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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 37


Thomas não falava. Tudo seria diferente agora. Sem o sol, sem
provisões, sem a proteção dos grievers. Teresa tinha tido razão desde o
início, todas as coisas haviam mudado. Thomas sentiu como se sua
respiração estivesse solidificada, e ficara presa em sua garganta.
Alby disse a menina. - Eu a quero trancada. Agora. Billy! Jackson!
- Coloque-a no o Slammer (Amansador), e ignorem todas as
palavras que saírem da sua boca estúpida.
Teresa não reagiu, mas Thomas fez os dois. - O que você está
falando?
Alby você não pode... - Ele parou quando os olhos inflamados de
Alby jogaram um olhar com tanta raiva que ela sentiu seu coração gaguejar.
- Mas ... como você pode culpá-la porque as paredes não se
fecham?
Newt se adiantou um pouco, ele colocou uma mão no peito de Alby
e o empurrou para trás. - Como podermos não o fazer Tommy? Era ela
mesma sanguinariamente que admitiu.
Thomas mudou o seu olhar para Teresa, empalidecendo ante a
tristeza em seus olhos azuis.
Era como se alguma coisa tinha se espalhado pelo peito e apertavalhe
o coração.
- Eu me sinto feliz que você não vai pra lá com ela, Thomas -disse
Alby, ele deu uma última olhada em ambos antes de sair. Thomas nunca
antes queria bater em alguém tanto quanto agora.
Billy e Jackson e vieram para a frente e agarrou Teresa em ambos os
braços, e começaram a guiá-la para longe dali.
Antes que pudessem entrar nas árvores, no entanto, Newt os
deteve. - Fique com ela. Eu não me importo o que acontece, ninguém vai
tocar nessa menina.
Jurem por suas vidas.
Os dois encarregados juraram, depois se afastaram. Levando Teresa
com eles. Thomas até iria junto, ainda mais feliz por ir com ela. E não
poderia acreditar o quão triste ele estava, ele queria continuar falando com
ela.
Mas acabamos de nos conhecer, pensou. Nem sequer a conheço.
Mas mesmo assim sabia que não era verdade. Ele já sentia uma
proximidade que só poderia vir de ter a conhecido antes de ele ter a
memória apagada pela existência da clareira.
- Venha me ver, disse ela em sua mente.
Ele não sabia como fazer, como falar com ela dessa forma. Mas ele
tentou de qualquer maneira.
- Eu vou. Pelo menos você estará segura aí.
Ela não respondeu.
- Teresa?
Nada.
Os próximos 30 minutos foram uma explosão em massa de
confusão.
Embora tenha havido nenhuma transformação perceptível na luz,
como o sol e céu azul não tinha aparecido naquela manhã, ele ainda sentia
uma espécie de escuridão se estendendo sobre a clareira. Enquanto Newt e
Alby e reuniam a todos os encarregados e os encarregava de tarefas
diferentes e envio de seus grupos no interior da Homestead durante a hora,
Thomas se sentia nada mais que um espectador, Sem estar seguro de como
poderia ajudar.
Os construtores- sem seu líder, Gally, que ainda estava perdido,
recebeu a ordem de instalar barricadas em cada porta aberta eles
obedeceram, apesar que Thomas sabia que ele não teve tempo suficiente e
materiais para o fazer bem feito. Pra ele quase parecia como se os
encarregados quisessem manter os habitantes ocupados, tentando adiar o
inevitável ataque de pânico. Thomas ajudou enquanto os construtores
agruparam cada objeto perdido que puderam encontrar e empilharam nos
buracos, pregando as coisas da melhor maneira possível. Era feio e patético
e a morte assustava, não havia maneira de manter os grievers (verdugos)
fora.
Enquanto Thomas estava trabalhando, ele vislumbrava um raio de
outros trabalhos feitos por meio da clareira.
Cada lanterna no complexo foram coletadas e distribuídas para
tantos habitantes quanto fosse possível: Newt disse que planejava que todos
dormissem toda aquela noite, em Homestead,e que iria apagar todas as
luzes, exceto em emergências. A tarefa de Frypan era retirar todos os
alimentos perecíveis da cozinha e armazenar em Homestead, se eles fossem
presos ali, Thomas só podia imaginar o quão horrível isso seria. Outros
estavam reunindo suprimentos e ferramentas; Thomas viu Minho
carregando armas desde o sótão para o edifício principal. Alby havia
deixado claro que eles não poderiam se arriscar: eles tinham feito de
Homestead a sua fortaleza, e deveriam fazer qualquer coisa para defendê-la.
Thomas finalmente saiu furtivamente dos construtores e ajudou
Minho, carregando caixas com facas e paus envoltos em arame farpado.
Então Minho disse que teve uma dotação especial de Newt, e que
Thomas mais ou menos se perdera,e se recusava a responder todas as suas
dúvidas.
Isso feriu os sentimentos de Thomas, mas ele era assim mesmo,
realmente queria falar com Newt sobre outra coisa. Finalmente o encontrou
cruzando a clareira no caminho para a casa de sangue. - Newt! Chamou ele,
correndo para o alcançar. Você tem que me ouvir.
Newt parou tão de repente que Thomas estava prestes a esbarrar
nele. O garoto mais velho se virou para dar a Thomas um olhar tão triste
que ele pensou duas vezes antes de dizer qualquer coisa.
- Que seja rápido, disse Newt. Thomas quase retrocedeu, sem estar
certo de como dizer o que ele estava pensando. - Você tem que deixar ir a
menina.
Teresa. - Ele sabia que ela só poderia ajudar a talvez ela ainda se
lembrasse de algo valioso.
- Oh, eu estou feliz em saber que vocês são amigos agora. - Newt
começou a tomar distância. Não desperdice o meu tempo, Tommy.
Thomas agarrou seu braço. - Ouça! Há algo sobre ela,penso que ela
e eu nos fomos mandados aqui para ajudar a acabar com isso tudo.
- Sim- terminar deixando que os sangrentos grievers (verdugos)
dancem a valsa aqui e nós matem? Eu ouvia alguns planos idiotas nos meus
dias, Greenie (Fedelho), mas este bateu em todos.
Thomas gemeu, querendo que Newt soubesse como ele se sentia
frustrado.
- Não, não acho que seja isso o que significa que as paredes não se
fechem.
Newt cruzou os braços, olhou exasperado. - Greenie (Fedelho), o
que você está falando?
Desde que Thomas tinha visto as palavras na parede no muro do
labirinto - O MUNDO EM CATÁSTROFE- DEPARTAMENTO DE
ESPERIÊNCIA, estava pensando sobre elas. Ele sabia que se alguém iria
acreditar nele, esse seria Newt. - Eu acho... acho que estamos fazendo parte
de uma estranha experiência ou teste, ou algo parecido. Mas se supõe que
de alguma forma tem que acabar. Nós não podemos viver aqui para sempre,
quem quer que seja que nos enviou para cá quer que seja concluído. De uma
forma ou de outra. Thomas se sentia aliviado por tirá-lo do seu peito.
Newt revirou os olhos. - E se supõe que isso tem que me convencer
de que tudo está ótimo Que deveria de deixar ir a menina?
Porque ela chega aqui e tudo que faz é de repente
- Fazer ou morrer?
- Não, você não está vendo o ponto. Eu não acho que ela tem algo
a ver com nós estarmos aqui. Ela é apenas um peão eles a mandaram aqui
como nossa última ferramenta ou pista ou o que seja para sair. - Respirou
Thomas profundamente, acho que me enviaram, também, só porque ela era
o gatilho para o final não significa que ela seja ruim.
Newt olhou para o Slammer (Amansador).
- Você sabe, eu não me preocupo neste momento.
Ela pode manipular uma noite aí dentro, afinal, estará mais segura
que nós.
Thomas assentiu, sentindo um compromisso. - Ok, vamos passar
por isso hoje à noite, de algum modo. Amanhã, quando termos um dia
cheio de segurança,poderemos decidir o que fazer com ela.
Decidiremos o que se supõe que teremos de fazer.
Newt bufou. - Tommy, o que você vai fazer para que amanhã seja
diferente?
Foram dois sangrentos anos, você sabe. Thomas tinha um
sentimento aterrador de que todas essas transformações eram um estímulo,
um catalisador para o jogo final. - Porque agora nós temos a solução.
Seremos forçados a fazê-lo.
Nós não podemos viver desta forma, dia a dia, pensando que o que
mais importa é voltar para a clareira antes que a porta se feche,e ficando
confortáveis e seguros.
Newt pensou por um minuto que ele estava ali, a agitação dos
movimentos dos habitantes da clareira os rodeava a ambos.
-Investigue mais a fundo. E fique fora de lá, enquanto as paredes
estiverem se movendo.
- Exatamente,- disse Thomas. Isso é exatamente o que eu estou
falando. E talvez podemos bloquear ou destruir a entrada para o buraco dos
grievers (verdugos).E Ganhar algum tempo para analisar o labirinto.
- Alby não vai permitir liberar a menina, disse Newt andando para
Homestead. O tipo tem uma opinião muito elevada de vocês duas patas.
Mas agora só temos de ser ágeis e de despertar.
Thomas assentiu. - Nós podemos vencê-los.
- Eu fiz antes, não é Hércules? - Sem nem mesmo esperar para rir
ou mesmo ter uma resposta, Newt saiu, gritando com os habitantes que
terminaram e entraram em Homestead.
Thomas estava feliz com a conversa tinha ido tão bem como ele
poderia ter esperado. Decidido a sair correndo e falar com Teresa antes que
fosse tarde demais. Embora correndo a toda velocidade pelo Slammer
(Amansador) na traseira de Homestead, ele viu o povo da clareira que
começam a se mover no interior, a maioria deles com os braços totalmente
carregados com uma coisa e outra.
Thomas puxou o celular pequeno e manteve a sua respiração.
- Teresa? Perguntou finalmente através da janela gradeada no
escuro .
Seu rosto se levantou a partir do outro lado, observando-o.
Ela soltou um grito antes que ele pudesse detê-la, ela tomou um
segundo para restaurar a calma. - Você pode ser extremamente assustadora,
sabe?
- Isso é muito doce, disse ela.
- Obrigada. No escuro seus olhos azuis pareciam brilhar como um
gato.
- De Nada, disse ele, ignorando o seu sarcasmo. Escute, eu tenho
pensado.
- Ele fez uma pausa para ordenar os seus pensamentos.
- Isso é mais do que eu posso dizer, desse idiota do Alby,
murmurou ela.
Thomas assentiu, mas estava ansioso para dizer o que havia
chegado pra dizer. - Deve haver uma maneira de sair deste lugar, só
devemos encontrá-la, permanecer no labirinto mais tempo. E o que você
escreveu em seu braço, e aquilo que disse sobre um código, tudo isso tem
que significar algo, não é? - Tem que fazer, ele pensou ele. Eu não podia
deixar de sentir alguma esperança.
- Sim, eu estive pensando a mesma coisa. Mas, primeiro, você não
pode me tirar daqui? - Suas mãos apareceram, segurando as grades da
janela.
Thomas sentiu uma vontade ridícula de estender a mão e tocá-las.
- Bem, disse Newt talvez amanhã. Thomas estava feliz por ter
conseguido esta concessão. Tem que passar a noite aqui. Pode realmente ser
o lugar mais seguro em toda a clareira.
- Obrigado por perguntar. Deve ser divertido para dormir neste
chão frio.
Ela apontou para trás com o seu polegar. - Embora eu suponha que
um griever (verdugo) não possa deslizar através desta janela, então eu vou
ser feliz, não é?
A menção dos grievers (verdugos) o surpreendeu, ele não se
lembrava de ter lhe falado sobre eles ainda. - Teresa você tem certeza que se
esqueceu de tudo?
Ela pensou por um segundo. - É estranho, eu acho que eu lembro
de algumas coisas.
A menos que você já ouviu habitantes falarem ao mesmo tempo
enquanto estava no coma.
- Eu acho que isso não importa neste momento. Só queria te ver
antes que vá para noite adentro. - Mas ele não queria sair, e quase desejava
que ele pudesse ficar no Slammer (Amansador) com ela. Ele sorriu por
dentro, podia imaginar a resposta de Newt ante essa solicitação.
- Tom? - Disse Teresa.
Thomas percebeu que ele estava lá olhando espantado. - Oh,
desculpe. Sim?
Suas mãos deslizaram para dentro, desaparecendo. Tudo o que
podia ver eram seus olhos, o brilho pálido de sua pele branca. Eu não sei se
eu posso fazer isso, e permanecer nessa prisão a noite toda.
Thomas sentiu uma tristeza incrível.
Queria roubar as chaves de Newt e a ajudar a escapar. Mas sabia
que era uma ideia ridícula. Ela só teve de sofrer e passar por isso. Ele olhou
para aqueles olhos brilhantes. - Pelo menos você não está totalmente
escurecida, parece que estamos presos neste crepúsculo 24 horas por dia,
agora.
- Sim...- Ela olhou para trás para a Homestead, e então
concentrou-se sobre ele novamente.
Eu sou uma garota forte, eu estarei bem.
Thomas se sentia horrível por deixá-la lá, mas sabia que não tinha
outra escolha. - Eu vou assegurar que eles te deixem sair amanhã, a 1 hora
da manhã, ok?
Ela sorriu, o fazendo se sentir melhor. - Essa é uma promessa,
certo?
- É uma promessa. Thomas bateu a têmpora direita. E se você se
sentir sozinha, você pode falar comigo com o seu truque... tudo o que
quiser. Tente responder durante o êxtase.
- Ele o aceitou e agora, quase o querendo. Apenas esperando para
poder descobrir como lhe responder, para que eles tenham uma conversa.
Vai fazê-lo em breve, disse Teresa em sua mente.
- Eu espero que sim. - Ele ficava parado ali, realmente não
querendo ir. Para nada.
- É melhor você ir, disse ela. Não quero o seu brutal assassinato na
minha consciência.
Thomas conseguiu dar um sorriso para isso. - Tudo bem. Até
amanhã.
E antes que ele pudesse mudar sua mente, ele escapuliu, movendoe
canto para ir para a porta da frente de Homestead, assim como o último
par de habitantes entraram na clareira com Newt empurrando eles como
um par de galinhas errantes. Thomas avançou para o interior, seguido por
Newt, que fechou a porta atrás dele.
Pouco antes de se fechar completamente, Thomas pensou haver
ouvido o primeiro rugido dos grievers (verdugos) que era de gelar a
espinha,vindo de algum lugar,de dentro das profundezas do labirinto.
A noite havia começado.

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