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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 56


Thomas pegou o braço do Minho. - De alguma forma eu tenho
que passar por isso! - Ele assentiu com a cabeça e apontou para o pacotes
girantes dos grievers entre eles e o precipício, eram vistos como uma
enorme massa de graxa, com ferrões, brilhando com as luzes piscando.
Eram ainda mais ameaçadores à luz tênue.
Thomas esperou por uma resposta de Minho e Newt e
intercambiaram um longo olhar. A antecipação da luta era quase pior do
que o medo dela mesma.
- Eles estão chegando! -gritou Tereza.
- Temos de fazer alguma coisa!
-Você dirige - Disse Newt finalmente a Minho, com sua voz quase
sussurrando.
- Faça um maldito caminho para Thomas e para a menina. Faça-o
Minho assentiu com a cabeça uma vez, e um olhar de ferro
endurecia seus rostos.
Então ele se virou para os habitantes da clareira. – Vamos direto
para O precipício! Lutem por isso, pressionem as coisas contra a parede.
O mais importante é levar Thomas e Teresa para o buraco dos
grievers!
Thomas olhou para o outro lado, de volta à proximidade dos
monstros que estavam a alguns metros de distância. Ele o monstro agarrou
a pobre moça com uma lança.
Temos que permanecer juntos. Disse pra Tereza. Deixe-os lutar,
temos que conseguir passar pelo buraco. ele se sentia como um covarde, mas
sabia que qualquer luta ou qualquer morte seria em vão, a não conseguiriam
acionar o código, e abrir o portal dos criadores.
- Eu sei. Ela disse. Nós vamos ficar juntos.
- Vamos! Gritou Minho junto a Thomas, erguendo o bastão no ar
envolto em arame farpado com uma mão, e uma faca de prata comprida na
outra.
Apontou a faca para a horda de grievers, e uma luz se refletia na
lamina. Agora!
O encarregado estava na frente, sem esperar, por uma resposta.
Newt ficou atrás dele, justo sobre os seus calcanhares, e, em seguida, o resto
dos habitantes da clareira os seguiram um bando de garotos, gritaram e
faziam uma sangrenta batalha, com as armas levantadas. Thomas pegou a
mão de Teresa, deixou de ir ao passado, ele sentiu que isso o golpeava,
sentiu seu medo, percebia seu terror, aguardando a oportunidade perfeita
para fazer o seu próprio conselho. Quando os primeiros sons dos garotos
batendo nos grievers encheram o ar, atravessada por gritos e urros das
máquinas e madeira ressoando contra o aço, Chuck passou correndo junto
com Thomas e agarrou seu braço. Chuck cambaleou para trás, depois olhou
para Thomas, com os olhos tão cheios de medo,que Thomas sentiu algo
que se partira em seu coração.
Nessa fração de segundo, tinha tomado uma decisão. Chuck você
está comigo e Teresa, disse com força, com autoridade, não deixando
espaço para dúvidas.
Chuck olhou para a frente de batalha.
- Mas... Ele fez uma pausa, e Thomas sabia que o garoto gostou da
ideia, mas tinha vergonha de admitir isso.
Thomas rapidamente tratou de salvar a sua dignidade. - Nós
precisamos da sua ajuda no buraco dos grievers, caso tenha uma dessas
coisas esperando por nós.
Chuck assentiu com a cabeça rapidamente, muito rapidamente.
Mais uma vez, Thomas sentiu uma pontada de tristeza em seu coração,
sentiu a necessidade de ir para casa com Chuck em segurança,sentimento
esse mais forte do que jamais havia sentido.
- Muito bem, disse Thomas. Pegue a outra mão de Teresa. -
Vamos.
Chuck fez o que ele disse, tentando ser valente, Thomas observou
que ele não disse nada, talvez pela primeira vez em sua vida.
- Eles fizeram uma abertura! Teresa gritou para Thomas em sua
mente enviando uma facada rápida de dor através de seu crânio, o povo da
clareira está lutando descontroladamente contra os grievers os empurrando
contra as paredes.
- Agora! Gritou Thomas.
Ele correu na frente, tirando Tereza deles. Teresa colocou Chuck
detrás dela, correndo, a toda velocidade lanças e facas brandindo em batalha
entrando no corredor de sangue, entre gritos e pedras. Em direção ao
precipício.
A guerra desenrolou-se ao redor deles. Os habitantes da clareira,
lutando, o pânico induzido pela adrenalina. O som que ecoava pelas paredes
eram uma cacofonia de terror, gritos humanos, metal chocando contra
metal, motores rugindo, os gritos dos Grivers, serras girando, garras
brandindo, os garotos gritando por ajuda. Tudo era sangue, confusão e
brilhos de aço cinza,e mortos no chão. Thomas tentou não olhar para a
esquerda ou direita, apenas para frente, através de espaço estreito formado
pelos habitantes da clareira.
Mesmo quando eles correram, na mente de Thomas passaram as
palavras do código.
Flutuante, Catch, Bleed, Desth, Stiff, push. (Flotar, capturar,
sangrar, morrer, cadáver, empurrar.) apenas tinham que percorrer uma
dúzia de metros.
- Algo acabara de cortar meu braço!
Teresa gritava em sua mente. Mesmo quando dizia, Thomas sentiu
uma pontada na perna. Não olhe para trás, não se incomodou em
responder. A impossibilidade da situação estava fervendo como um dilúvio
de águas negras e pesadas inundavam-no em torno dele, arrastando-os para
desistirem.
Ele lutou, jogando-se para a frente.
O precipício estava lá, abrindo para um céu cinza escuro,a cerca de
seis metros distância. Ele se aproximou, livrando seus amigos. Diante de
batalhas em ambos os lados, Thomas se recusou a olhar, se recusou a
ajudar. Um griever (verdugo) foi colocado diretamente no seu caminho, um
garoto, com o rosto oculto,se agarrou em suas garras, esfaqueando com
força a pele grossa, tratando de escapar.
Thomas desviou para a esquerda, ele seguiu correndo. Passado um
grito, um lamento ardente só pode significar que o habitante de clareira
tinha perdido a luta, encontrando um terrível rival.
O grito, corria, rasgando o ar, sobrepondo-se aos outros sons de
guerra, até que pararam. Thomas sentiu o tremor de seu coração, esperava
que não fosse alguém que conhecesse.
- Vá em frente! Disse Teresa.
- Eu sei! Thomas gritou.
Alguém passou correndo e esbarrou em Thomas. Um griever o
atacou pela direita,com a lâmina girando. Logo um habitante da clareira
apareceu com duas espadas longas,de metal que brandiam e ressonavam
enquanto lutava com o griever. Thomas ouviu uma voz distante, gritando as
mesmas palavras repetidas várias vezes, diziam algo sobre ele. Diziam
“protejam-no” enquanto corria. Era Minho o desespero e fadiga irradiavam
seus gritos.
Thomas seguiu em frente.
- Um quase a ponto de tocar Chuck!
Teresa gritou. Houve um eco violento em sua cabeça.
Mais grievers vinham sobre eles, enquanto mais habitantes da
clareira vinham ajudar. Winston tinha entesado o arco e flecha de Alby,
lançando flechas de aço em qualquer coisa que se mexesse, que não fosse
humano falando mais do que acertava, Thomas não conhecia os que
estavam a seu lado, enquanto lutava contra os grievers com as suas armas
improvisadas, saltando sobre eles, atacando-os. Os sons, a luta , gritos,
choro, gemidos, rugidos de motores, serras, lâminas quebrando, o barulho
de pregos contra o chão, os pedidos de assistência desde o início, tudo
estava crescendo, tornando-se insuportável. Thomas gritava, mas ele
continuou correndo até que chegou ao precipício. Ele parou justamente na
ponta. Teresa e por último Chuck tropeçou neles quase enviando os três a
uma queda interminável. Em uma fração de segundo Thomas examinou a
sua visão do buraco dos grievers. Saindo no meio do nada as heras se
espalhavam em qualquer lugar.
Anteriormente, Minho e um par de runners (corredores) haviam
retirado as cordas da hera e as heras continuavam agarradas às paredes.
Tinham jogado em seguida, os cabos soltos sobre o precipício até
que chegassem ao buraco dos grievers, onde agora seis ou sete heras corriam
pela borda de pedra em um quadrado invisível, flutuando no céu vazio,
onde desapareciam no nada.
Era hora de saltar. Thomas hesitou, sentindo um último momento
de terror, marcado pelos sons horríveis detrás dele, vendo a ilusão que teria
adiante em seguida,e saindo dela. Você primeiro Teresa. Ele queria ir atrás
para se certificar que nenhum griever alcançasse ela ou Chuck. Para sua
surpresa, ela não hesitou.
Depois de apertar a mão de Thomas, Então o ombro de Chuck, ele
saltou para fora da borda,de imediato apertando suas pernas,e no lado dos
braços. Thomas segurou a respiração até que ela entrou no terreno entre as
cordas de hera e desapareceu. Parecia que tinham sumido da existência com
um golpe rápido.
- Uau! Gritou Chuck,com uma pitada de seu antigo eu.
- Uau! Você está certo, disse Thomas. Você é o próximo.
Antes que o garoto pudesse argumentar, Thomas pegou seus braços
e apertou o tronco de Chuck.
-Empurra com as pernas e eu vou te dar um impulso. Pronto? Um,
dois, três! -
Ele resmungou, com o esforço, jogando-o para o buraco.
Chuck gritou enquanto voava através do ar, e quase perdeu o alvo,
mas seus pés pesaram e depois a barriga e os braços que bateram contra as
paredes invisíveis do precipício antes de desaparecer no interior dele. A
coragem do garoto havia solidificado algo no coração de Thomas. Apertou
as correias de sua mochila, pegou sua lança improvisada de luta,firmemente
em seu punho direito. Os sons detrás dele eram horríveis, se sentia culpado
por não ajudar. Simplesmente faça a sua parte.
Disse pra si mesmo.
Abrangendo os seus nervos golpeou sua lança no chão de pedra em
seguida plantado o pé esquerdo na borda do precipício e saltou, catapultou
para cima e no ar do crepúsculo. Ele colocou a lança perto do peito,
colocando os pés para baixo, Com seu corpo rígido.
Logo alcançou O buraco.

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