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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Capitulo 31

Eu não era a única que tinha chegado a essa brilhante conclusão. Quando a Corte Moroi acordou nós estávamos a várias horas em nossa viagem, Lissa também estava a juntar todos os pedaços no quarto dela, enquanto se preparava para dar o seu discurso pré-eleitoral. Ela tinha pensado em todos os argumentos que eu tinha, e mais alguns — como a forma frenética que Daniella havia estado de que Adrian poderia estar implicado comigo, o que sem dúvida, desvendou um plano cuidadosamente planeado. Havia também a oferta de Daniella de seu primo advogado, Damon Tarus, me defender.

Será que realmente ajudou? Ou será que Damon subtilmente trabalhou para diminuir a minha defesa? O envolvimento brusco de Abe poderia ter sido uma bênção.

O coração de Lissa batia rapidamente enquanto ela torcia o cabelo em um coque. Ela preferia usar esticado, mas pensou que para o próximo evento, ela devia colocar uma aparência mais digna. Seu vestido era de seda marfim fosco, de mangas compridas e com pregas, o comprimento era até ao joelho. Alguns podiam pensar que o vestido daquela cor aparentavam ser de uma noiva, mas quando eu vi ela no espelho, eu sabia que ninguém iria cometer esse erro. Ela parecia luminosa. Radiante. Majestosa.

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— Não pode ser verdade, — disse ela, completando a sua aparencia com brincos de pérolas que pertenceram a sua mãe. Ela compartilhou sua teoria com Christian e Janine, que estavam com ela agora, e tive uma pequena esperança de que eles lhe dissessem que ela era louca. Eles não fizeram isso.

— Faz sentido, — disse Christian, com nenhum de seus sarcasmos habituais.

— Não há qualquer prova concreta ainda, — minha mãe disse, sempre prática. — Muitas coisas circunstanciais. —

— Tia Tasha verificou com Ethan para ver se Daniella estava lá na noite do assassinato, — disse Christian. Ele fez uma ligeira careta, ainda não estava contente por sua tia ter um namorado. — Daniella não estava nas listas oficiais, mas a tia Tasha preocupa-se por algumas coisas poderem ter sido alteradas. —

— Isso não me surpreende. Mesmo assim, colocando Daniella lá na hora certa constrói o caso, mas ainda não é uma prova concreta. — Minha mãe deveria ter sido uma advogada. Ela e Abe poderiam ter aberto um escritório de advocacia em conjunto.

— São mais provas do que as que eles têm sobre a Rose! — Lissa exclamou.

— Além da estaca, — Janine lembrou. — E as pessoas estão mais dispostas a acreditar nas evidências claras sobre Rose, do que a senhora Daniella Ivashkov. —

Lissa suspirou, sabendo que era tudo verdade. — Se apenas Abe pode falar com os alquimistas. Nós precisamos saber o que eles sabem. —

— Ele irá fazer isso, — disse minha mãe com confiança. — Isto pode apenas levar tempo. —

— Nós não temos tempo! — A virada dramática dos acontecimentos deu ao espírito uma boa oportunidade de escurecer a sua cabeça e, como sempre, tentei puxar a escuridão de Lissa. Você pode achar que eu aprendi a lição depois de Victor, mas bem… velhos hábitos. Eles vêm em primeiro lugar.

— Marie Conta e Rufus Tarus são os únicos candidatos à esquerda! Se ele vencer, Daniella vai continuar a ter muita influência. Nós nunca poderemos provar a inocência de Rose então. —

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Ariana falhou no último teste e veio como um grande golpe para todos, esmagando um futuro que Lissa tinha pensado na pedra. Sem Ariana, os resultados não pareciam bons. Marie Conta não era pessoa favorita da Lissa, mas Lissa sentiu que iria ser um governante muito melhor do que Rufus. Infelizmente, a família Conta tinha ficado quieta na política nos últimos anos, dando-lhes menos aliados e amigos. Os números estavam se inclinando perigosamente para o Rufus. Foi frustrante. Se conseguíssemos levar Jill lá, Lissa podia votar, e um Conselho de doze, mesmo um voto podia ser poderoso.

— Temos tempo, — minha mãe disse, calmamente. — Não haverá votação hoje, não com a controvérsia que você colocou. E para cada dia da eleição está atrasado, temos uma outra hipótese de construir o nosso caso. Estamos próximos. Podemos fazê-lo. —

— Nós não podemos dizer a Adrian sobre isso, — advertiu Lissa, que se deslocava em direcção à porta. Era hora de ir.

O sorriso de Christian voltou. — Isso, — ele disse, — é algo que todos podemos concordar. —

O elaborado salão de baile — mais uma vez fez-se de sala do Conselho, por razões de tamanho — parecia um show de rock. As pessoas estavam lutando por lugares no interior. Alguns, percebendo que era inútil, haviam acampado em frente ao prédio, estilo piquenique. Alguém felizmente teve a brilhante ideia de ligar um sistema de som com alto-falantes ao ar livre para que aqueles que não estavam ainda podiam ouvir o processo. Guardiões atravessaram a multidão, tentando conter o caos piquenique em especial quando os candidatos chegaram.

Marie Conta tinha aparecido um pouco antes de Lissa, e mesmo se ela era o candidato menos provável, ainda havia rugidos e ondas de entusiasmo na multidão. Guardiões apressadamente — e grosseiramente, se necessário — afastar a gentalha para trás de modo que ela pudesse passar. Esta atenção teve de ser assustadora, mas Marie não o mostrou. Ela caminhou orgulhosamente, sorrindo para os adeptos e não adeptos também. Ambas, Lissa e eu, recordamos as palavras de Christian: Você é uma candidata a rainha. Age como tal. Você merece isso. Você é a última Dragomir. Uma filha da realeza.

E isso foi exactamente como ela se comportou. Era mais do que Christian tinha pedido também. Agora que ela passou nos três testes, a gravidade dos procedimentos antigos que ela estava entrando continuou a crescer. Lissa entrou, de cabeça erguida. Eu não pude ver seu corpo todo, mas eu reconheci a sensação de sua caminhada: graciosa, majestosa. A plateia adorou, e ocorreu-me que este particular grupo

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verbal era porque muitos não eram da realeza. Os que estavam reunidos lá fora, eram Moroi comuns, aqueles que vieram realmente por a amar.

— Herdeira de Alexandra! —

— Traz de volta o dragão! — Para alguns, simplesmente era o suficiente gritar o nome dela, adicionando títulos de uma heroína de um velho conto popular russo, que compartilhava o mesmo nome: — Vasilisa a Brava! Vasilisa a Bela! —

Eu sabia que ninguém poderia adivinhar o medo que ela sentia por dentro. Ela era muito boa. Christian e minha mãe, que tinham inicialmente ladeado ela, saindo como um só, deixando Lissa andar alguns passos à frente. Não havia dúvida da posição e autoridade de Lissa. Ela pegou cada etapa com confiança, lembrando que seu avô também tinha andado neste caminho. Ela tentou dar um sorriso a multidão que foi ao mesmo tempo digna, mas verdadeiro. Deve ter funcionado, porque ele se tornaram mais selvagens. E quando ela fez uma pausa para comentar sobre uma bandeira de um dragão, que um homem havia pintado de apoio, o artista quase desmaiou por alguém como ela ter notar e elogiado ele.

— Isto é sem precedentes, — observou minha mãe, uma vez que eles tinham entrado com segurança. — Nunca houve este tipo de participação. Nem certamente, durante a última eleição. —

— Porquê tão grande desta vez? — perguntou Lissa, que estava tentando conseguir controlar sua respiração.

— Porque há muitas sensações, entre o assassinato e você atrapalhar a lei. Isso e… bem, e a maneira como você consegue ganhar os corações de todos os não-reais lá fora. Os dhampirs também. Há um sinal de um dragão em uma das nossas salas de café, você sabe. Eu até acho que alguns da realeza te amam, embora talvez seja apenas para ofender a família com quem estão brigando. Mas falando sério? Se isto fosse até a totalidade das pessoas e não só o Conselho — e bem, se fosse uma votação que tu estavas elegível — eu acho que você ganharia. —

Lissa fez uma careta, mas depois acrescentou com relutância…

— Honestamente? Eu acho que nós deveríamos ter votos populares para os nossos líderes. Todos os Moroi devem votar, e não apenas um punhado de famílias da elite. —

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— Cuidado aí, princesa, — brincou Christian, abraçando a cintura dela. — Isso é o tipo de fala para iniciar outra revolução. Uma coisa de cada vez, ok? —

A multidão do salão não era tão louca quanto o exterior — mas foi muito perto. Os guardiões estavam prontos para os números desta vez e tinham a certeza de manter um controle rigoroso desde o início.

Mantiveram-se numa contagem apertada de quantos eram permitidos na sala e pararam disputas de reais e não reais. Ainda era assustador, e Lissa se lembrou várias vezes que estava neste papel para me ajudar. Por mim, ela iria suportar tudo, até a fanfarra. Desta vez, felizmente, Lissa foi levada muito rapidamente para o quarto á frente, onde três cadeiras de frente para a multidão haviam sido colocadas para os candidatos. Rufus e Marie já estavam sentados, falando em voz baixa com alguns membros de sua família. Guardiões estavam ao seu redor. Lissa sentou-se sozinha, é claro, mas acenou para os guardas de perto quando Tasha se aproximou.

Tasha estava agachada ao lado de Lissa, falando baixo e mantendo um olhar atento sobre Rufus, enquanto este falava com alguém.

— Más notícias. Bem, dependendo do ponto de vista. Ethan diz que Daniella estava lá naquela noite. Ela e Tatiana se encontraram sozinhas. Ele não percebe que não haviam sido colocado nos registos. Alguém escreveu até o nome de todos os guardiões de plantão, mas ele jura que viu Daniella mesmo. —

Lissa estremeceu. Secretamente, ela esperou — até orou — de que ela tinha cometido um erro, que certamente a mãe de Adrian não poderia ter feito isso. Ela deu um aceno rápido para mostrar que compreendeu.

— Me desculpe, — disse Tasha. — Eu sei que você gostava dela. —

— Acho que estou mais preocupada com Adrian. Eu não sei como ele vai lidar com isto. —

— Difícil, — disse Tasha sem rodeios. Depois do que ela passou com os pais de Christian, ela sabia melhor do que ninguém o que era ter a família te traindo.

— Mas ele irá passar por isso. E assim que nós pudermos colocar toda essa evidência para a frente, poderemos ter Dimitri e Rose de volta. —

Estas palavras encheram Lissa de esperança, fortalecendo-a.

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— Eu sinto muita falta dela, — ela disse. — Eu queria que ela já estivesse aqui. —

Tasha lhe deu um sorriso simpático e deu um tapinha no ombro dela.

— Em breve. Eles estarão de volta em breve. Basta passar por isto por agora. Você pode fazer isso. Você pode mudar tudo. —

Lissa não estava muito certa sobre isso, mas Tasha correu para se juntar aos seus — amigos activistas — e foi substituída por — Daniella.

Ela veio conversar com Rufus, oferecendo apoio e amor familiar. Lissa não pode suportar olhar para a mulher e se sentiu ainda pior quando Daniella falou com ela.

— Eu não tem certeza de como você se envolveu com isto, querida, mas boa sorte. — O sorriso de Daniella pareceu sincero, mas não havia nenhuma questão que candidata apoiava. Sua expressão doce se virou para preocupação.

— Você já viu Adrian? Pensei que ele estaria aqui. Eu sei que os guardiões o deixariam entrar. —

Excelente pergunta. Lissa não o havia visto nos últimos dias ou algo assim.

— Eu também não. Talvez ele tenha apenas se atrasado. Fazendo seu cabelo ou algo assim. — Esperemos que não se passou da cabeça em algum lugar.

Daniella suspirou. — Espero que sim. —

Ela saiu, se sentando na plateia. Mais uma vez, o pai de Adrian direccionou a sessão, e após várias falsas partidas, a sala se aquietou.

— Na última semana, — Nathan começou, falando em um microfone, — muitos candidatos dignos tomaram os testes necessários para governar o nosso povo. Antes de nos sentar os três finalistas: Rufus Tarus, Marie Conta e Vasilisa Dragomir. — O tom de Nathan soou mais de desagrado no último nome, mas, até agora, a lei iria deixá-la dar-lhe o discurso. Depois disso, a inconsistência da lei iria chutar, e todo o inferno iria ser solto.

— Estes três têm mostrado que eles têm a capacidade de governar, e como seu último acto, antes da votação, cada um falará sobre seus planos para o nosso povo. —

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Rufus foi primeiro, oferecendo exactamente o tipo de discurso que eu tinha esperado. Ele jogou com os medos Moroi, prometendo formas extremas de protecção — mais do que envolver dhampirs porém não entrou em muitos detalhes.

— Nossa segurança deve ser a nossa prioridade, — ele proclamou. — Com todo o custo. Será que vai ser difícil? Sim. Haverá sacrifícios? Sim. Mas as nossas crianças não valeram a pena? Não nos preocupamos com elas? —

Trazer o tema dos filhos era apenas baixo, eu decidi. Pelo menos ele tinha deixado de fora os filhotes. Ele também usou truques políticos sujos, difamar seus rivais. Marie foi principalmente por a falta de actividade da família. Lissa, no entanto, foi um grande alvo. Ele empurrou sua idade, o perigo de espírito, e o facto de ela estar lá, foi em primeiro lugar uma violação da lei.

O discurso de Marie era muito mais profundo e detalhado. Ela expôs planos muito explícitos em todos os tipos de questões, a maioria dos quais eram razoáveis. Eu não concordei com tudo que ela disse, mas ela era claramente competente e não se baixaria a ela própria para zombar de seus rivais.

Infelizmente, ela não era tão carismática como Rufus, e era uma triste verdade que isso poderia fazer uma grande diferença. Seu monótono fecho se resumiu não só ao discurso dela, mas também sua personalidade.

— Essas são as razões pelas quais eu deveria ser rainha. Espero que tenham gostado desta conversa e de votar em mim quando chegar a hora. Obrigada. —

Ela sentou-se abruptamente. A vez de Lissa finalmente chegou. De pé diante de seu microfone, de repente ela viu o sonho do cálice, onde ela vacilaria na frente do Conselho. Mas não, esta era a realidade. Ela não ia falhar. Ela seguiria em frente.

— Somos um povo em guerra, — ela começou, a voz alta e clara. — Fomos atacados constantemente, mas não apenas por Strigoi. Por um outro. Fomos divididos. Nós lutamos uns com os outros. Família contra a família. Realeza contra não-realeza. Moroi contra dhampir. É claro que os Strigoi estão a apanhar-nos. Eles estão menos unidos atrás de um objectivo: matar. —

Se eu estivesse sentada lá, na audiência, eu teria sido inclinada para a frente, de boca aberta. Como tal, havia muita gente lá para fazer

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isso por mim. Suas palavras foram voláteis. Chocante. E absolutamente cativante.

— Nós somos um povo, — ela continuou. — Moroi e dhampir iguais. — Sim, teve alguns suspiros também. — E a impossibilidade para cada única pessoa conseguir o que quer, ninguém vai fazer nada se nós não nos unirmos e encontrar formas de centrar no meio meio, mesmo se ele significa fazer escolhas difíceis. —

Então, extraordinariamente, ela explicou como isso poderia ser feito. É verdade, ela não tinha tempo para dar detalhes sobre cada problema em nosso mundo, mas falou dos grandes. E ela conseguiu fazer isso de uma maneira a não ofender ninguém tão mal. Afinal, ela estava certa em dizer nem todos podem conseguir o que querem. Ainda, ela disse sobre como os damphirs eram nossos melhores gerreiros — e seria melhor com uma voz mais forte. Ela falou sobre como os não-reais precisavam de uma voz melhor também — mas não em custar a perda da exaltação na linha real que definia nosso povo. Finalmente, ao entrar no assunto de treinar os morois a se defenderem sozinhos, ela enfatizou a importância — mas não como uma obrigação nem como o único método que precisava ser explorado.

Sim, ela deu algo a todos e fez isso lindamente e carismaticamente.

Era o tipo de discurso que poderia fazer as pessoas segui-la em qualquer lugar. Ela concluiu — Nós temos sempre que misturar o velho com o novo. Nós temos mantido magia ao lado de tecnologia. Realizamos estas sessões com pergaminhos e com isto. —

Ela sorriu e bateu em seu microfone. — Isso é como nós sobrevivemos. Nos agarramos a nosso passado e abraçamos o nosso presente. Levamos o melhor de tudo isso e crescemos mais fortes. Isso é como nós sobrevivemos. Isso é como vamos sobreviver. —

Silencio encontrou sua conclusão — e em seguida, os gritos começaram. Na verdade, eu ouvi o barulho de fora no gramado, antes de começar dentro.

Pessoas que eu teria jurado que apoiavam outras estavam praticamente em lágrimas, e eu não tinha esquecido que a maioria das pessoas que eu tinha visto nesta sala eram reais. Lissa queria se explodir em lágrimas, mas ao invés ela levou bravamente. Quando ela sentou-se finamente, e a multidão silenciou, Nathan retomou o seu papel.

— Bem — ele disse. — Esse foi um discurso muito bonito, um que todos nós gostamos. Mas agora, chegou o momento de o Conselho votar

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no nosso próximo líder e, por lei somente dois candidatos estão prontos para essa posição: Rufus Tarus e Marie Conta. —

Dois Moroi, cada uma das famílias Tarus e Conta, veio para a frente para se juntar seus respectivos candidatos. O olhar de Nathan caiu sobre Lissa, que havia subido, como os outros, mas ficou sozinho. — De acordo com as leis eleitorais — leis estabelecidas desde o início do tempo — cada candidato deve dirigir ao Conselho, acompanhado por alguém de sua linhagem, a fim de mostrar a força da família e da unidade. Você tem alguma dessas pessoas? —

Lissa encontrou seus olhos com firmeza. — Não, Sr. Ivashkov. —

— Então eu temo que sua parte neste jogo está acabada, Princesa Dragomir. — sorriu. — Você pode sentar-se agora. —

Yup. Isso foi quando o mundo desabou.

Eu sempre ouvi a expressão — E a multidão vai à loucura! — Agora, eu vi isso na carne. Metade do tempo, eu não poderia sequer acompanhar quem estava gritando ou apoiando o que. As pessoas discutiam em grupos e um a um. Um par de jeans Moroi desafiou qualquer pessoa bem-vestida que poderiam encontrar, operando sob as premissas irracionais que ninguém na roupa bonita deve ser real e que todos os membros da realeza odiavam Lissa. A devoção a ela era admirável. Arrepiante, mas admirável. Um grupo da família Tarus ficou cara a cara com um grupo de Conta, olhando preparado para qualquer uma gangue de luta ou uma dança. Essa foi uma das duplas mais bizarra de todas, pois aquelas duas famílias foram os únicos que devem estar em total acordo sobre qualquer coisa.

Sem para isso foi. As pessoas lutaram sobre se Lissa devia ser elegível para a votação. Eles lutaram por ter uma sessão para alterar a lei livros direito naquele momento. Alguns disputavam coisas que eu nunca sequer ouvi falar antes. A pressa dos guardiões da porta me fez pensar a multidão lá fora estava tentando quebrar para entrar. Minha mãe estava entre a defesa, e eu sabia que ela estava certa: não havera votação hoje, não com esta anarquia. Eles têm que fechar a sessão e tentar outra vez amanhã. Lissa olhou para a multidão, sentindo-se insensível e incapaz de acompanhar toda a atividade. Seu estômago torcia como algo claro para ela. Todo esse tempo, ela jurou que ia respeitar a dignidade da tradição da eleição. Contudo, foi por causa dela tudo o que as coisas estavam agora, nada mas dignas. Foi tudo culpa dela. Então, seus olhos caíram sobre uma pessoa sentada em um canto de trás, longe da confusão. Ekaterina Zeklos. A ex-rainha velha chamou a atenção de Lissa — e piscou.

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Eu desapareci da sala, não necessitando de ver mais da discussão. Voltei para o carro de passeio, um novo pensamento na minha cabeça. As palavras de Lissa queimavam em minha alma. Elas tinham mexido meu coração. E mesmo se derramou dado o seu discurso como um chamariz, não havia paixão nele — ardente crença. Se ela tivesse sido elegível para ser rainha, ela teria permanecido por trás dessas palavras.

E isso é quando eu soube. Ela seria a rainha.

Decidi então e ali que eu iria fazer isso acontecer. Nós não iamos levar Jill simplesmente para dar a Lissa seu voto no Conselho. Jill daria o status de Lissa, que permitiria Moroi a votarem nela. E Lissa ganharia.

Naturalmente, eu mantive esses pensamentos para mim mesma.

— Esse é um olhar perigoso — disse Dimitri, me dando um breve olhar antes de voltar seus olhos para a estrada.

— Que olhar? — Eu perguntei inocente.

— O único que diz que você tem apenas alguma ideia. —

— Eu não tenho só uma ideia. Eu tenho uma ótima ideia. —

Piadas como essas usadas para fazer Jill rir, mas me virando para olhar para ela no banco de trás, me mostrou que ela não encontrou muita diversão nisso.

— Hey, você está bem? — Eu perguntei.

Aqueles olhos jade se focaram em mim. — Eu não tenho certeza. Um monte de coisas acontecendo. E eu não sei o que vai acontecer a seguir. Eu sinto como... como algum tipo de objeto que vai ser usado em um grande plano de alguém. Como um peão. —

Um pouco de culpa caiu em mim. Victor sempre usava pessoas como parte de um jogo. Eu era diferente? Não. Eu me preocupava com Jill. — Você não é um objeto ou um peão — eu disse a ela. — Mas você é muito, muito importante, e por causa de você, um monte de coisas boas vão acontecer. —

— Não será assim tão simples, porém, vai? — Ela parecia sábia além de seus anos. — As coisas vão piorar antes de melhorar, não vão? —

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Eu não poderia mentir para ela. — Yeah. Mas então você vai poder manter contato com sua mãe... e bem, como eu disse, as coisas boas vão acontecer. Guardiões sempre dizem Eles vêm em primeiro lugar quando estamos falando sobre Moroi. Não é exatamente o mesmo por você, mas ao fazer isso... bem... —

Ela me deu um sorriso que não parecia muito feliz. — Sim, eu entendi. É para o bem maior, certo? —

Sonya tinha gasto muito do passeio trabalhando em um encanto para mim, usando uma pulseira de prata que nós compramos em uma loja de rua. Era brega, mas com aparência de prata real, que era o que contava. Quando estávamos a cerca de meia hora de Greenston, ela julgou como terminado e entregou. Coloquei e olhei para os outros.

— Bem? —

— Eu não vejo nada — disse Sonya, — mas então, eu não deveria. —

Jill apertou os olhos. — Você parece um pouco embaçada... como se eu apenas precisasse piscar algumas vezes. —

— O mesmo aqui — disse Dimitri.

Sonya parecia satisfeita. — Isso é como deve parecer para pessoas que sabem que ela está encantada. Felizmente, para os outros guardiões ela estará vestida com outra face. — Era uma variação do que Lissa tinha feito quando nós resgatamos Victor para fora da prisão. Só que, para isso, exigia menos mágica porque Sonya tinha apenas que alterar um pouco minhas características e não precisava obscurecer a minha raça. Ela também tinha mais prática do que Lissa.

O restaurante que eu escolhi em Greenston há muito havia fechado quando era um pouco menos de onze e meia. O estacionamento estava quase preto, mas eu poderia colocar para fora um carro no canto traseiro. Felizmente, era Mikhail que tinha chegado lá cedo, e não um pelotão de guardiões. Mas, quando estava estacionado perto dali, vi que era realmente Mikhail, que saiu do carro junto com Adrian.

Ele sorriu quando me viu, satisfeito com a surpresa. Realmente, eu deveria ter visto isso quando eu disse-lhe para passar a mensagem para Mikhail. Adrian teria encontrado uma maneira de vir. Meu estômago rolou. Não, não. Isso não. Eu não tinha tempo para lidar com minha vida amorosa.

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Agora não. Eu nem sabia o que dizer para Adrian. Felizmente, eu não tive a oportunidade de falar. Mikhail veio caminhando em nossa direção com a eficiência de guardião, pronto para descobrir que tarefa que eu tinha em mente. Ele veio a uma parada brusca quando viu Sonya sair do nosso carro. Então ela fez. Os dois ficaram paralisados, olhos maiores do que parecia fisicamente possível. Soube então que o resto de nós tinha deixado de existir, tal como tinha todas as nossas intrigas, missões e... bem, o mundo. Naquele momento, apenas os dois existiam.

Sonya deu um grito abafado e depois correu para a frente. Isso sacudiu-o acordando, a tempo de envolvê-la em seus braços enquanto ela se jogou contra ele. Ela começou a chorar, e eu pude ver lágrimas no rosto dele também. Ele escovou os cabelos para trás e cobriu seu rosto, olhando para ela e repetindo várias vezes — É você... é você... é você... —

Sonya tentou enxugar os olhos, mas não fez muita coisa boa.

— Mikhail… — Me desculpe… Me desculpe mesmo. —

— Isso não importa. — Ele a beijou e se afastou apenas o suficiente para olhar em seus olhos. — Isso não importa. Nada importa, exceto que estamos juntos de novo. —

Isso a fez chorar mais. Ela escondeu o rosto contra o peito e os braços esticados mais ferozmente à sua volta. O resto de nós estava congeladoe como os amantes tinham estado anteriormente. Senti-me mal testemunhar isso. Foi muito privado, nós não devemos ter estado lá. Ainda... ao mesmo tempo, eu só ficava pensando que era assim que eu imaginei que o meu reencontro com Dimitri seria quando Lissa tinha restaurado ele. Amor. Perdão. Aceitação.

Dimitri e eu brevemente fechando os olhos, e uma sensação estranha me disse que estava recordando as minhas palavras: Você tem que perdoar a si mesmo. Se você não puder, então você não pode nenhum dos dois. Nós não podemos. Olhei para longe dele, olhando para o casal feliz para que ele não me visse rasgar. Deus, eu queria o que Mikhail e Sonya tinham. Um final feliz. O perdão do passado. Um futuro brilhante pela frente.

Jill fungou junto de mim, e eu coloquei um braço em torno dela. Aquele som pequeno, pareceu desenhar Mikhail de volta ao nosso mundo. Ainda segurando Sonya, ele olhou para mim.

— Obrigado. Obrigado por isso. Qualquer coisa que você precisa. Nada… —

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— Pare, pare — eu disse, com medo de engasgar. Eu só agora consegui piscar lágrimas traidoras. — Estou feliz... feliz em tê-lo feito, e bem... isso não era realmente de mim.

— Ainda... — Mikhail olhou para Sonya, que lhe sorria em meio às lágrimas. — Você deu-me o meu mundo de volta. —

— Estou tão feliz por você... e eu quero que você tenha isso, para desfrutar desse momento. Mas eu tenho um favor. Mais um favor. —

Sonya e Mikhail trocaram olhares de um jeito sábio. Você nunca teria imaginado que eles estavam separados por três anos. Ela assentiu, e voltou seu olhar para mim.

— Eu percebi isso porque ele me trouxe aqui. — Ele inclinou a cabeça para Adrian.

— Eu preciso de você para me levar para o hotel onde os alquimistas estão hospedados. —

O pequeno sorriso no rosto de Mikhail caiu.

— Rose... Eu não posso te colocar em nenhum lugar. Você estar perto da Corte é bastante perigoso.

Eu puxei a pulseira do meu bolso. — Eu tenho um disfarce. Eles não sabem que sou eu. Existe algum motivo você teria para ver os Alquimistas? —

Sonya ficou nos braços dele, mas seus olhos eram escuros com o pensamento. — Eles terão guardiões perto de suas salas. Nós provavelmente poderiamos passar com alivio —

Dimitri assentiu com a cabeça em concordância. — Se é muito diferente da sua mudança de turno programado, isso vai levantar as sobrancelhas... mas espero que você terá tempo suficiente para entrar e descobrir o que você precisa. Os guardiões estão provavelmente mais preocupados com os alquimistas saindo do que outros guardiões entrarem. —

— Absolutamente — disse Mikhail. — Então é só você e eu, Rose? —

— Sim, — eu disse. — Quanto menos, melhor. Apenas o suficiente para questionar Sydney e Ian. Eu acho que toda a gente espera aqui. —

Sonya beijou sua bochecha. — Eu não estou indo a lugar algum. —

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Adrian deu uma volta por agora e deu Jill um fraterno de um soco no braço. — E eu estou indo para ficar e ouvir como na terra você se envolveu com isso, Jailbait. —

Jill reuniu um sorriso para ele. Ela tinha uma queda muito grave sobre ele, e era um sinal do seu stress que ela corou e ficou com os joelhos bambos. Eles começaram uma conversa, e Dimitri fez um gesto para eu segui-lo ao redor do carro, fora da vista.

— Isso é perigoso, — ele disse calmamente. — Se esse encanto falhar, você provavelmente não vai sair desse hotel. — Havia uma preocupação silenciosa no final de suas palavras.

— Ele não vai falhar. Sonya é boa. Além disso, se nós formos pegos, talvez eles me levem de volta a Corte e me matem. Imagine o quanto isso irá atrasar as eleições. —

— Rose, eu estou falando sério. —

Eu peguei a sua mão.

— Eu sei, eu sei. Isso vai ser fácil. Nós vamos entrar e sair em menos de uma hora, mas se nós não... — Cara, eu odiava contingências sombrias. — Se nós não... Então mande na Corte Adrian com Jill, e você e Sonya se escondem em algum lugar, até... Eu não sei. —

— Não se preocupe conosco — ele disse. — Você só precisa ser cuidadosa. — Ele se inclinou e me deu um beijo na testa.

— Pequena damphir, você… —

Adrian deu a volta em torno do carro, apenas a tempo de ver aquele pequeno beijo. Deixei minha mão da de Dimitri. Nenhum de nós disse nada, mas, nesse momento, os olhos do Adrian... bem, eu vi todo o seu mundo se despedaçar. Senti-me mais doente do que se uma frota de Strigoi estavesse ao redor. Eu me senti pior do que um Strigoi. Honra, pensei. Para real: os guardiões deveriam ter ensinado isso. Porque eu não tinha aprendido.

— Vamos nos apressar, — disse Mikhail, andando em volta, alheio ao drama que acabava de explodir ao lado dele. — Sonya disse que vocês têm um relógio batendo na Corte também. —

Engoli em seco, arrastando os meus olhos para os de Adrian. Meu coração torcia dentro do meu peito. — É... —

— Vá — disse Dimitri.

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— Lembre-se — eu murmurei para ele. — Falar com ele é minha responsabilidade, não sua. —

Eu segui Mikhail até o carro dele, colocando a pulseira encantada. Antes de entrar eu lancei um olhar rápido para trás. Jill e Sonya conversavam. Dimitri estava sozinho, Adrian estava acendendo um cigarro de costas para todos eles.

— Eu sou uma merda — Eu disse tristemente enquanto Mikhail ligava o carro. Foi inconveniente, mas praticamente resumia meus sentimentos. Ele não respondeu, provavelmente porque isso não era relevante para a nossa tarefa. Ou isso, ou ele ainda estava muito envolvido na renovação de sua própria vida amorosa. Bastardo sortudo.

Não demorou muito para chegar ao hotel. Havia guardiões em volta, secretamente colocados de modo a não chamar a atenção humana. Nenhum deles nos parou enquanto nós caminhavamos para dentro. Um deles até deu Mikhail um gesto de reconhecimento. Todos olharam para mim como... bem, como eles não me reconheceram. Que era bom. Com tantos guardiões ajudando na Corte, novos rostos eram de se esperar, e o meu não parecia o de Rose Hathaway. Ninguém estava preocupado

— Em que quarto eles estão? — Mikhail perguntou a um guarda que estava no lobby. — Nós estamos aqui para fazer a troca. —

A forma de Mikhail estava perfeitamente segura de si, suficiente para que o guardião, enquanto um pouco surpreso, parecia achar que isso deveria ser bom.

— Só vocês dois? Há quatro lá em cima. —

Salvei-nos sobre isso. — Eles querem mais de volta a Corte. As coisas estão ficando fora de controle, de modo a apenas dois estão sendo atribuídos aqui agora. —

— Provavelmente tudo o que precisamos está lá em cima — concordou o guardião. — Terceiro andar. —

— Raciocínio rápido — Mikhail me disse no elevador.

— Isso não foi nada. Eu disse a mim mesma que havia coisas piores. —

Os quartos eram fáceis de identificar porque um guarda ficava do lado de fora deles. O restante está no interior, eu percebi, me perguntando se isso seria um problema. Mas, com a mesma atitude autoritária, Mikhail disse ao cara que ele e os outros haviam sido

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chamados para a Corte. O guardião convocou seus colegas — um de cada quarto dos Alquimistas, embora nós não poderíamos dizer quem era de quem — e eles deram-nos um breve relatório da situação antes de sair, inclusive quem estava em qual quarto.

Quando eles foram embora, Mikhail olhou para mim.

— Sydney — eu disse.

Nós pegamos a chave e caminhamos para o quarto de Sidney. Ela se sentou com as pernas cruzadas em sua cama, lendo um livro e parecendo miserável. Ela suspirou quando nos viu.

— Bem, o que é agora? —

Eu tirei a pulseira, deixando minha ilusão desaparecer. Não foi de cair o queixo ou sobrancelhas levantadas de Sydney. Apenas um olhar de conhecimento. — Eu devia ter adivinhado. Você está aqui para me libertar? — Havia uma nota de esperança na voz dela.

— Hum, não exatamente. — Odiava que Sydney ia ser punida, mas tira-la não fazia parte do plano agora.

— Precisamos conversar com Ian, e provavelmente seria melhor se você estiver lá. Ele sabe que algo importante. Algo que precisamos. —

Isso teve a sobrancelha levantada. Ela apontou para a porta. — Eles não nos deixam falar uns aos outros. —

— Eles não estão lá fora — eu disse, satisfeita.

Sydney abanou a cabeça pesarosamente. — Rose, você realmente me assusta às vezes. Só não pelas razões que eu pensava que seriam. Vamos. Ele está na porta ao lado, mas você terá um tempo difícil para fazê-lo falar. —

— É ai que você ajuda — eu disse, enquanto caminhávamos para o corredor. Coloquei a pulseira de volta. — Ele está totalmente na sua. Ele vai ajudar se você pedir. —

Como eu tinha adivinhado, Sydney estava completamente alheia a paixonite de Ian.

— O quê! Ele não… —

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Ela fechou a boca como assim que entrou no quarto de Ian. Ele estava assistindo TV, mas levantou-se quando nos viu. — Sydney! Você está bem? —

Eu dei um olhar significativo. Ela me deu um doloroso em troca e, em seguida, voltou sua atenção para Ian. — Eles precisam de sua ajuda com alguma coisa. Algumas informações. —

Ele virou seu olhar sobre nós, e foi imediatamente inferior. — Respondemos às suas perguntas de uma centena de vezes. —

— Nem todas — eu disse. — Quando você estava na Corte, que viu uma foto sobre a mesa. De um homem morto. Quem era? —

Os lábios de Ian ficaram em uma linha reta. — Eu não sei. —

— Eu vi — er, isto é, nós sabemos que você o reconheceu. — Eu argumentei. — Você reagiu. —

— Na verdade, eu vi isso também. — admitiu Sydney.

Seu tom de voz ficou suplicante. — Vamos lá, nós não precisamos ajudá-los mais. Toda essa coisa de prisão-hotel já é muito ruim. Eu estou farto dos jogos deles. —

Eu não o culpo, realmente, mas precisamos muito dele. Olhei para Sydney suplicante, dizendo-lhe que só ela poderia nos fazer passar por isso.

Ela voltou-se para Ian. — Qual é o negócio com o cara da foto? Isso é... é realmente horrível? Algo secreto? —

Ele deu de ombros. — Não. Eu só não quero ajudar mais. Isto é irrelevante. —

— Você pode fazer isso por mim? — Perguntou ela docemente. — Por favor? Pode me ajudar a sair de apuros. — Sidney não era um mestre de flertar, mas acho que só o fato de que ela chegou perto o surpreendeu. Ele hesitou por alguns instantes, olhou para nós e depois voltou para ela. Ela sorriu para ele.

Ian desabou. — Eu quis dizer o que eu disse. Eu não sei quem ele é. Ele estava com uma mulher Moroi na instalação de St. Louis, um dia. —

— Espere — eu disse, descarrilhada. — Moroi vão a seus lugares? —

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— Às vezes, — disse Sidney. — Assim como viemos ao seu. Algumas reuniões acontecem em pessoa. Nós geralmente não fazemos o seu povo prisioneiro, no entanto. —

— Eu acho que esse cara era como seu guarda-costas ou algo assim, — disse Ian. — Ela era a única em negócios. Ele apenas a seguiu e ficou quieto. —

— Um guarda-costas Moroi? —

— Não é incomum para aqueles que não podem ter guardiões. — disse Mikhail. — Abe Mazur é prova disso. Ele começou seu próprio exército. —

— Eu penso neles mais como uma máfia. — Minha piada a parte, eu estava ficando confusa. Apesar do desdém generalizado sobre aprender a lutar, às vezes Moroi tinham que contratar seguranças Moroi, porque eles simplesmente não poderiam obter um guardião. Alguém como Daniella Ivashkov não teria esse problema. Na verdade, eu tinha certeza que ela ficaria com direito a dois guardiões se ela pisasse fora das fronteiras de proteção — e ela deixou claro que não acha que Moroi devem lutar. Por que ela viajar com proteção Moroi quando poderia ter guardiões melhores e treinados? Não fazia sentido. Ainda... Se você matou uma rainha, você provavelmente fez todo tipo de coisas ortodoxas. Eles não tinham de fazer sentido.

— Quem era ela? — Eu perguntei. — A mulher? —

— Eu não a conheço também — disse Ian. — Eu passei por eles enquanto eles estavam a caminho de alguma coisa. Uma reunião, talvez. —

— Você se lembra de como ela era? — Algo. Precisávamos de alguma coisa. Isso estava à beira de desmoronar, mas se Ian pudesse identificar Daniella, nós poderiamos apenas estabelecer.

— Claro — Ele disse. — Ela é fácil de lembrar. —

O silêncio me irritava.

— Então — perguntei. — Como ela se parece? —

Ele me disse.

A descrição não era a que eu esperava.

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