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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 5


Eles terminaram na parte de trás de Homestead, isso era o que
Chuck chamava a estrutura inclinada de madeira e janelas -em uma sombra
escura entre o e da parede edifício de pedra atrás dela.
- Para onde estamos indo? Perguntou Thomas, ainda sentindo o
peso de ver as paredes perto pelo pensando no labirinto, na confusão,no
medo. Disse a si mesmo para parar ou iria enlouquecer.
Tentando captar o senso de normalidade, fez uma fraca tentativa de
uma piada. Se você estiver procurando por um beijo de boa noite, esqueça.
Chuck não perdeu o ritmo.
- Cale a boca e fique por perto.
Thomas suspirou e encolheu os ombros antes de seguir os jovens
sobre a parte posterior do edifício. Na ponta dos pés foram até chegar a
uma pequena janela empoeirada, um feixe de luz brilhava suave através da
pedra e da hera. Thomas ouviu alguém se movendo em seu interior.
- No banheiro, sussurrou Chuck.
- Por quê? A fio escarlate da preocupação passava na pele de
Thomas.
- Adoro fazer isso para os habitantes.
Isso me dá um grande prazer, antes de dormir.
- Fazer o quê? Algo em Chuck disse Thomas, não soava nada bem.
Talvez devesse...
- Cale a boca e assista. Chuck tranquilamente escalou uma grande
caixa de madeira que estava colocada logo abaixo da janela. Ele se inclinou
com a cabeça para se colocar logo abaixo de onde a pessoa no interior seria
capaz de vê-lo.
Em seguida, estendeu a mão e bateu ligeiramente no vidro.
- Isso é besteira, disse Thomas em voz baixa. Não poderia haver
pior momento para fazer uma piada, Newt ou Alby poderiam estar lá. Não
quero ter problemas... Acabei de chegar!
Chuck reprimiu uma risada colocando a mão à boca. Ignorando
Thomas, estendeu a mão e bateu na janela.
Uma sombra cruzou a luz, então a janela se abriu. Thomas passou a
se esconder, pressionando a si mesmo na parte traseira do edifício, o mais
rápido que pôde. Simplesmente não podia acreditar que tinha sido levado a
desperdiçar uma piada sobre alguém. O ângulo de visão a partir da janela o
protegia no momento mas sabia que ele e Chuck seriam vistos se ele que
estava ali aparece-se com a cabeça para fora para obter uma melhor visão.
- Quem é! Gritou o rapaz que estava no banheiro, sua voz era
áspera e misturada com ira. Thomas teve que segurar um suspiro, quando
ele percebeu que era Gally agora ele já reconhecia a sua voz.
Sem prévio aviso, Chuck enfiou a cabeça para fora da janela e
gritou a plenos pulmões. Um forte golpe de dentro revelou que o truque
havia funcionado e a ladainha de palavrões, em seguida, os fez pensar que
Gally não estava muito feliz com isso.
Thomas foi tomado de uma estranha mistura de horror e vergonha.
- Eu vou matar você, cara pelada! gritou Gally, mas Chuck já estava
fora da caixa e correndo para a clareira. Thomas gelou quando ouviu Gally
abrir a porta por dentro e sair correndo para fora do banheiro.
Thomas finalmente saiu de seu estado de torpor e se foi logo atrás,
de seu novo- e único amigo. Havia virado a esquina justo quando Gally
chegou gritando fora de Homestead, parecendo uma besta feroz perdida.
Imediatamente apontou para Thomas. - Vem aqui! - Ele gritou.
O coração de Thomas se afundou em sinal de rendição. Tudo
parecia indicar que iria receber um soco no rosto. - Não foi eu, eu juro- ele
disse, embora ainda estivesse de pé, o tamanho do garoto enquanto crescia e
se deu conta que Que não deveria ficar tão aterrorizado depois de tudo.
Gally não era tão grande, Thomas na realidade podia segurá-lo se
tivesse que fazer.
- Não foi você? Gally rosnou. Ele calmamente se aproximou de
Thomas e parou na frente dele. Então, como você sabe que algo não era
feito?
Thomas não disse nada. Ele estava definitivamente incomodado,
mas não com tanto medo,como no momento anterior.
- Eu não sou um idiota, Greenie (Fedelho) - cuspiu Gally. - Eu vi a
cara gorda do Chuck na janela.
Ele apontou novamente, desta vez diretamente no peito de
Thomas. É melhor você se decidir rapidamente a quem você quer como
amigo e a quem que você quer como inimigo, você está me ouvindo? Uma
piada mais parecida com essa, sem se importar se sua ideia fosse estúpida ou
não, e aqui vai correrá sangue.
Você tem amigos, novato? Mas antes que Thomas pudesse
responder Gally já tinha virado para ir embora.
Thomas queria apenas este episódio fosse embora. - Desculpe, ele
murmurou, fazendo uma cara que soava muito estúpida.
- Te conheço, disse Gally sem olhar para trás. Eu te vi na
transformação, e eu vou descobrir quem você é.
Thomas observou como o agressor desapareceu de novo para na
Homestead.
Não lembrava muito, mas algo lhe dizia para que nunca ter de
aborrecer alguém com tanta força. Ele ficou surpreso o quanto ele
realmente odiava o tipo. Na verdade, Na verdade realmente o odiava. Ele se
virou para ver Chuck lá de pé, olhando para baixo, claramente perturbado.
- Obrigado, amigo. Desculpe... se eu soubesse que fosse Gally,
nunca o teria feito, eu juro.
Surpreendo a si mesmo, Thomas riu. Uma hora atrás, ele pensava
que nunca ouviria um som como este sair de sua boca.
Chuck olhou ao redor e Thomas lentamente abriu um sorriso
desconfortável.
- O quê?
Thomas negou com a cabeça. - Não sinta.
Sim... se eu o merecesse, e eu nem sequer sei o que é um shank
(trolha).
Isso foi incrível. Ele se sentia muito melhor.
Um par de horas mais tarde, Thomas estava deitado em um saco de
dormir ficou junto a Chuck em uma cama de capim perto dos jardins. Era
um grande campo que não tinha visto antes, quando alguns do grupo
escolheram como ponto de dormir. Thomas pensou que era estranho, mas
aparentemente não parecia haver espaço suficiente em Homestead. Pelo
menos fazia calor.
O qual o fez pensar pela enésima vez onde eles estavam. Sua mente
tinha tido um momento difícil para captar os nomes de lugares, países ou
governantes ou lembrar, como se organizava o mundo. E nenhum dos
filhos na clareira não tinham nem ideia, ou pelo menos se tivessem não
compartilhavam.
Ele ficou em silêncio por mais tempo, olhando as estrelas e ouvindo
leve zumbido de várias conversas que foram obtidas durante a clareira. O
sono se sentia a quilômetros de distância, e ele não conseguia livrar-se do
desespero e o pessimismo que atravessava o seu corpo e a sua mente, a
alegria temporária da piada de Chuck para Gally havia desaparecido há
muito tempo. Tinha sido um interminável e estranho dia.
Era assim tão... estranho. Lembrou-se de um monte de pequenas
coisas da vida: comer, vestir, estudar, brincar, imagens gerais da composição
do mundo. No entanto, qualquer detalhe que poderia preencher a imagem
para criar uma memória verdadeira e completa e havia desaparecido de
alguma forma. Era como assistir a um imagem através de um pé de água
barrenta. Mais do que qualquer outra coisa, talvez, se sentia triste....
Chuck interrompeu seus pensamentos.
- Bem, Greenie (Fedelho), você sobreviveu ao primeiro dia
- Dificilmente.
Não agora, Chuck, queria dizer. Não estou de bom humor.
Chuck se levantou - para inclinar-se sobre no cotovelo, olhando
para Thomas. - Você vai aprender muito nos próximos dias, e começar a se
acostumar com as coisas. Legal né ?
- Hum, sim, legal, eu acho. Onde é que vinham todas essas palavras
e frases estranhas e, afinal? Parecia como se eles tivessem qualquer outro
idioma e tivesse se fundido com o seu.
Chuck caiu com um som pesado. Eu não sei... Eu só estive aqui um
mês. Lembra-se?
Thomas se perguntava se Chuck, sabia mais do que aparentava. Era
um cara esquisito, engraçado, e parecia inocente, mas o que poderia se
dizer?
Realmente era tão misteriosos quanto tudo na clareira.
Alguns minutos se passaram, e Thomas sentiu o dia finalmente
alcançá-lo, uma ponta de sono cruzava sua mente.
Mas, como uma mão que estivesse empurrando o seu cérebro e, em
seguida, logo se ia, um pensamento lhe veio á cabeça.
Um que não esperava, e ele não tinha certeza de onde ele veio.
De repente, da clareira, as paredes do labirinto... tudo parecia
familiar.
Cômodo. Uma onda de tranquilidade espalhou-se através de seu
peito, e pela primeira vez desde que se encontrava ali, não sentia que a
clareira era o pior lugar no universo.
Calmo, sentiu os olhos se ampliarem, sua respiração parou por um
longo tempo.
O que aconteceu? Pensou. O que mudou?
Ironicamente, a sensação de que as coisas iriam ficar bem, lhe
causavam um pouco de desconforto.
Sem compreender todavia como, ele sabia o que tinha que fazer.
Não entendia. A sensação de epifania era estranha, estrangeira e familiar ao
mesmo tempo.
Mas se sentia... bem.
- Eu quero ser um daqueles caras que vão lá fora, disse ele em voz
alta, sem saber se Chuck ainda estava acordado. Quero ir para dentro do
labirinto.
- Hã? Foi a resposta de Chuck. Thomas pôde ouvir um tom de
raiva em voz.
- runners, disse Thomas, desejando saber de onde vinha. O que seja
que estejam fazendo lá fora, eu também quero fazer.
- Não faço ideia do que você esteja falando, murmurou Chuck, -vai
dormir e ele capotou de sono.
Thomas sentiu uma nova onda de confiança, embora ele realmente
não soubesse o que estava falando. - Eu quero ser um corredor.
Chuck se virou e levantou-se em seu cotovelo. - Pode esquecer esse
seu pequeno devaneio por agora.
Thomas se perguntou o porquê da reação de Chuck, mas seguiu em
frente. - Não tente...
-Thomas. Novato. Meu novo amigo.
Esqueça isso.
- Eu vou dizer de manhã a Alby. - Um corredor, pensou Thomas.
Eu nem sequer sei o que isso significa.
Será que fiquei completamente louco?
Chuck dormiu com um sorriso. - Você é um pedaço de merda. -Vá
dormir. Mas Thomas não conseguiu. - Há algo lá fora... que parece
familiar.
- Volte... a... dormir.
Em seguida, esse pensamento tomava conta de Thomas, quando
sentiu como se várias peças de um puzzle (quebra cabeças) houvessem se
reunido. Não sabia qual seria a imagem final, mas as palavras seguintes,
quase fizeram com que ele pensasse ter vindo de outra pessoa.
Chuck, eu... acredito ter estado aqui antes.
Ele ouviu o seu amigo se sentar, tomando fôlego. Mas Thomas se
virou e se recusou a dizer outra palavra, preocupado com a desordem que
teve com que este novo sentido o tivesse encorajado, erradicando a calma
tranquilizadora que enchia o seu coração.
O sono chegou e com muito mais facilidade do que ele esperava.

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