Começaram na caixa, que estava fechada neste momento, as
portas duplas de metal no solo foram cobertas com tinta branca, tinha sido
descolorida e estava rachada. O dia havia melhorado consideravelmente,
variando nas sombras se estendia na direção oposta a que Thomas tinha
visto ontem. Não tinha visto o sol, mas parecia que ele estava prestes a
explodir por cima muro do leste a qualquer momento.
Alby apontou para a porta. - Isso aqui é a caixa. Uma vez por mês
temos um novato como você, nunca falha. Uma vez por semana, temos
suprimentos, roupas, comida. Não é que precisamos de um pouco mais...
nós precisamos de muito para passar as nossas vidas na clareira.
Thomas assentiu com a cabeça, seu corpo todo se queimou com o
desejo de fazer perguntas. Preciso de uma fita para colocar sobre a minha
boca, ele pensou.
Nós não sabemos nada sobre a caixa, você me segue? Continuou
Alby. De onde ele veio,como ele chegou aqui, quem está no comando. Os
shank (trolhas) que nos enviaram aqui não nos disseram nada. Temos toda
a eletricidade que precisamos, cresce e aumenta a maior parte dos nossos
alimentos, compram roupas e outras coisas.
Tentamos enviar um Greenie (Fedelho) slinthead de volta para a
caixa, uma vez... a coisa(caixa) não se moveu dalí até que o tirarmos.
Thomas se perguntou o que havia sob a porta quando a caixa não
estava lá, mas conteve a língua.
Eu me senti como uma mistura de emoções: a curiosidade,
frustração, admiração, todos misturados com horror por ver o griever
(verdugo) nessa manhã.
Alby continuou falando, sem se preocupar em olhar nos olhos de
Thomas. - A clareira se divide em quatro seções.
Ele levantou os dedos, enquanto contava os próximas quatro
palavras. - Os Jardins, a Blood House, a Homestead e as Deadheads. Você
entendeu?
Thomas hesitou, depois confirmou com a cabeça, confuso.
As pálpebras de Alby brevemente vibraram enquanto ele
continuava, parecia que ele poderia pensar em mil coisas que preferia estar
fazendo naquele momento.
Sinalizou o canto nordeste, onde havia campos e pomares. - Os …
Jardins onde eles cultivavam. A água é bombeada através de tubos no
campo, sempre foi assim, ou estaríamos mortos de fome a muito tempo.
Nunca chove aqui. Nunca. Ele apontou para o canto sudeste, para
aos currais e celeiros. Blood House, onde criamos e abatemos os animais.
Ele apontou para uma moradia deplorável. A Homestead, um lugar
estúpido que é duas vezes maior que quando cheguemos aqui, porque
quando eles ampliaram-na quando nos mandaram madeira e barro. Não é
bonita, mas funciona. A maioria de nós dormimos fora de qualquer
maneira.
Thomas sentiu-se tonto. Tantas perguntas passaram por sua mente
que ele não conseguia manter a calma.
Alby disse que o canto sudoeste, de frente para a área de floresta
com várias árvores doentes e os bancos.
- Isso é o que chamamos de Deadheads. Há um cemitério virando a
esquina, nas árvores mais densas.
Não muito mais. Você pode ir lá para se sentar e relaxar, passar o
tempo, ou o que seja. Ele limpou a garganta, como se mudasse de assunto.
Você vai passar as próximas duas semanas de trabalho um dia com
cada um dos diferentes encarregados de trabalho até sabermos o que você
faz melhor.
Slopped, Bricknick, Bagger, Trackhoe… algo com quem Você se
dá bem, sempre tem. Venha.
Alby caminhou até a portão Sul, localizado entre o que chamou de
Deadheads e da Blood House. Thomas seguiu-o, franzindo o nariz,
sentindo um súbito cheiro de terra e esterco de animal nos currais.
- Cemitério? pensou. Por que eles precisam de um cemitério em
um lugar cheio de adolescentes? Isso o preocupava mais do que não
conhecer algumas das palavras que Alby. Dizia palavras como - Slopper e
Bagger, que não parecia tão boas. Ele estava prestes a interromper Alby
enquanto ele estava saindo, mas optou por manter a boca fechada.
Frustrado, ele voltou sua atenção para os currais na área da Blood
House.
Várias vacas mordiscavam e mastigavam em um verde vale cheio de
feno. Os suínos em uma poça de lama, ocasionalmente, movendo a cauda,
apenas sinalizando de que eles ainda estavam vivos. Outros currais tinham
rebanhos, e haviam galinheiros e gaiolas de perus também. Os
trabalhadores estavam ocupados na área, como se tivessem passado suas
vidas em uma fazenda.
- Como eu me lembro desses animais? - Thomas perguntou.
Nenhum deles parecia novo ou interessante, ele sabia como eles
eram chamados, o que normalmente comiam, ou que aspecto tinham. Por
que essas coisas ainda permaneciam em sua memória, mas onde tinha visto
animais antes, ou com quem? Sua perda de memória era desconcertante em
sua complexidade.
Alby disse que o grande celeiro no canto de trás, a tinta vermelha
era desbotada em uma cor de ferrugem maçante.
- É onde realizam o trabalho dos Slicers (Fatiadores).
Coisas desagradáveis de se fazer, É o que são. Se você gosta de
sangue, Você pode ser um Fatiador (Slicer).
Thomas balançou a cabeça. Fatiadores não soa bem. Enquanto
seguía caminhando, concentrou sua atenção no outro lado da clareira, a
seção que Alby havia chamado de Deadheads. As árvores ficaram menores e
mais densas por trás da esquina da rua estava mais vivas e cheia de folhas.
Sombras escuras enchiam a profundidades da zona da mata, apesar da hora
do dia. Thomas olhou forçando os olhos para ver que o sol finalmente era
visível, e que ainda se via uma cor laranja, mais laranja do que deveria ser.
Tinha dito que se tratava de um estranho exemplo, mais um, da
memória seletiva de sua mente.
Ele voltou seu olhar para a Deadheads, e um disco brilhante ainda
flutuando em sua visão.
Ele piscou para clarear, de repente, ele viu novamente as luzes
vermelhas, piscando e deslizando através do bosque obscuro.. Que são essas
coisas?
Ele perguntou, irritado por Alby não ter respondido antes. O
segredo que faziam era muito chato.
Alby parou de andar, e Thomas ficou surpreso ao ver que tinham
chegado à portão Sul, tanto entre as paredes de saída elevou-se acima deles.
As grossas lajes de pedra cinza eram rachadas e cobertas de hera,
tão antigas como nada do que Thomas pudesse imaginar.
Ele esticou o pescoço para ver a parte superior das paredes acima,
sua mente girando dando voltas,e com uma sensação estranha que estava
olhando para baixo, não para cima.
Ele cambaleou um passo para trás, surpreendido novamente pela
estrutura da sua nova casa e, finalmente, voltou-se para concentrar-se em
Alby, que estava de costas para a saída.
- Ali está o labirinto. Alby, apontou um dedo por cima do ombro
parado.
Thomas olhou naquela direção através da abertura na parede servia
como um ponto de partida da clareira. Os runners lá fora eram muito
semelhantes já tinha visto da janela da porta oriental cedo naquela manhã.
Este pensamento lhe deu um arrepio,
ele se perguntou se um griever (verdugo) poderia vir correndo em relação a
eles a qualquer momento. Ele deu um passo para trás antes de perceber o
que ele estava fazendo. Calma, se repreendeu, envergonhado.
Alby continuou. - Dois anos é o que eu tenho aqui. Ninguém aqui
tem mais tempo que eu. Os poucos que vieram antes de mim já estão
mortos. -Thomas sentiu os olhos arregalarem, e seu coração se acelerou.
Dois anos em que estamos tentando resolver este enigma, sem
sorte. As malditas paredes se mexem para fora à noite, bem como essas
portas aqui. Sabia que isso não seria fácil, não é fácil de forma alguma.
- Ele balançou a cabeça em direção ao prédio de concreto em que
os runners haviam desaparecido na noite anterior.
Outra pontada de dor cortou Thomas ao meio,havia demasiadas
coisas a ser calculadas de uma só vez. Haviam estado aqui há dois anos? As
paredes do labirinto se moviam? Quantos morreram? Ele deu um passo à
frente, querendo ver o labirinto em si, como se as respostas estivessem
impressas nas paredes no lado de fora. Alby estendeu a mão e empurrou
Thomas no peito, ele tropeçou e caiu para trás. - Você não irá lá, shank
(trolha).
Thomas teve que suprimir o seu orgulho. - Por que não?
- Você acha que Newt te enviou antes de acordar, só por diversão?
Esta é a regra número um, o que nunca será perdoado se quebrar.
Não Ninguém, ninguém, é autorizado a entrar no labirinto, exceto os
runners. Passar essa norma, e se caso,você não for morto por um griever
(verdugo), nós mesmos te matamos, entendeu?
Thomas assentiu com a cabeça, resmungando por dentro, tinha
certeza que Alby estava exagerando. Esperando que estivesse fazendo. De
qualquer maneira, se tinham alguma dúvida sobre o que Chuck lhe havia
dito uma noite antes, agora ela tinha desaparecido completamente. Eu
queria ser um runner.
Seria um runner. No fundo eu sabia que tinha de ir até lá, no
labirinto.
Apesar da tudo o que tinha aprendido e testemunhou em primeira
mão, e que o chamava, tanto quanto a fome ou a sede.
Um movimento na parede esquerda do portão Sul chamou sua
atenção.
Surpreso, ele reagiu rapidamente, olhando bem a tempo de pegar
um vislumbre prateado. Um pedaço de hera se balançou enquanto a coisa se
desprendia dela.
Thomas apontou para cima na parede. - Que foi isso? Ele
perguntou antes pudesse ser fechada de novo.
Alby não se preocupou em olhar. - Vai ficar fazendo perguntas até
o final, shank (trolha). Quantas vezes eu tenho que te dizer? Ela fez uma
pausa e soltou um suspiro.
escaravelhos robô é como os criadores os chamam. É melhor você
não...
Foi interrompido por um alarme crescente, uma chamada que soava
em todas as direções. Thomas apertou os ouvidos com as mãos, olhando em
volta quando a sirene soou, com o coração a ponto de sair de seu peito.
Mas quando ele se concentrou novamente em Alby, ele se deteve.
Alby não estava agindo com medo, parecia... confuso. Surpreso. O
alarme tocou no ar.
- O que está acontecendo? Perguntou Thomas. O alívio inundou
seu peito já que seu guia não parecia pensar que o mundo estava chegando
ao seu fim, mas ainda assim,Thomas estava cansado de ser golpeado por
ondas de pânico.
- Isso é estranho, foi tudo que Alby disse ao escanear a clareira,
com os olhos entreabertos. Thomas percebeu que os habitantes nos currais
da Blood House ao olhar ao redor, pareciam muito confusos. Um gritou
para Alby, um tipo baixo e magro.
- O que há de errado ?Perguntou o garoto, olhando para Thomas
por alguma razão.
Eu não sei, murmurou Alby de volta com a voz distante.
Mas Thomas não pode aguentar mais. - Alby! O que está
acontecendo?
- A caixa, shuck-face (Cara de mértila), a caixa! - Foi tudo o que
Alby disse antes de partir para o centro da clareira em um ritmo rápido que
quase pareceu pânico para Thomas.
- O que é isso? - Perguntou Thomas, correndo para alcançá-los.
Me falem!
Ele queria gritar.
Mas Alby não respondeu, mas foi mais lento, e quando se
aproximaram da caixa Thomas percebeu que dezenas de garotos corriam
pelo pátio.
Viu Newt e - o chamou, tentando reprimir o medo crescente,
dizendo para si mesmo que as coisas iriam ficar bem, que tinha que ter uma
explicação razoável.
- Newt, o que está acontecendo!
- Gritou.
Newt olhou para ele, acenou com a cabeça e ficou, estranhamente
calmo no meio do caos. Ele deu um tapinha nas costas de Thomas. - Isso
significa que um maldito Novato está vindo na caixa. Ele fez uma pausa
como se esperasse que Thomas ficasse impressionado. Agora mesmo.
- Então o quê? - Quando Thomas olhou Newt mais de perto, ele
percebeu que o que havia confundido com calma era na realidade
incredulidade, talvez até mesmo emoção.
- Então, o quê? - Respondeu Newt, com o seu queixo caído
ligeiramente.
Greenie (Fedelho), - Nunca tivemos dois novatos aparecendo no
mesmo mês, muito menos por dois dias consecutivos.
E com isso, saiu correndo para a Homestead.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Capitulo 7
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às 16:16
Marcadores: Maze Runner
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