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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 38


A maioria deles dormiam fora, em tempos normais, de modo
que colocar todos os estes corpos em Homestead nos fez ficar um pouco
apertados. Os encarregados haviam organizado e distribuído para os
habitantes da clareira ao longo das habitações, juntamente com cobertores e
travesseiros. Apesar do número de habitantes e um caos da transformação,
um silêncio inquietante pairou sobre as atividades, como se ninguém
quisesse chamar a atenção sobre si mesmo.
Quando todo mundo estavam estabelecidos, Thomas se encontrou
com Newt,Alby e Minho, e, finalmente, conseguiu terminar a discussão
anterior no pátio. Alby e Newt se sentaram na única cama enquanto
Thomas e Minho sentados em cadeiras ao lado deles. A única mobília era
uma outra cômoda torcida de madeira e uma pequena mesa sobre a qual
repousava uma lâmpada para o fornecimento de luz a única luz que tinham.
A escuridão cinzenta parecia pressionar a janela do lado de fora,
com a promessa de que algo ruim ia suceder.
- É o mais próximo que eu havia estado Newt estava dizendo,- de
que tudo se destruía. Trolhas em todos os lugares e beijos de boa noite dos
grievers (verdugos).
Suprimentos cortados, um maldito céu cinzento, as portas que não
se fechavam. Mas nós podemos desistir, e todos nós sabemos. Os criadores
que nos enviaram aqui tão pouco nos querem mortos e já nos incentivaram
a isso. Neste ou naquele outro, temos que deixar o rabo até que estejamos
mortos ou não.
Thomas confirmou, mas não disse nada.
Ele concordou completamente, mas não tinha ideias concretas
sobre o que fazer. Se pudesse chegar amanhã, talvez ele e Teresa seria algo
poderiam ajudar.
Thomas olhou para Alby, que estava olhando para baixo,
aparentemente perdido em seus próprios pensamentos sombrios. Seu rosto
ainda levava o olhar cansado da depressão, com olhos fundos e vazios.
A transformação havia sido bem famosa, considerando que ela
tinha feito com ele.
- Alby perguntou Newt. você pode ajudar?
Alby olhou, a surpresa cruzou seu rosto como se ele não soubesse
que havia mais alguém na habitação.
- Hã? Oh. Sim, bem isso. Você viu o que acontece à noite. O fato
de que Greenie (Fedelho) o supercara tenha feito não significa que o resto
de nós pode.
Thomas revirou os olhos ligeiramente para Minho... muito cansado
da atitude do Alby.
Sim, Minho sentia o mesmo, fez um bom trabalho de esconder
isso. - Eu estou com Thomas e Newt. Precisamos parar de choramingar e
sentir pena de nós mesmos: - Ele esfregou as mãos e se sentou em sua
cadeira. Manhã após manhã, em primeiro lugar, vocês crianças podem
designar equipes para estudar os mapas em tempo integral, enquanto os
runners saem. Vamos pegar nossas coisas e ficar ali uns dias.
- O quê? Alby perguntou, sua voz, finalmente, mostrou alguma
emoção. O que você quer dizer uns dias?
- Quero dizer, alguns dias. Com as portas abertas e sem o pôr do
sol não, há razão para voltar aqui de qualquer maneira. É hora de ficar lá e
ver se alguma coisa se abre,quando se movem as paredes. Se ainda estiverem
se movendo.
- De jeito nenhum, disse Alby. Nós temos a Homestead para nos
esconder ou se não, trabalharemos com a habitação de mapas e o Slammer
(Amansador). Não podemos pedir de repente aos habitantes que saim e
morram, Minho!
- Quem ia se oferecer como voluntário para isso?
- Eu- e disse Minho Thomas.
Todos olharam para Thomas, que apenas balançou a cabeça.
Embora a morte lhe desse medo, explorar o labirinto (uma
verdadeira exploração) era algo que queria fazer desde a primeira vez que
tinha ouvido falar sobre dele.
- Se eu tiver de fazer, farei, disse Newt, surpreendendo a Thomas,
embora ele nunca conversa-se sobre isso, o garoto coxo era um lembrete
constante de que algo horrível havia acontecido no labirinto. E eu tenho
certeza que todos os Corretores o farão.
- Com a sua perna coxa? Perguntou Alby, um riso áspero escapou
de seus lábios.
Newt franziu a testa, olhando para o chão.
- Bem, não me sinto bem pedindo para o povo da que clareira
façam alguma coisa, se eu não estiver disposto a fazer também.
Alby caiu de volta na cama e colocou os pés para cima. - Que seja.
Faça o que quiser.
- Quer que eu faça o que eu quiser?
Newt perguntou, levantando-se. Qual é o problema,homem? Você
está me dizendo que tenho uma escolha? Se só deveríamos nos sentar e
esperar para ser atingidos pelos grievers (verdugos) !
Thomas queria se levantar e aplaudir, confiante de que,
eventualmente, Alby saísse de sua crise. Em seu líder não se via nem o mais
mínimo prejudicado, nem remorso. - Bem, isso soa melhor do que correr na
direção deles.
Newt sentou-se novamente. -Alby. Você tem que começar a falar
razoavelmente.
Por mais que eu odiasse admitir, Thomas sabia que eles precisavam
de Alby se quisessem realizar alguma coisa. Os habitantes da clareira o
seguiam.
Alby finalmente respirou fundo e depois olhou para cada um deles.
- Eles sabem que eu estou ferrado. Sério, eu estou... Sinto muito.
Eu não deveria ser o líder mais estúpido.
Thomas prendeu a respiração. não podia acreditar no que Alby
acabou de dizer.
- Oh, droga...- ele começou Newt.
- Não! gritou Alby, seu rosto, mostrando humildade, a redenção. -
Não é isso que eu quis dizer. Ouça. Não estou dizendo que você deve
mudar ou alguma merda assim. Só estou dizendo... Eu acho é que seriam
vocês que deveriam tomar as decisões. Eu não confio em mim mesmo. -
Então... Sim, eu vou fazer qualquer coisa.
Thomas podia ver que os dois Newt e Minho foram tão surpreso
quanto ele.
- Uh... bom, disse Newt lentamente.
Como se não estivesse seguro. Vamos fazê-lo funcionar, eu
prometo. Você vai ver.
- Sim, disse Alby. Após uma longa pausa, tomou a palavra, um
toque de emoção em sua voz estranha. Ei, o que você disse. Coloque-o
como encarregado dos mapas. Vou trabalhar com cada pessoa na clareira
para estudar essas coisas.
- Trabalhe para mim, disse Minho.
Thomas queria chegar a um acordo, mas não sabia qual era o seu
lugar.
Alby colocou os pés no chão, endireitando-se. - Você sabe, era
realmente estúpido que estamos aqui dormindo esta noite.
Devíamos haver estado na habitação dos mapas trabalhando.
Thomas achava que era a coisa mais inteligente que ele ouvira em
Alby em muito tempo. Minho encolheu os ombros.
- Provavelmente você está certo.
- Bem... Eu irei, disse Alby com um gesto de confiança. Agora
mesmo.
Newt balançou a cabeça. - Esqueça isso, Alby. Você ouviu os
lamentos dos malditos grievers (verdugos) por aí.
Vamos esperar até que nós acordemos. Alby se inclinou para frente,
com os cotovelos sobre os joelhos. - Ei, você, Shuck, tem me dado todas as
palavras de encorajamento. Não comece a se lamentar quando você
realmente ouvi-los Sim eu vou fazer isso, eu tenho que fazer, ser o meu
velho eu. Eu preciso de algo para me concentrar.
O alívio inundou Thomas. Ele tinha se cansado de toda a briga.
Alby se pós de pé. - Sério, eu preciso. Ele caminhou até a porta da
habitação como se realmente tivesse a intenção de sair.
- Você realmente não pode estar falando sério, disse Newt. Você
não pode agora mesmo sair por aí!
- Eu vou, e é isso. -Alby tirou o conjunto de chaves do bolso e
sacudiu em tom zombeteiro. Thomas não podia acreditar na valentia súbita
que demonstrava.
Nos vemos de manhã Shucks.
E então ele partiu.
Era estranho saber que a noite crescia mais, essa escuridão que
engolia o mundo em torno deles, mas só de ver a pálida luz cinza. Fez que
Thomas se sentisse desconcentrado, como se necessidade de dormir que
crescia de maneira constante com cada minuto que passava fosse de alguma
maneira não natural. O tempo se desacelerou para um rastreio agonizante,
se sentiu como se o dia seguinte não fosse vir.
Os outros habitantes da clareira se, instalavam voltando com suas
travesseiros e cobertores para a tarefa impossível de dormir. Ninguém falou
muito, o estado de animo era sombrio e triste. Tudo que eu podia ouvir
eram silenciosos arrastamentos de pés e sussurros.
Thomas se esforçou para se forçar a dormir, sabendo que iria fazer
o tempo passar mais rápido, mas depois de duas horas não tinha tido sorte.
Deitado no terreno em um dos quartos no andar de cima, por cima
de um cobertor grosso, com vários outros habitantes da clareira
aglomerados ali com ele, quase corpo a corpo. A cama havia sido deixada
para Newt.
Chuck tinha ido para outra habitação, e por algum motivo Thomas
se imaginou amontoado em um canto escuro, chorando, segurando seus
cobertores no peito, como um ursinho de pelúcia. Ele tentou substituir a
imagem tão profundamente entristecido Chuck, mas era em vão.
Quase todas os habitantes tinham uma lanterna ao seu lado em caso
de emergência. Por outro lado, Newt ordenou que apagassem todas as luzes
que, apesar da pouca luz pálida, mortal de seu novo céu... não faz sentido
para atrair alguma atenção do que o necessário.
Qualquer coisa que poderia ter sido feita em tão pouco tempo para
se preparar para o ataque dos grievers (verdugos) já tinha sido feita: janelas
tapadas, os móveis estavam em frente das portas, entregaram-se facas para
se defender ... Mas nada disso fez com que Thomas se sentisse seguro.
A antecipação do que poderia acontecer era esmagadora, um
cobertor asfixiante de miséria e o medo começou a tomar vida própria. Ela
quase desejava que os malditos viessem e acabassem logo com isso. A espera
era insuportável.
Os gritos distantes dos grievers (verdugos) se aproximavam
enquanto a noite passava, cada minuto parecia durar mais tempo do que o
anterior.
Outra hora se passou. Em seguida, outra. O sono finalmente
chegou, mas de forma miserável Thomas achou que fossem duas da manhã,
quando ele virou de barriga, pela enésima vez naquela noite.
Ele colocou as mãos sob o queixo e olhou para o pé da cama, que
era quase uma sombra na penumbra.
Então, tudo mudou.
Uma onda de equipamentos mecanizados soaram do exterior,
seguido pelos familiares cliques dos grievers (verdugos) das engrenagens
rolando no chão de pedra, como se alguém tivesse espalhado um punhado
de pregos. Thomas levantou-se, igual a maioria dos outros. Mas Newt
levantou-se antes de qualquer outro, agitando os braços, e após o silencio da
habitação, colocando um dedo sobre os lábios.
Apoiando sua perna ruim, ele estava andando na ponta dos pés para
a única janela da habitação, que estava coberta por três tábuas
apressadamente pregadas. grandes rachaduras permitiam ter espaço de
sobra para olhar para fora.
Cuidadosamente Newt se inclinou para dar uma olhada, e Thomas
correu para juntar-se ele. Ele se inclinou debaixo de Newt contra as
menores tábuas de madeira, pressionava o olho contra uma fenda... era
terrível estar tão perto da parede. Mas tudo o que ele viu era a clareira, ele
não tinha espaço suficiente para olhar para cima ou para baixo ou para os
lados,e na frente. Após um minuto ou coisa assim, desistiu e sentou-se com
as costas contra a parede. Newt veio e recostou-se na cama.
Alguns minutos se passaram, e vários sons dos grievers (verdugos)
penetraram as paredes a cada dez ou vinte segundos. O ranger dos
pequenos motores seguidos de uma rotação de metal. Um estalo de ferrões
contra a pedra dura. Coisas abrindo-se, se rompendo e se montando.
Thomas fez uma careta de medo toda vez que ele ouviu alguma
coisa.
Soou como se houvera três ou quatro deles fora. Pelo menos.
Ouviu as retorcidas os animais máquinas que se avizinham, mais
perto, esperando nos blocos de pedra abaixo. Todos os zumbidos e ruídos
metálicos. A boca de Thomas se secou... os tinha visto cara a cara, lembreime
muito bem, ele tinha que se lembrar de respirar. Os outros ainda
estavam na habitação, ninguém fez qualquer ruído. O medo parecia flutuar
no ar como uma tempestade de neve negra.
Um dos grievers (verdugos) parecia que ele estava se movendo em
direção à casa. Assim o estalo de seus ferrões contra a pedra de repente
tornou-se um som mais profundo e largo. Thomas poderia imaginar tudo:
pontas afiadas da criatura cravando-se para os lados de madeira de
Homestead, a grande criatura rolou seu corpo subindo para a sua habitação,
desafiando a gravidade com sua força.
Thomas escutou os pinos dos grievers triturando o revestimento de
madeira em seu caminho, arrancando-o para fora e voltando-se para tomar
posse mais uma vez. O prédio inteiro estremeceu.
O rangido, o gemido, e o estalo da madeira se tornou no único som
para Thomas no mundo, o deixando - horrorizado. Se fez mais forte,
aproximando-se... outros garotos tinham se movido ao redor da habitação e
foram colocados o mais longe possível da janela. Thomas acabou fazendo o
mesmo, apenas ao lado Newt, todos amontoados no fundo da habitação,
olhando de frente a para janela.
Apenas quando se tornou insuportável ... quando Thomas percebeu
que o griever (verdugo) estava apenas fora da janela, tudo estava em
silêncio. Quase podia ouvir Thomas o bater do próprio coração. As luzes
piscaram fora, jogando estranhas vigas através das fendas entre as tábuas.
Então uma sombra delgada fina interrompeu a luz,que se movia
indo e vindo.
Thomas sabia que as sondas do griever (verdugo) e armas tinham
saído em busca de uma festa. Imaginou os escaravelhos robôs, ajudando as
criaturas a encontrar seu caminho. Poucos segundos depois, a sombra se
deteve e ficou em um ponto fixo, jogando três planos ainda na
luminosidade da habitação.
A tensão no ar era densa, Thomas podia ouvir a respiração de
qualquer um.
Pensava que o mesmo deve estar acontecendo em outras habitações
da residência. Então ele se lembrou Teresa no Slammer (Amansador).
Não havia nada mais do que desejar que ela lhe dissesse algo
quando a porta do corredor se abriu de repente.
Suspiros e gritos irromperam por toda a habitação. Os habitantes
da clareira estavam esperando por algo na janela, e não de por trás deles.
Thomas se virou para ver quem tinha aberto a porta, esperando um
covarde- Chuck- talvez ou um certo cara chamado Alby. Mas quando viu
quem estava ali, sua cabeça parecia se contrair, espremendo seu cérebro, em
estado de choque.
Era Gally.

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