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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 49


Uma hora depois, Thomas estava sentado na frente dos
encarregados para a reunião tal como aconteceu uma ou duas semanas
antes. Eles não deixaram que Teresa, entrasse e criar contrariedade. Newt e
Minho confiavam nela agora, mas os outros ainda tinham suas dúvidas.
- Tudo bem, Greenie (Fedelho) - disse Alby olhando muito melhor
quando ele se sentou na metade do semicírculo de cadeiras, junto com
Newt. As outras cadeiras foram ocupadas com exceção de duas, um
lembrete de que Zart e Gally foram pegos pelos grievers. Esqueça toda
aquela porcaria da volta em torno do arbusto. Começou falando.
Thomas, ainda um pouco tonto para a transformação, era forçado a
tomar um segundo para recuperar a compostura. Ele tinha muito a dizer,
mas queria garantir e parecer o menos estúpido, possível.
- É uma longa história, começou ele.
Não temos tempo para falar tudo, mas vou dizer-lhe o espírito da
coisa.
Quando eu passei pela transformação, eu vi flashes de imagens,
centenas delas, como uma apresentação de slides muito rápidos. Muito
voltou pra mim, mas apenas algo que não está muito claro,como para falar
sobre isso.
Outras coisas desapareceram ou estão desaparecendo. Ele fez uma
pausa para recolher os seus pensamentos mais uma vez. - Mas lembro-me
bastante. -Os criadores estão nos testando. - O labirinto não se destinava a
ser resolvido. Tudo era como uma provação. Eles querem que os
vencedores, ou os sobreviventes, façam algo importante. - O silêncio, era
confuso e em que ordem deveria dizer as coisas.
- O quê? Perguntado Newt.
- Deixe-me começar de novo, disse Thomas, esfregando os olhos.
Cada um de nós éramos muito jovens quando fomos trazidos pra cá. Eu
não me lembro, como nem o porquê por que, tinham apenas flashes e senti
que as coisas haviam mudado no mundo, algo muito ruim havia acontecido.
Eu não tenho nenhuma ideia de quem. Os criadores nos roubaram ,
e eu acho que se sentiam justificados ao fazê-lo. De alguma forma eles
descobriram que éramos muito inteligentes,por isso nos escolheram.
Eu não sei a maioria disso é superficial e não importa muito de
qualquer maneira.
- Não me lembro de ninguém da minha família ou o que
aconteceu. Mas depois Fomos sequestrados, passamos os anos seguintes de
aprendizagem em escolas especiais vivendo algum tipo de vida normal até
que eles foram capazes de financiar e construir o labirinto. Todos os nossos
nomes são estúpidos pseudônimos que eles simplesmente inventaram pra
nós, como Alby por Albert Einstein, Newt por Isaac Newton, e eu
Thomas. Como Edison.
Alby olhou como se ele tivesse batido na cara dele. - Nossos
nomes... nunca foram os nossos verdadeiros nomes?
Thomas balançou a cabeça - Pelo que eu posso dizer,
provavelmente nunca saberemos quais eram nossos nomes reais.
- O que você está dizendo? - Frypan perguntou. Que somos
malditos órfãos sequestrados por cientistas?
- Sim, disse Thomas, esperando que sua expressão não demonstrae
que estava deprimido. Suponha que nós realmente somos isso e eles
estudam cada movimento que fazemos, analisando-nos. Vendo quem se
rende e quem não. Vendo quem sobrevive a tudo. Não admira que tantos
escaravelhos robôs espiões ficam percorrendo todo o lugar. Além disso,
alguns de nós tivemos coisas... alteradas em nossos cérebros.
- Acredito tanto em toda essa merda tanto quanto acredito que a
comida de Frypan é boa para você - Winston resmungou, parecendo
cansado e indiferente.
- Por que eu inventaria tudo isso?
Disse Thomas, elevando sua voz. Ele se tinha deixado picar de
propósito para lembrar dessas coisas! . Melhor ainda, o que você pensa que
é essa, a explicação? E que nós vivemos em um planeta alienígena?
- Só continue a falar, disse Alby. Mas eu não entendo porque
nenhum de nós se lembra destas coisas. Eu atravessei a transformação, mas
tudo que eu vi era... - Ele olhou ao redor rapidamente, como se dissesse
algo que não deveria ter dito.
- Eu não aprendi nada.
- Eu vou dizer em um minuto, porque eu acho que aprendi mais do
que outros, disse Thomas, temendo essa parte da história. Devo falar ou
não?
- Fala, disse Newt.
Thomas respirou fundo, como se de forma fosse iniciar uma
carreira. - Ok, de alguma forma apagaram as nossas memórias, não só a
nossa infância, mas a todos os que aqueles conduzidos à entrada do
labirinto. Fomos colocados na caixa e nos mandaram pra cá , um grande
grupo para iniciar e, em seguida, um por mês nos últimos dois anos.
- Mas por quê? Newt -perguntou. Qual é o maldito ponto?
Thomas ergueu a mão pedindo silêncio.
- Eu estou chegando lá. Como eu disse, eles querem nos testar, ver
como reagimos ao que eles chamam de variáveis, e um problema que não
tem solução. Eles veem se podemos trabalhar juntos, construir uma
comunidade, também. Tudo estava previsto para nós, e que o problema que
se trouxe era um dos enigmas mais comuns conhecidos da civilização, um
labirinto. Tudo para nos fazer pensar que deve haver uma solução, apenas
incentivando-nos a trabalhar mais e, ao mesmo tempo aumentar a nossa
desapontamento por não encontrar uma solução Ele parou para olhar ao
redor certificando-se que toda a gente estava ouvindo. O que estou dizendo
é que não há uma solução.
A conversa era interrompida,houve perguntas a sobrepondo-se
umas as outras.
Thomas levantou as mãos, querendo colocar seus pensamentos no
cérebros de todos os outros. - Viu? sua reação prova meu ponto. A maioria
dos habitantes se renderiam agora. Mas eu acho que nós somos diferentes.
Nós não podemos aceitar que um problema não pode ser resolvido,
especialmente quando é algo tão simples como um labirinto. E nós
continuamos lutando, não importa o quão desesperado ficamos.
Thomas percebeu que sua voz aumentava enquanto falava, e sentiu
seu rosto aquecido.
- Seja qual for o motivo, me deixa doente! Tudo isso, os grievers, as
paredes movendo-se, o precipício, são apenas itens deste teste estúpido.
Temos sidos usados e manipulados. Os criadores queriam manter
as nossas mentes trabalhando em uma solução que nunca esteve lá. O
mesmo se passa com Teresa sendo enviada para cá, sendo usada para
disparar The End ( o Fim ), seja lá o que isso significa, o lugar a ser
fechado, o céu cinzento, e assim por diante. Nos consideram loucos só pra
ver as nossa respostas testando a nossa vontade. Ver nos colocamos uns
contra os outros. No final,querem os sobreviventes para algo ainda mais
importante.
Frypan ficou de pé. - E matar gente?
- Essa é a linda e pequena parte do seu plano?
Thomas sentiu um medo momentâneo, temendo que os
encarregados pudessem ficar com raiva dele, por saber demais. E só estava
prestes a piorar.
- Sim, Frypan, matar gente. A única razão porque os grievers estão
fazendo isso com um por um é que assim não morreremos todos antes do
tempo e assim terminar da maneira que tem de ser. A sobrevivência do mais
apto,do mais forte. Para que somente o melhor de nós possa escapar.
Frypan chutou sua cadeira. - Bem... É melhor que você comece a
falar sobre essa fuga mágica , então!
- Eu vou, disse Newt, calmamente.
Cale-se e ouça.
Minho, que tinha sido quase sempre em silêncio o tempo todo,
limpou a garganta.
- Algo me diz que eu não vou gostar, do que vou ouvir...
- Provavelmente não, disse Thomas. Ele fechou os olhos por um
instante e cruzou os braços.
- Os próximos minutos seriam cruciais.
- Os criadores querem o melhor de nós para o que eles têm
planejado. Mas temos que ganhar. - O quarto estava completo em silencio,
todos os olhos estavam voltados pra ele. O Código.
- Que código? -Repetiu Frypan, a voz dele iluminava com um traço
de esperança.
- Que tem ele?
Thomas olhou para ele, fazendo uma pausa para o efeito. - Eu
estava escondido nas paredes móveis do labirinto por uma razão. Eu devia
saber, estava lá quando os criadores o fizeram.

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