Pouco antes do fechamento do tempo normal das portas, Frypan
preparou uma última comida pra levar à noite. O clima que pairava sobre o
povo da clareira enquanto eles comiam não poderia ser mais sombrio e
mergulhado no medo.
Thomas estava sentado ao lado de Chuck, distraidamente palitando
sua comida.
- Então... Thomas, o garoto disse através de um grande bocado de
puré batatas, - Quem me pôs esse apelido?
Thomas não pôde deixar de balançar a cabeça, lá estavam eles,
prestes a embarcar provavelmente, na mais perigosa tarefa de suas vidas, e
Chuck estava curioso de onde tinha vindo seu apelido. Eu não sei, Darwin,
talvez? O cara que explicou a evolução.
- Aposto que ninguém tinha chamado antes de- cara - Chuck deu
uma outra grande mordida, e parecia estar pensando que este era o melhor
momento para conversar com a boca cheia e tudo mais. Você sabe, eu
realmente não estou tão assustado.
Quero dizer, o mesmo acontece só em algumas noites, sentado em
Homestead, apenas esperando que entrasse e um griever e que roubasse um
de nós, era a pior coisa que eu nunca havia feito. Bom pelo menos agora nós
estamos levando a eles, tentando alguma coisa pra eles.
E pelo menos...
- Pelo menos o quê? Perguntou Thomas.
Não acredito nem por um segundo que Chuck não é estivesse com
medo, quase doía vê-lo a agir de forma tão corajosa.
- Bem, todo mundo está especulando que eles só podem matar um
de nós. Soa como uma casca, mas dá-me alguma esperança. Pelo menos A
maioria de nós pensa assim, basta deixar morrer um pobre louco. Melhor do
que todos nós.
Thomas ficava doente só de pensar que as habitantes se apegavam à
esperança de que apenas uma pessoa morrendo, quanto mais eu pensava
nisso, menos pensava que era verdade.
Os criadores conheciam o plano, poderiam reprogramar OS
grievers. Mas mesmo falsas esperanças era melhor do que nada. - Talvez
todos nós possamos conseguir isso. Isso se todos lutarem. Chuck parou de
olhar seu rosto nas águas por um segundo e olhou para Thomas com
cuidado. - Você realmente acha isso, ou apenas está tentando me animar?
- Nós podemos fazer isso, disse Thomas que comeu sua última
comida, e tomou um gole grande de água. Ele nunca se sentira tão
mentiroso em sua vida. As habitantes iriam morrer. Mas ele faria todo o
possível para garantir que Chuck não fosse um deles. Ou Teresa. Não
esqueça a minha promessa.
- Você ainda pode planejá-la. Chuck fez uma careta. - Por mais,
que eu continue a ouvir que o mundo está em um estado lastimável.
- Ei, talvez, mas encontraremos os habitantes que se preocupam
com a gente você vai ver.
Chuck se levantou. - Bem, eu não penso sobre isso, anunciou. Só
me tira desse labirinto, e eu serei feliz.
- Está Bem, concordou Thomas.
Um choque de outra das mesas chamou sua atenção. Newt e Alby
estavam agrupando os habitantes da clareira, dizendo a todos que era hora
de ir.
Alby parecia o mesmo, mas Thomas ainda estava preocupado com
estado mental do garoto. Na mente de Thomas, Newt estava no comando,
mas também poderia ser uma bala perdida, às vezes.
O medo de gelado e pânico que Thomas tinha experimentado
tantas vezes nos últimos dias se apoderou dele novamente com força total.
Era isso.
Então foram.
Tentando não pensar nisso, e apenas agir, levou sua mochila.
Chuck fez o mesmo, e era em direção na porta Oeste, a mesma que se
dirigia para o precipício.
Thomas encontrou Tereza e Minho falando entre eles perto do
lado esquerdo da porta , revendo os apressadamente os planos para
introduzir o código de fuga ao entrar no buraco.
- Vocês estão prontos? Minho perguntou enquanto se
aproximavam. Thomas, tudo isso era ideia sua, por isso é melhor que isso
funcione. Se não, eu vou te matar antes que os grievers o façam.
- Obrigado, disse Thomas. Mas ele não conseguia afastar a
sensação de embrulho no estômago. O que aconteceria se de alguma forma
ele estivesse errado? O que aconteceria se suas memórias fossem falsas ? -
Que tivessem sido plantados de alguma forma? O pensamento o apavorou,
e se afastou. Não havia como voltar atrás.
Teresa olhou, ele mudou o peso de um pé para outro, torcendo as
mãos. - Você está bem? Ela perguntou.
- Estou bem, com um pequeno sorriso, nada bem em absoluto...-
somente ansioso para acabar com isso.
- Amém, irmã,- disse o Minho. Para Thomas era ele que parecia
mais calmo, o mais seguro, o menos assustado. Thomas o invejava.
Quando Newt finalmente tinha reunido todos eles, pediu silêncio, e
Thomas voltou ouvir o que ele tinha a dizer.
- Estamos em quarenta e um de nós, colocou a sua mochila nas
costas, e levantou um poste de madeira pesada com ferrões grossos ao redor
de sua ponta. Aquela coisa parecia mortal.
Certifiquem-se de que tenham as suas armas. Além disso, não há
nada mais a dizer e todos foram informados do plano. Nós vamos abrir
caminho através do buraco dos grievers lutando, e Tommy teclará o código
mágico e vamos tomar vingança sobre os criadores. Simples assim.
Thomas só ouvia Newt, tendo visto Alby, do outro lado do grupo
principal dos Habitantes de clareira, sozinho. Alby encontrou sua corda de
arco, enquanto olhava para o chão. Uma aljava de flechas pendurada em seu
ombro. Thomas sentiu uma onda crescente de preocupação porque Alby era
um pouco instável que de alguma forma ele iria estragar tudo. Decidiu
vigiar ele cuidadosamente.
- Não deveria alguém dizer algumas palavras de encorajamento ou
algo assim? - Minho perguntou, desviando a atenção de Thomas em Alby.
- Venha, disse Newt.
Minho assentiu a cabeça e encarou a multidão. - Tenha cuidado,
disse ele secamente. Não vamos morrer.
Thomas teria se rido se pudesse, mas estava com tanto medo de
passaria por uma transformação.
- Ótimo. Agora estamos fodidamente inspirados, disse Newt, em
seguida, então apontou por cima do seu ombro para o labirinto. Todo
mundo sabe do plano.
- Após dois anos sendo tratados como ratos, esta noite vamos nos
levantar. Hoje à noite nós vamos lutar contra os criadores, não importa o
que tenhamos que percorrer para chegar lá.
Esta noite vai ser melhor que os grievers estejam com medo.
Alguém começou a bater palmas, e depois outra pessoa. Logo
gritos e gritos de batalha começou, alargada, enchendo o ar como um
trovão. Thomas sentiu uma pequena quantidade de coragem dentro do seu
interior, agarrou-a ,e instando-a a crescer. Newt estava certo. Hoje à noite,
eles lutariam.
Hoje à noite iam expor a sua posição uma vez por todas.
Thomas estava preparado. Gritaram os outros habitantes da
clareira.
Sabiam que deveriam ficar quietos, sem atrair mais atenção para
eles, mas não se importaram. O jogo tinha começado.
Newt sacudiu a arma no ar e gritou. - Ouça esta criadores! Aqui
vamos nós!
E com isso ele se virou e correu para dentro do labirinto, sua
coragem era pouco perceptível. O ar cinzento parecia mais escuro do que a
clareira, cheia de sombras e escuridão. Os habitantes da clareira, ao redor de
Thomas, incentivando-o, pegavam suas armas e correram atrás dele,
incluindo Alby.
Thomas seguia-os, caindo em uma fila entre Teresa e Chuck,
equilibrando uma enorme lança de madeira e uma faca amarrada na parte
superior. A súbita,sensação de responsabilidade por seus amigos era quase
esmagadora dificultando sua corrida. Mas ele continuou, determinado a
vencer.
Você pode fazer isso, ele pensou. É só chegar até este tal de
“buraco”.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Capitulo 54
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às 11:54
Marcadores: Maze Runner
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