Minho Thomas e não pararam até que eles estavam na metade
do último beco sem saída da seção 8.
Tiveram um bom tempo- Thomas estava satisfeito com o relógio
de pulseira, e com o céu cinzento passando, porque rapidamente se tornou
claro que as paredes não tinham sido movidas desde o dia anterior. Tudo
estava exatamente igual. Não houve necessidade de fazer o mapeamento ou
tomar notas, a sua única tarefa era chegar ao fim e começar a fazer o seu
caminho de volta, à procura de coisas despercebidas,qualquer coisa. Minho
concedeu um intervalo de 20 minutos e depois estava de volta com ele.
Eles ficaram em silêncio enquanto corriam. Minho havia ensinado
Thomas que falar,desperdiçava energia era preciso se concentrar em seu
ritmo e respiração.
Regulares. Constantes. Dentro, fora.
Dentro, fora. Mais profundo e mais profundo para o labirinto onde
eles iam, apenas com seus pensamentos e sons dos pés batendo contra o
chão de pedra dura.
Na terceira hora, Teresa o surpreendeu, falando em sua mente de
volta para a clareira.
Estamos fazendo progressos, encontramos mais algumas palavras.
Mas nada faz sentido ainda.
O primeiro impulso de Thomas era ignorá-la, negar, uma vez mais
que alguém tinha a capacidade de entrar em sua mente de invadir sua
privacidade. Mas ele queria falar com ela.
- Você pode me ouvir? Perguntou, imaginando as palavras em sua
mente, mentalmente projetando-as em uma maneira que nunca poderia
explicar.
Concentrando-se, ele disse novamente.
- Você pode me ouvir?
- Sim! Ela respondeu. Na verdade mais claramente desta segunda
vez, ela disse.
Thomas ficou surpreso. Tão surpreso que quase parou de correr. -
- Funcionou!
- Eu me pergunto por que podemos fazer isso, gritou em sua
mente. O esforço mental de falar com ela, já estava o esgotando, correndo,
ele sentiu uma dor de cabeça se formando como um nódulo em seu cérebro.
Talvez nós fossemos amantes, disse Teresa.
Thomas tropeçou e caiu. Sorrindo timidamente para Minho, que
estava olhado,sem parar, Thomas levantou-se e o alcançou.. Que era?
Finalmente perguntou.
Sentiu o riso dela, uma imagem aquosa cheia de cor. Isso é tão
estranho, disse ela.
- É como se você fosse um estranho, mas você não é.
Thomas sentiu um arrepio agradável, embora estivesse suando.
Sinto em interromper, mas nós somos estranhos.
- Só pensei que você soubesse, Lembra-se?
- Não seja estúpido, Tom. Acho que alguém alterou o nosso
cérebro, colocaram alguma coisa aí para que pudéssemos fazer esta coisa
telepática. Antes de virmos para cá. O que faz você pensar que já
conhecíamos um ao outro.
- Era algo que se perguntava, pensei que ela provavelmente tinha
razão. Eu esperava isso de qualquer maneira,estava realmente começando a
gostar.
- Cérebros alterados? ele perguntou...Como?
- Eu não sei... alguma memória que eu não consigo entender. Acho
que fizemos algo grande.
Thomas pensou, em como sempre se sentiu ligado a ela, inclusive
quando chegou a clareira. E queria entender um pouco mais e ver o que
dizia.. Do que você está falando?
- Eu gostaria de saber. Eu só estou tentando trocar ideias com você
para ver se sai alguma coisa da sua mente. Thomas pensou no que Gally,
Alby e Ben lhe haviam dito, suas suspeitas de que ela estava contra eles, de
alguma forma, não era alguém em quem confiar.
Ele pensou sobre o que Teresa disse, também a primeira vez que ele
e ela tinham feito tudo isso, de alguma forma.
- Este código tem que significar algo, acrescentou. E o que eu
escrevi no meu braço, malvado é bom.
- Talvez isso não importe, disse ele.
- Talvez encontraremos uma saída. Nunca se sabe.
Thomas fechou os olhos por alguns segundos, enquanto corria,
tentando se concentrar. Uma bolsa de ar parecia flutuar sobre o peito toda
vez que eles falavam, um inchaço que metade o aborrecida,e metade o
animava. Seus olhos voltaram a abrir, quando percebeu que talvez ela
pudesse ler seus pensamentos, mesmo que ele não estivesse tentando se
comunicar.
Ele esperou por uma resposta, mas não veio nenhuma. - Você ainda
está aí? Ele perguntou.
- Sim, mas isso sempre me dá uma dor de cabeça.
Thomas ficou aliviado ao saber que ele não era único. Minha
cabeça dói também.
- Bem, ela disse. Até logo.
- Não, espere! Não queria sair, estava ajudando o tempo passar. -
Fazendo a corrida mais fácil de alguma forma.
- Adeus, Tom. Eu vou te avisar se decodificarmos algo.
- Teresa. E sobre o que você escreveu no seu braço?
Demorou alguns segundos. Nenhuma resposta.
- Teresa?
Ela tinha ido embora. Thomas sentiu como se a bolha de ar no
peito tivesse estourado, liberando as toxinas do seu corpo. Sua dor de
estômago, e o pensamento de correr o resto do dia de repente o deprimiu.
De alguma forma, queria dizer a Minho sobre como ele e Teresa
podiam falar, compartilhar o que estava acontecendo antes que sua mente
explodisse.
Mas ele não ousou. Contar toda a situação da telepatia não parecia
ser a melhor das ideias. Tudo era muito raro agora. Thomas baixou a cabeça
e inalou uma respiração longa e profunda.
Apenas mantinha sua boca fechada e continuava correndo.
Duas pausas depois, Minho, finalmente desacelerou para uma
caminhada enquanto iam por um longo corredor que terminava em uma
parede. Ele parou e sentou-se contra o bloqueio sem saída. A hera era
especialmente grossa lá, tornando o mundo mais verde e exuberante,
obscurecendo a pedra e impenetrável.
Thomas se juntou a ele no chão e pulou sobre o seu modesto
almoço de sanduíches e frutas fatiadas.
- É isto disse Minho após sua segunda mordida. Nós já
percorremos a seção inteira. Surpresa, surpresa, não há saídas.
Thomas já sabia, mas ouvir isso fez seu coração se afundar ainda
mais. Sem mais uma palavra sua ou do Minho, terminou sua refeição e se
preparou para explorar. Para encontrar algo de reconhecesse.
Durante as horas seguintes, ele e Minho inspecionaram o terreno,
se atrapalhou ao longo das paredes, subiram na hera em diferentes pontos.
Eles não encontraram nada, e Thomas ficou cada vez mais
desanimado.
A única coisa interessante era outros desses sinais estranhos em que
se lia o Mundo em Catástrofe, Departamento de Experimentação da Zona
Morta. Minho nem sequer lançou um segundo olhar.
Comeram outro almoço, e buscaram um pouco mais. Eles não
encontraram nada, e Thomas estava começando a ficar preparado para
aceitar isso, o inevitável, que não havia nada para encontrar. Quando
estavam perto de fechar o tempo na parede, começou a procurar sinais de
grievers (verdugos), sendo golpeados por uma indecisão glacial em cada
esquina. Ele e Minho sempre mantinha firmemente facas pequenas em suas
mãos.
Mas nada apareceu até quase meia-noite Minho viu um griever
(verdugo) desaparecer perto de um canto na frente deles, e nunca mais
voltou.
Trinta minutos mais tarde, Thomas viu outro fazer a mesma coisa.
Uma hora depois disso, veio outro griever (verdugo) correndo ao longo do
labirinto ao lado deles, e nem sequer parou.
Thomas quase entrou em colapso a partir da súbita onda de terror.
Ele e Minho o seguiram.
- Acho que eles estão brincando com a gente, disse um tempo
depois, Minho.
Thomas percebeu que ele tinha desistido da busca pelas paredes e
estava com a cabeça voltada de frente para a clareira que fazia um caminho
sombrio.
Assim como ele olhou, sentiu que era como o que Minho via
também.
- O que você esta pensando? Perguntou Thomas.
O encarregado suspirou. - Eu acho que os criadores querem que a
gente saiba que há não há saída. As paredes nem sequer se movem mais, é
como se tudo isso tivesse sido apenas um jogo estúpido e que era hora de
terminar. E eles querem que voltemos e falemos para os outros habitantes
da clareira. Quanto você quer apostar que, quando retornarmos nos
encontraremos com um griever (verdugo) que pegou um deles igual á noite
anterior? Eu acho que Gally estava certo, eles só vão nos manter para nos
matar.
Thomas não respondeu, sentindo a realidade do que Minho disse.
Qualquer esperança que houvera sentido antes, quando eles haviam se posto
em caminho havia caído no chão há muito tempo.
- Só vamos voltar para casa! Minho disse, cansado.
Thomas odiava admitir a derrota, mas ela balançou a cabeça
concordando. O Código parecia sua única esperança agora, e decidiu se
dedicar a isso.
Ele e Minho silenciosamente fizeram seu caminho de volta para a
clareira.
Eles não viram outro griever (verdugo) durante todo o caminho.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Capitulo 44
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
às 13:29
Marcadores: Maze Runner
0 Comments:
Postar um comentário