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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 33


Passaram pelo portão oeste, da seção oito, e fizeram caminho para
o final dos corredores, Thomas estava junto com Minho, que não parava de
andar de um lado para outro, o tempo todo. A luz da manhã fazia tudo
parecer mais nítido e brilhante, a hera,as paredes rachadas, os blocos de
pedra na terra.
Eles por fim chegaram a uma entrada sem porta. - Isso leva a seção
8, como disse este passo é sempre o mesmo ponto, mas a rota aqui poderia
ser um pouco diferente.
Thomas o seguiu, espantado com a sua respiração pesada que tinha
retornado, -só esperava que fosse os nervos.
Corriam por um longo corredor para a direita, passando por várias
voltas para a esquerda. Quando chegaram à etapa final, Minho desacelerou
e tirou um caderno e um lápis no bolso lateral de sua mochila. Ele fez uma
anotação. Thomas se perguntou o que havia escrito, mas Minho respondeu
antes que pudesse formular a pergunta.
- Eu confio... especialmente na memória bufou Minho. Mas
quando damos mais de quinze voltas, eu escrevo algo que pode nos ajudar
mais tarde, para que eu possa usar o mapa de ontem comparando com o de
hoje.
Correram por um curto período de tempo antes de chegar a um
cruzamento. Eles tiveram três opções possíveis, mas Minho era á direita
sem vacilar.
Enquanto o fazia, ele puxou uma de suas facas de bolso e, sem
perder o ritmo, cortou um pedaço grande de hera da parede. Ele a jogou no
chão detrás dele e o seguiu correndo.
- Migalhas de pão? Perguntou Thomas, um velho conto de fadas
apareceu em sua mente.
- Sem migalhas, respondeu Minho. Eu sou Hansel e você é Gretel.
Eles seguiram o seu curso através do labirinto, por vezes, viravam
para a direita e outras para esquerda. Após cada volta, Minho corta e deixa
cair um pedaço de hera de três pés de comprimento, Thomas ficou
impressionado já que Minho não teria que reduzir a velocidade para fazer
tudo isso.
- Tudo bem, disse Minho com a respiração um pouco acelerada.
- Agora é sua vez.
- O quê? -Thomas não esperava fazer outra coisa, a não ser correr,
desde o primeiro dia.
- Corte a hera, agora temos que aprender a fazer um carretel,
quando nós voltarmos o recolhemos de volta ou apenas levá-lo para longe
da estrada.
Thomas estava mais feliz do que pensava que estaria,em ter algo
que para fazer, embora tenha demorado um pouco para ser bom nisso. No
começo era difícil cortar a hera, mas na hora quase podia emparelhar seu
trabalho com o de Minho.
Depois de um tempo correndo Thomas não sabiam como ou
quanto tinham avançado ou quanto lhes faltava, Minho reduziu a marcha
para depois parar completamente. –Tempo de descanso, e tirou de sua bolsa
uma maçã e uma garrafa de água.
Thomas seguiu o exemplo do Minho e bebeu um gole de água e
lavou o rosto.
- Devagar! gritou Minho. Tente guardar um pouco para mais tarde.
Thomas parou de beber respirou muito satisfeito, então arrotou.
Deu-lhe uma mordida na sua maçã, se sentindo surpreendentemente fresco.
Por alguma razão, seus pensamentos se voltou para o dia em que Minho e
Alby e haviam ido procurar o griever. - Você nunca me contou o que
aconteceu com Alby naquele dia, porque ele estava em tão mal estado.
Obviamente, o griever acordou, mas o que aconteceu?
Minho colocou sua mochila quando estava pronto para ir,disse -
Bem, aquela coisa não estava morta e Alby ele muito idiota o empurrou
com o pé, e a criatura ruim,de repente saltou viva, este não lutou como
deveria, parecia que a única coisa que importava era sair de lá, e Alby estava
em seu caminho.
- Então ele escapou assim de vocês ?
- Ao que Thomas tinha visto apenas algumas noites antes, ele não
poderia nem imaginar.
Minho encolheu os ombros. - Suponho que, talvez, precisasse se
recarregar ou algo assim. Eu não sei.
- O que poderia ter acontecido, Você já viu uma lesão ou algo
assim? - Thomas não sabia que tipo de resposta buscava, mas tinha certeza
que tinha de ser uma pista ou uma lição a aprender com o que aconteceu.
Minho pensou por um minuto. - Não, só parecia estar morto, e de
repente voltou outra vez a vida.
A mente de Thomas se agitava, tentando chegar a algum lugar, só
não sabe onde ou em que direção. - Eu só me pergunto onde era? Onde é
que eles vão? - Ele ficou em silêncio por um segundo, então. Não pensou
alguma vez em segui-los ?
- Cara, você tem um desejo de morrer não é, temos de ir agora, e
Minho, em seguida, começou a correr. Thomas não pôde deixar de pensar
nisso, o griever (verdugo) estava morto em um momento, e de repente ele
estava vivo?,pra onde ele era quando escapou?
Thomas correu mais de duas horas, fazendo uns pequenos
intervalos para repouso que pareceu não durar muito.
Minho finalmente parou e tirou a mochila de novo, eles se
sentaram no chão enquanto eles se preparavam para comer, nenhum deles
falou muito, Thomas apreciava cada mordida do sanduíche e legumes,
comia o mais lentamente possível. Ele sabia que no final Minho diria para o
seguir e para tomar tanto tempo quanto podia.
- O que é diferente hoje? - Thomas perguntou, curioso.
Minho deu uns tapas em sua mochila, onde suas notas estavam, -
Somente os movimentos habituais da parede. Nada que seu traseiro gordo
pudesse se entusiasmar. Thomas tomou um longo gole de água, olhando
para o muro coberto de hera na frente deles. Ele pegou um flash de prata e
algo vermelho, que tinha visto mais de uma vez nesse dia.
- Qual é o problema com as folhas do escaravelho? - Ele perguntou.
Eles parecem estar em toda parte. Então Thomas lembrou que ele
tinha visto no labirinto, havia passado tanto que ele não tinha tido a
oportunidade de o mencionar.
- Por que tem a palavra - malvado- escrita em suas costas?
- Eu nunca fui capaz de pegar um...disse, Minho terminou sua
refeição e guardou a caixa do almoço. E nós não sabemos o que essa palavra
significa, provavelmente, só é algo para nos assustar. Mas eles têm de ser
espiões.
- Quem são eles afinal? Thomas perguntou, pronto para mais
respostas. Eles odiavam os habitantes por trás do labirinto. Alguém tem
uma pista?
- Não sabemos nada sobre os estúpidos criadores, o rosto de Minho
ficou vermelho de raiva. Mal posso esperar para quebrar a sua...
Antes que ele pudesse terminar Minho, Thomas levantou-se em
um salto. - O que é isso? - O interrompeu, voltando-se para um vislumbre
maçante de cinza que ele notou atrás da hera na parede.
- Ah, sim,isso- disse Minho, sua voz completamente indiferente.
Thomas passou a olhar por detrás do muro de hera, um quadrado metal
cravado na pedra, com palavras escritas em letras através dela.
MUNDO EM CATÁSTROFE:
DEPARTAMENTO DE EXPERIÊNCIA DA ZONA MORTA
Leu as palavras em voz alta, e logo depois olhou para Minho. - O
que é isso? Sentiu um calafrio, tinha que ter algo a ver com os criadores.
- Eu não sei, eles estão por toda parte, parei de me incomodar
procurar eles por muito tempo.
Thomas se virou para olhar o sinal, tentando reprimir a sensação de
morte que sentia por dentro. - Não há nada aqui que soe bem.
- Catástrofe. Experimento. Muito bonito.
- Sim, é muito agradável, Greenie (Fedelho). - Vamos!
Thomas relutantemente levou sua mochila, e as palavras na parede
queimaram sua mente.
Depois de uma hora Minho parou em um corredor, as paredes
eram sólidas e sem mais corredores, para se desviar.
- O último beco sem saída- Ele disse para Thomas. É hora de
voltar.
Thomas respirou fundo, tentando não pensar em tudo que fizeram
no o dia. - Nada de novo?
- Basta alterarmos o caminho para chegar, respondeu Minho,
enquanto observava seu relógio. É hora de voltar. Sem esperar por uma
resposta, o guarda se virou e saiu correndo na direção que acabava de ver.
Thomas se frustrou por não ser capaz de examinar as paredes um
pouco mais se apressou para seguir Minho, - Mas...
- Basta ter cuidado amigo, lembre-se do que eu disse
anteriormente. Não pode correr o risco. Também pense nisso, você
realmente acha que existe uma saída secreta?, uma saída em algum lugar, ou
algo parecido.
Eu não sei... talvez. Por que você pergunta isso?
Minho negou com a cabeça - Não existe saída, que é mais do
mesmo. Uma parede é uma parede, sólida.
Thomas sentia a verdade das coisas pesadas, mas a descartou de
todos os modos. - Como você conhece?
- Os habitantes estão dispostos a enviar grievers atrás de nós, isso
significa que não há saída fácil.
Isto significava que Thomas duvidou por um momento. - Então
por que se incomodar em vir até aqui?
Minho virou-se para Thomas. - Por que devo me preocupar ? Para
estar aqui deve ter uma razão, se você acha que vai encontrar uma pequena
porta que nos leve a Cidade Feliz, então você é um idiota.
Thomas olhou para a frente, se sentindo muito desesperado. - Isso
é péssimo.
- É a coisa mais inteligente que você disse Greenie -(Fedelho).
Minho tomou fôlego e seguiu correndo, Thomas fez tudo que
podia fazer, e o seguiu.
O resto do dia era desgastante para Thomas. Minho e ele
retornaram a clareira, escreveu em cima da rota do labirinto do dia, e o
comparou com o do dia anterior.
Então eles se puseram em descanso, Minho tentar falar com ele
várias vezes, mas Thomas só poderia confirmar e balançar a cabeça. Ele
estava tão cansado.
Antes de anoitecer eles encolheram outra hera, se perguntando se
poderiam correr novamente. Ele perguntou como ele poderia fazer o
mesmo amanhã.
Sobre especificamente, quando parecia tão inútil. A promessa feita
a si mesmo para se reunir com Chuck e sua família, tudo tinha
desaparecido. Ele estava em algum lugar quase sonhando, quando uma voz
falou em sua cabeça, uma voz bonita, feminina, que soou como uma deusa
presa em seu crânio. Na manhã seguinte, se perguntou se a voz era real ou
parte de um sonho. Mas ele se lembrava de cada palavra:
Tom, eu já ativei o FINAL.

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