Image Map

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 35


- Isso resolve tudo, disse Minho.
Thomas estava ao seu lado à beira do precipício, olhando para o
nada cinzento que havia lá. Não havia nenhum sinal de qualquer coisa,
esquerda, direita, para baixo, para cima ou na frente, tanto quanto ele podia
ver.
Nada além de uma parede impassível.
- Resolveu o quê? Perguntou Thomas.
- Nós o vimos três vezes. Alguma coisa acontece.
- Sim. Thomas sabia que ele queria dizer, mas esperava por uma
explicação do Minho de qualquer maneira.
- Esse griever (verdugo) morto que encontrei, correu aqui e nunca
mais era visto se movendo ou no fundo do labirinto.
Então eram esses os otários que havíamos enganado e pulando na
nossa frente...
- Enganados? - Thomas disse. Talvez nem tanto, um truque.
Minho o olhou, contemplativo. - Hummm.
De qualquer forma, então é isso. Ele apontou para o abismo. Não
há mais dúvidas, de alguma forma os grievers podem deixar a clareira por
aqui.
Parece mágica, mas o mesmo é o sol desaparecendo.
- Se eles podem sair por aqui, disse Thomas, continuando a linha
de raciocínio de Minho nós também podemos. - Um tremor de emocional
atravessou ele.
Minho riu. - Lá vai ele outra vez o com seu desejo de morte. Quer
sair com os grievers (verdugos), e comer um sanduíche, talvez?
Thomas sentiu suas esperanças queda. - Você tem ideias melhores?
- Uma coisa de cada vez, Greenie (Fedelho). Obtenha algumas
pedras e vamos tentar neste lugar.
- Deve haver alguma saída escondida.
Thomas ajudou Minho enquanto ao escavava em torno dos cantos
e voltas do labirinto, pegando muitas pedras soltas que podiam.
Eles haviam conseguido mais manuseando as rachaduras na parede,
jogando os pedaços quebrados no solo. Quando eles tinham conseguido
uma pilha considerável, apenas a arrastaram ao lado da fronteira e se
sentaram, com os pés balançando para o lado. Thomas olhou para baixo e
não viu nada, mas um gradiente cinza.
Minho levou seu caderno e um lápis,e colocou no chão perto dele. -
Ok, temos de tomar notas. E armazenar isto na cabeça fodida de vocês,
também. Se houver algum tipo de ilusão de ótica escondendo a saída deste
lugar, não quero estar nessa merda quando o primeiro shuck tentar saltar
para dentro.
- Esse Shank (trolha) tem que ser o encarregado dos runners, disse
Thomas, tentando fazer uma brincadeira para disfarçar o medo. Estando
tão perto de um local onde os grievers pudessem sair a qualquer segundo, o
estava fazendo suar. Você quer segurar bonito uma corda.
Minho pegou uma pedra do monte. - Sim.
- Ok, vamos fazer turnos para lançá-las ziguezagueando para frente
e para trás. Se houver algum tipo de saída mágica, espero que funcione com
rochas, também, fazê-las desaparecer. Thomas pegou uma pedra e a atirou
com cuidado a sua esquerda, em frente do local onde a parede esquerda do
corredor que vai do precipício e se encontrava com ela na fronteira.
O pedaço irregular de pedra caiu. E caiu.
Em seguida, desapareceu no vazio cinza.
Minho era o próximo. Ele lançou sua pedra apenas um metro ou
mais longe do que Thomas tinha feito. Também ficou bem abaixo. Thomas
lançou outra, outro metro de distância. Então Minho. Cada rocha caía nas
profundezas. Thomas continuou seguindo as ordens do Minho, continuou
até uma linha marcada atingindo pelo menos uma dúzia de metros do
precipício, em seguida, transferiram o objetivo há um metro-padrão para a
direita e começou girando-a para o labirinto.
Todas as pedras caíram. Outra linha de saída, uma outra linha nas
costas.
Todas as rochas caíram. Eles tiraram pedras suficientes para cobrir
metade da área abandonada de frente para eles, cobrindo a distância,
qualquer, ou qualquer outra coisa, poderia possivelmente saltar. O
desânimo de Thomas aumentava a cada lançamento, até que se tornou uma
massa pesada.
Não se conteve, era mesmo uma ideia estúpida.
Então, a pedra seguinte de Minho desapareceu.
Era estranho, mais, difícil de acreditar que Thomas havia visto.
Minho havia lançado uma grande quantidade, um pedaço que tinha
caído de uma das rachaduras da parede. Thomas observava, profundamente
concentrado em todas as cada uma das rochas. Essa caiu da mão de Minho,
seguiu para a frente, quase no exato centro da linha do precipício, iniciou a
sua descida até o chão invisível localizado mais adiante. Então desapareceu,
como se tivesse caído através de um nível de água ou neblina.
Um segundo, em queda. A segunda seguinte desaparecia.
Thomas não conseguia falar.
- Nós temos jogado as coisas fora no precipício antes, disse Minho.
Como fomos capazes de ignorar isso? Não havia visto nada
desaparecer. Nunca.
Thomas tossiu, sua garganta se sentia em carne viva. - Faça-o
novamente, talvez tenhamos encontrado algo estranho e raro assim.
Minho o fez, a atirando no mesmo ponto. E, novamente,
desapareceu na cintilação.
- Talvez você não estivesse olhando atentamente as outras vezes
que você jogou as coisas - disse Thomas. Quero dizer, deveria ser
impossível, às vezes não observou com suficiente atenção para as coisas que
você não acredita que passaram ou pudessem passar.
Jogou o resto das rochas, apontando para o objetivo original e cada
centímetro de ao redor. Para a surpresa de Thomas, o lugar onde as pedras
desapareceram provou ser apenas um quadrado de poucos metros.
- Não admira que o deixamos passar, disse Minho, furiosamente
escrevendo notas e dimensões, a sua melhor tentativa de um diagrama. É
muito de pequeno.
- Os grievers só precisam passar através dessa coisa. Thomas
mantinha os olhos na área invisível do quadrado flutuante, tentando
queimar a distância e localização em sua mente, recordar exatamente onde
estava. E quando eles saem, devem se equilibrar na borda do buraco e saltar
para o espaço vazio na borda do precipício, não muito longe. Se eu pudesse
pular, eu tenho certeza que é fácil para eles.
Minho terminou o desenho, depois olhou para o lugar especial. -
Como pode isso ,cara? O que isso que estamos olhando?
- Como você disse, não é mágica. Tem que ser algo como o nosso
céu cinzento. Algum tipo de ilusão de ótica ou um holograma, escondendo
uma porta.
Este lugar está ferrado. - E Thomas admitiu para si mesmo, algo
genial.
Sua mente desejava saber que tipo de tecnologia poderia estar por
trás de tudo isso.
- Sim, ferrado é o termo certo. Venha.
Minho- se levantou com um grunhido e colocou a sua mochila. É
melhor corrermos para o labirinto o mais rápido possível. Com o nosso
novo decorado céu, talvez outras coisas estranhas aconteceram lá fora.
Contaremos a Newt e Alby o que aconteceu esta noite. Eu não sei
como ajudar, mas pelo menos agora sabemos onde estes shuck griever
(verdugos) (verdugos) vão.
- E, provavelmente, de onde eles vem, disse Thomas quando ele
jogou um último olhar para a entrada escondida. O buraco dos grievers.
- Sim, ótimo nome, como qualquer outro. Vamos
Thomas sentou e ficou olhando, fixamente esperando que Minho
para fizesse um movimento. Vários minutos se passaram em silêncio e
Thomas percebeu que o seu amigo deveria estar tão fascinado quanto ele.
Finalmente, sem uma palavra, Minho virou-se para sair.
Thomas relutantemente o seguiu e correram para o labirinto cinza
escuro
Thomas e Minho e não encontraram nada além de paredes de
pedra e hera.
Thomas fez um corte na hera e tomou todas as notas. Era difícil
para ele se dar conta de todas as transformações do dia anterior, mas Minho
disse sem pensar onde as paredes tinham se movido. Quando chegaram ao
caminho sem saída e era hora de ir para casa, Thomas sentiu um impulso
quase incontrolável de colocar tudo em sacolas e passar a noite lá, e ver o
que acontecia.
Minho havia notado tocou seu ombro, e disse :- Ainda não amigo.
Ainda não.
E então eles voltaram.
Um clima sombrio repousava sobre a clareira, algo que poderia
facilmente passar quando tudo era cinzento. A luz fraca não mudou uma
vírgula desde que tinham acordado naquela manhã, e Thomas se perguntou
se alguma coisa mudaria com o - pôr do sol - também.
Minho ia diretamente para a sala do mapa em tempo que passaram
através da portão oeste Thomas ficou surpreso. Pensava que era a última
coisa que fariam.
- Você não está morrendo de vontade de dizer a Newt e Alby sobre
buraco dos grievers?
- Ei, nós ainda somos runners Minho disse,- e nós ainda temos um
trabalho. - Thomas o seguiu até a porta grande de aço e blocos de concreto
e Minho se virou para ele sorrindo. Mas sim, vamos logo para que
possamos conversar com eles.
Ali já havia runners que circundavam a habitação, preparando os
seus mapas quando eles entraram. Ninguém disse uma palavra, como se
todas as especulações sobre o novo céu haviam sido esgotadas. O desespero
na habitação fez a Thomas sentir como se estivesse andando através da água
barrenta. Ele sabia que também devia estar exausto, mas estava muito
animado para sentir isso, não podia esperar para ver as reações de Newt e
Alby sobre as notícias do precipício.
Se sentou à mesa e desenhar o mapa do dia, com base em sua
memória e as notas, Minho olhando sobre seu ombro o tempo todo, dando
as direções. - Eu acho que a passagem estava cortada por aqui, não ali – E
cuidado com as proporções e desenhe mais firme, shuck. - Era chato, mas
útil, e 15 minutos depois de entrar na sala, Thomas examinou seu produto
final. Orgulho o ocorreu, ficou tão bom como qualquer outro mapa que
tinha visto.
- Nada mal, disse Minho. Para um Greenie (Fedelho).
Minho se levantou e caminhou até o baú da seção 1 e o abriu.
Thomas se ajoelhou na frente dele e pegou o mapa do dia anterior e
o manteve lado a lado com o qual ele havia desenhado.
- O que estou procurando? Ele perguntou.
-Padrões. Mas olhando a dois dias não vai lhe dar todas as
surpresas. Realmente há a necessidade de estudar várias semanas, procurando
por padrões, qualquer coisa. Eu sei que há algo lá, algo que vai nos ajudar.
Não consigo encontrar ainda. Como eu disse, é uma merda.
Thomas sentiu uma coceira na parte traseira de sua mente, ele a
mesma que tinha sentido pela primeira vez nesta habitação. As paredes do
labirinto, em movimento.
Padrões. Todas essas linhas retas estão sugerindo uma espécie de
mapa completamente diferentes? - Apontando para algo? Ele tinha esse
pesado pressentimento de que faltava uma dica ou sugestão óbvia.
Minho deu um tapinha no ombro. - Você sempre pode voltar e
deixar a sua bunda estudar depois do jantar, depois de conversar com Newt
e Alby. Vamos.
Thomas colocou os papéis na mala e fechou-a, odiando as
preocupações sentidas. Era como um abismo do seu lado. Paredes
móveis,linhas retas, os padrões...
Tinha de haver uma resposta.
- Ok, vamos.
Eles deixaram a habitação do mapa, fechando a porta pesada com
um estrondo atrás deles, quando Newt e Alby apareceram, e nenhum deles
parecia feliz. O entusiasmo de Thomas tornou-se imediatamente em
preocupação.
- Hey, disse Minho. Nós acabamos de...
-Vá direto ao ponto, interrompeu Alby. Eu não tenho tempo a
perder.
Você já encontrou alguma coisa? Qualquer coisa? Minho
retrocedeu com a advertência, mas seu rosto parecia confuso para Thomas
do que mágoa ou raiva.
- Fico feliz em ver você, também. Sim, nós temos encontrado algo,
na verdade.
Curiosamente, Alby quase parecia desapontado. - Porque este lugar
é uma merda caindo aos pedaços. - Jogou um olhar desagradável para
Thomas, como se tudo fosse culpa dele.
- O que estava errado? Thomas pensou, sentiu sua raiva crescer.
Havia estado trabalhando o dia todo e assim que o agradeciam?
- O que você quer dizer? Minho perguntou. O que mais aconteceu?
Newt disse, balançando a cabeça como fez com a caixa. Os
malditos suplementos não chegaram hoje. Vem todas as semanas há dois
anos,na mesma hora, no mesmo dia. Mas não hoje.
Os quatro olharam para a porta de aço presa ao chão. Para
Thomas, que parecia ser uma sombra pairando sobre ela mais escura do que
o ar cinzento envolvendo-os.
- Ah, agora estamos na merda, sussurrou Minho, sua reação de
alerta Thomas sobre quão ruim a situação realmente era.
- Nenhum sol para as plantas, disse Newt, os suplementos não
estão na maldita caixa, sim, eu digo que estamos ferrados, realmente.
Alby cruzou os braços, ainda olhando para o caixa como se trata-se
de abrir as portas com sua mente. Thomas esperava que seu líder não tinha
divulgado o que tinha visto na transformação ou qualquer coisa relacionada
a Thomas, por caso. Especialmente agora.
- Sim, de qualquer maneira, continuou Minho. Encontramos algo
estranho.
Thomas esperava, desejando que Newt ou Alby tivesse uma reação
positiva para notícia, poderiam ter mais informações para esclarecer o
mistério.
Newt ergueu as sobrancelhas. - O quê?
Minho teve um total de três minutos para explicar, começando com
o griever (verdugo) que haviam seguido e terminando com os resultados de
seu experimento atirando pedras.
- É preciso levar até onde... já sabem ... onde vivem os grievers
disse quando terminou.
- O buraco dos grievers, acrescentou Thomas. Os três olharam para
ele, irritados, como se não tivesse o direito de falar. Mas dessa vez, ser
tratado como um Greenie (Fedelho) não o chateava tanto.
- Eu tenho que ver essa maldita coisa com os meus olhos, disse
Newt. Então ele murmurou.
Difícil de acreditar. -Thomas não poderia estar mais de acordo.
- Eu não tenho ideia do que podemos fazer, disse Minho. Talvez
nós possamos construir algo para bloquear a passagem.
- De jeito nenhum, disse Newt. Essas coisas Shunk podem subir
pelas malditas paredes, lembra? Nada possamos construir vai as manter
fora.
Mas um tumulto fora da Homestead deslocou a sua atenção da
conversa.
Um grupo de habitantes, da clareira, ficou do lado de fora da casa
gritando para ser ouvidos um por cima do outro.
Chuck estava no grupo, e quando ele viu Thomas e os outros
correram em direção a eles, um olhar de emoção cruzar seu rosto.
Thomas só podia imaginar que loucura poderia ter acontecido
agora.
- O que está acontecendo? Perguntou Newt.
- Esta acordada! Chuck gritou. A menina está acordada!
As entranhas Thomas se retorceram, se encostou na parede de
pedra da Sala do mapa. A garota. A menina que falava em sua cabeça.
Queria correr antes que acontecesse de novo, antes que ela lhe
falasse em sua mente.
Mas era tarde demais.
Tom, não conheço nenhuma desses habitantes. Vem me pegar!
Tudo está tão confuso...
Eu estou esquecendo tudo sobre você ...! Tenho coisas para contar!
Mas tudo isso está desaparecendo...
Não conseguia entender como o fazia, como ela estava dentro de
sua cabeça.
Teresa fez uma pausa, em seguida, então disse algo que não fazia
sentido.
O labirinto é um código, Tom. O labirinto é um código.

0 Comments:

Postar um comentário