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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 36


Thomas não queria ver. Não queria ver ninguém.
Logo Newt era falar com a menina, Thomas discretamente
começou a sair, esperando que ninguém iria notar toda a emoção.
Com a atenção de todos a estranha acordando tudo era muito fácil.
Contornou a clareira, então, começou a correr, voltando para seu
lugar de detenção depois da Floresta Deadhead.
Agachou-se num canto, encostou numa hera, e se cobriu com uma
manta da cabeça aos pés. De alguma forma, parecia uma maneira de tirar
Teresa de sua mente.
Depois de alguns minutos, seu coração começou a bater devagar e
silenciosamente.
- Esquecer você, era a pior parte.
Na primeira, Thomas pensou que era outra mensagem em sua
cabeça pressionou as mãos contra as orelhas. Mas não era diferente. A
ouviu com os dois ouvidos. A voz de uma menina. Ficou com calafrios
subindo sua coluna, sob o cobertor.
Teresa estava à sua direita, encostado na parede de pedra. Parecia
tão diferente, acordada e alerta, estava de pé. Usando uma camiseta branca,
calça jeans e sapatos marrons, se via, embora parece-se impossível, mesmo o
mais surpreendente, como quando a viu em coma.
Com seus cabelos negros emoldurando a pele e os olhos azuis como
a chama pura.
- Tom, você realmente não lembra de mim? - Sua voz era suave,
em contraste com as duras e a voz de louco que ouviu quando ela chegou,
quando entregou a mensagem que tudo iria mudar.
- Você quer dizer... que você faria se você lembra-se de mim? Eu
perguntou, envergonhado do chiado que soltou quando ela disse a última
palavra.
- Sim. Não. Talvez. - Ela jogou as mãos para cima de desgosto. Eu
não posso explicar.
Thomas abriu a boca, mas depois fechou-a sem dizer uma palavra.
- Lembro-me haver recordado- murmurou, sentando-se com um
profundo suspiro; levantou as pernas e abraçou seus joelhos. Sentimentos.
Emoções. É como se tivesse todas essas caixas na minha cabeça,
equipadas com memórias e rostos, mas estão vazias. Como se tudo isso
antes estivesse atrás de uma cortina branca.
Incluindo você.
- Mas como me conhece? Disse sentindo como se em torno das
paredes para dessem voltas ao redor.
Teresa se virou para encará-lo. Eu não sei. Algo sobre antes de
chegar no labirinto. Algo sobre nós. Mas está basicamente vazio, como
disse.
- Você sabe sobre o labirinto? Quem te disse? Mas você acabou de
acordar.
- Eu... tudo é tão confuso agora. - Ela estendeu a mão. Mas eu sei
que você é meu amigo.
Quase atordoado, Thomas tirou completamente o cobertor e pegou
a mão dela.
- Eu gosto quando me chama de Tom. - Tão logo ele disse, não
tinha certeza de ser capaz de dizer algo ainda mais estúpido.
Teresa virou os olhos. - Esse é o seu nome, não é?
- Sim, mas a maioria das habitantes me chamam: Thomas. Bem,
exceto por Newt, ele me chama de Tommy. Tom me faz sentir em casa...
ou algo assim.
Apesar de não saber o que é estar em casa. - Deixei escapar um riso
amargo. Será que estamos errados ou o quê?
Ela sorriu pela primeira vez, e ele quase teve que virar para o outro
lado, como se algo assim tão lindo , não pertencia um lugar tão sombrio e
cinza como este, como se não tivesse o direito a ver sua expressão.
- Sim, nós estamos errados, disse ele.
E tenho medo.
- Eu também, acredite. - Enquanto este era definitivamente um
eufemismo.
Passou um momento, ambos olhando para o chão.
- Que...? Ele começou, sem saber como perguntar. Como... como
você fala minha cabeça?
Teresa negou com a cabeça. Eu não tenho ideia, só o digo em sua
cabeça.
Em seguida, falando em voz alta novamente. - É como se você
tentasse andar de bicicleta aqui, sem ter uma. Eu aposto que você poderia
fazê-lo sem pensar. Mas você se lembra como aprendeu?
-Não. Quer dizer, eu lembro de montar na bicicleta, mas não como
aprendi.
- Eu tomo uma ruptura sentindo uma onda de tristeza. Ou quem
me ensinou.
- Bem, disse, piscando, como se estivesse envergonhada da
repentina tristeza que causou. Enfim, é algo assim.
- Isso realmente esclarece as coisas.
Teresa deu de ombros. - Você não contou a ninguém, certo?
Pensaram que estivéssemos loucos.
- Bem, quando passou pela primeira vez, sim. Mas eu acho que
Newt estava estressado ou algo assim. Thomas se sentiu nervoso, como se
ele não estivesse a ponto de enlouquecer. Levantou-se, começando a se
mover contra ela. Temos que averiguar certas coisas. Essa nota que você
trouxe, que disse que foram os últimos que vieram pra cá, seu coma, ou o
fato de que eu possa falar telepaticamente. - Alguma ideia?
Teresa o seguiu com os olhos enquanto ia de lá para cá. -Guarde o
seu tempo e deixe de perguntar. Tudo que eu tenho são fracas impressões
que você e eu éramos importantes que de alguma forma, fomos usados.
Porque somos inteligentes.
Nós estamos aqui por um motivo. Eu sei que Você desencadeia o
fim, seja lá o que isso signifique. - Ela gemia, com o rosto corado. Minhas
lembranças são tão inúteis como as suas.
Thomas se ajoelhou na frente dela.
- Não, eles não são. Quer dizer, o fato de que sabia que tinha
perdido sua memória sem me perguntar, e tudo mais. Você está muito mais
avançada que eu e todos.
Seus olhos se encontraram por um longo tempo, parecia que sua
cabeça estava girando como se tentasse entender tudo.
Só não sei, disse ele.
- Lá vai você de novo, Thomas disse em voz alta, mas muito grato
não tenho mais medo. Como você faz?
- Apenas faço, e tenho certeza que você também pode fazer, disse
ela.
- Bem, eu não posso dizer que estou ansioso para experimentar. -
Ele sentou-se e abraçou os joelhos, como ela havia feito. Você tinha me dito
alguma coisa na minha mente, pouco antes de ser encontrada.
Você disse: - O labirinto é um código.- O que você queria dizer?
Ela negou com a cabeça ligeiramente.
- Quando acordei, pela primeira vez, era como ter despertado em
um asilo de loucos, todos esses estranhos sobre minha cama, o mundo
girando ao meu redor, transformando memórias na minha mente.
Tentei descobrir todas elas mas entendi alguma, e que essa era uma
delas. Não me lembro porquê,disse.
- Houve mais alguma coisa?
- Na verdade, sim. - Ela levantou a manga do braço esquerdo,
deixando descobriu o seu bíceps. letras pequenas escritas.
- O que é isso? Perguntou,falou aproximando-se para ver melhor.
- Leia-o Você mesmo.
As letras foram mexidas, mas poderia compreender melhor se chegasse mais
próximo.O malvado é bom. o coração de Thomas se acelerou. - Eu já vi essa
palavra antes, malvado.
Buscando- em sua mente para tentar decifrar o significado da frase.
Uma das pequenas criaturas que vivem aqui, os escaravelhos robôs.
- Que são eles? - Ela perguntou.
- São pequenas máquinas inventadas pelos criadores,para espionar
os habitantes que eles enviaram pra cá.
Teresa pensou por um momento, olhando para o espaço. Em
seguida, se concentrou em seu braço. Eu não me lembro porque eu escrevi
isso, disse ele enquanto molhava os dedos das mãos e removia a tinta. Não
se deixe esquecer, ele tem que significar algo.
As três palavras ecoavam na cabeça de Thomas uma vez e de novo.
- Quando é que você escreveu?
- Quando eu acordei. Eles tinham uma caneta e um cão ao lado de
minha cama.
Entre toda a comoção eu escrevi.
Thomas estava desconcertado pela menina, sentiu pela primeira vez
a ligação que sentia com ela desde o início, então, como a telepatia, e agora
isto. - Tudo sobre você é exótico. Você sabia?
- A julgar pelo seu esconderijo, eu diria que você também não está
normal. - Você gosta de viver na floresta, hein?
Thomas tentou franzir a testa,logo sorriu. Era patético, e estava
envergonhado em se esconder. - Bem, você me parece familiar e você diz
que somos amigos. Eu acho que vou confiar em você.
Ele estendeu a mão para pegar a mão dela, e ela a pegou,
segurando-a por um longo tempo. Um arrepio percorreu o corpo de
Thomas, e era surpreendentemente complacente.
- Tudo que eu quero é ir para casa, ela disse, finalmente,soltando a
sua mão. Como o resto de vocês.
Thomas sentiu seu coração afundar quando eles voltam para a
realidade e lembrou-se que incidente que se tornou o mundo. - Sim, o
mundo é uma merda agora. O sol desapareceu e o céu ficou cinza, não nos
são enviados suprimentos da semana aparentemente, tudo terminaria de
uma forma ou de outra.
Mas antes que Tereza pudesse responder , Newt estava correndo na
direção deles. - Como um dia... - disse ele enquanto aparecia diante deles.
Alby e outros quantos estavam atrás dele. Newt olhou para Teresa. Como
você chegou até aqui? Med-jack disse estava aqui e depois de um segundo
você havia desaparecido.
Teresa parou, surpreendendo a Thomas em toda a sua confiança. -
Parece que esqueci de te dizer quando eu chutei sua virilha e saí para fora da
janela.
Thomas quase riu quando Newt se virou para ver um garoto maior
que estava por perto,cujo rosto estava vermelho.
- Parabéns, Jeff, disse Newt.
Oficialmente, você é o primeiro homem aqui que uma menina vai
chutar o traseiro.
Teresa não parou. - Continue falando assim e vai ser o próximo.
Newt se virou para encará-la, revelando menos medo. Estava aí em
silêncio, apenas observando. Thomas também observando-o, perguntandoe
o que se passava em sua cabeça.
Alby estava diante deles. - Estou farto disto! Apontou para o peito
de Thomas, quase batendo nele. Eu quero saber quem você é, quem diabos
é essa garota, e como se conhecem.
-Alby, juro que...
- Ela veio direto até você, depois de acordar, shuck-face (Cara de
mértila)!
A fúria chegou até Thomas e o medo que Alby fosse igual ao Ben.
- Então o quê? Eu a conheço, ela e eu, ou pelo menos nos
conhecíamos. Isso não quer dizer nada! Eu não lembro de nada. E ela
também não.
Alby olhou para Teresa. - O que você fez?
Thomas, confuso com a pergunta, eu olhou para Teresa. Mas ela
não respondeu.
- O que Você fez! Alby gritou.
Primeiro o céu e agora isso.
Provoquei algo, disse com a voz calma. Não era de propósito, eu
juro.
- O final Eu não sei o que isso significa.
- Newt, o que está acontecendo aqui?
Perguntou Thomas, não querendo falar com Alby diretamente. O
que acontece?
Mas Alby o agarrou pela camisa. - O que aconteceu? Vou lhe
contar o que aconteceu, shuck-face (Cara de mértila).
Você estava tão ocupado com sua garota que você não percebeu o
que estava acontecendo ao seu redor? Tão ocupado para saber que horas
eram!
Thomas olhou para o relógio, percebendo com horror do que se
havia perdido, e sabia o que Alby ia dizer antes de dizê-lo.
-As paredes, idiota. As portas. Não fecharam esta noite.

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