração. Teresa tinha ficado em silêncio por um tempo, mas falou dentro
da cabeça Thomas.
Eu acho que o que você está fazendo. É realmente brilhante.
Thomas ficou surpreso, mas tentou esconder isso da melhor
maneira possível. Sabia tinha que fingir que ele não tinha vozes em sua
cabeça...senão os outros pensariam ele era um lunático.
- Só... venha... para... me ajudar, tentou responder, pensando em
cada palavra separadamente, tentando mostrar a mensagem, enviá-la. Mas
ela não respondeu.
- Teresa, disse ele em voz alta. Podem me ajudar- um segundo?
Assentiu com a cabeça em direção ao depósito.
Os dois entraram no pequeno depósito empoeirado e abriu todas as
caixas, pegando pequenas pilhas de mapas de cada uma delas. Voltando à
mesa Thomas descobriu que Minho já tinha cortado vinte pedaços, criando
uma pilha desordenada à direita, com cada novo pedaço que tirava em cima.
Thomas sentou-se e pegou alguns deles.
Ele ergueu um dos papéis contra a luz viu através dele brilho com
um brilho leitoso. Isso era exatamente o que que ele precisava.
Ele agarrou um marcador. - Bem, cada um trace os últimos dez ou
algo assim em um destes pedaços. Certifique-se de escrever as informações
acima para nós podermos identificar a pista do que é. Quando
terminarmos,eu acho que poderemos ver alguma coisa.
- O que...? -Minho começou.
- Basta cortar até que você sangre Newt- ordenou. Eu acho que sei
onde você quer chegar com isso.
Thomas estava aliviado de que alguém finalmente conseguisse
captar a mensagem.
Voltaram para o trabalho, traçando os mapas originais em papel
encerado, um por um, tentando mantê-los limpos e corretos enquanto
apuravam tanto quanto podiam. Thomas usou o lado de uma tira reta de
madeira, como regra, mantendo suas linhas retas. Pronto, havia terminado
cinco mapas,logo depois então, mais cinco. Os demais mantiveram o
mesmo ritmo, trabalhando febrilmente.
Enquanto Thomas era o que desenhava, ele começou a sentir
cacoetes de pânico, um sentimento doentio que o que eles estavam fazendo
era uma perda total tempo. Mas Teresa, sentada ao lado dele, estava
estudando concentrada, sua língua presa no canto da boca enquanto ele
desenhava linhas para cima e para baixo, de um lado a outro. Ele parecia
muito mais confiante de que eles definitivamente estava chegando a algum
lugar.
Caixa por caixa, seção por seção, eles continuaram.
- Eu já tive o suficiente, Newt finalmente anunciou, quebrando o
silêncio. Meu dedos estão ardendo em sangue. Vamos ver se está
funcionando.
Thomas abaixou seu marcador, então flexionou os dedos, à espera
de estar correto a este respeito.
- Ok, me dê os últimos dias de cada seção... faziam pilhas em torno
de mesa, em ordem da Seção 1 para Seção 8. A uma esta aqui..., disse até o
final...- a Oito lá...Apontou para o outro final - passado de oito pontas em
direção à outra extremidade.
Silenciosamente, eles fizeram o que pediu, olhando através do que
eles tinham elaborado as oito pequenas pilhas de papel enceradas, estavam
alinhadas no outro lado da mesa.
Ansioso e nervoso, Thomas levantou uma página de cada pilha,
certificando-se eles estavam todos no mesmo dia, mantendo-as em ordem.
Em seguida, coloque uma acima da outra, de modo que cada um
dos desenhos do labirinto coincidissem com o mesmo dia acima e abaixo
dele, até que ele estava olhando oito seções do labirinto de uma vez. O que
ele viu o surpreendeu. Quase magicamente, como focalizando uma
fotografia, uma imagem se fez.
Teresa soltou um pequeno suspiro.
As linhas se cruzavam umas sobre as outras, subindo e descendo
tantas vezes que Thomas segurou em suas mãos mais parecia uma grade
grosseira. Mas determinadas linhas no meio... formava uma imagem um
pouco mais escura do que as demais. Era sutil, mas era, sem dúvida, estava
lá.
Assentada bem no meio da página, estava a letra F.

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