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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Capitulo 11

EU ME PREPAREI, esperando ver os irmãos Dashkov aparecer novamente com alguns ‘conselhos’ de última hora. Invés disso eu vi…

— Adrian! —

Eu corri pelo jardim onde eu tinha aparecido e joguei meus braços em torno dele. Ele abraçou-me também e me levantou do chão.

— Pequena Damphir, — disse ele, uma vez que ele me colocava no chão novamente. Seus braços ficaram ao redor da minha cintura. — Eu tive saudades. —

— Eu também tive saudades suas. — E eu quis dizer isso. Os últimos dois dias e seus acontecimentos bizarros estavam completamente desequilibrado minha vida, e estar com ele - mesmo em um sonho - foi reconfortante. Eu fiquei na ponta dos pés e beijei-o, apreciando um momento de calor e paz, quando os nossos lábios se encontraram.

— Você está bem? — Ele perguntou quando eu quebrei o beijo. — Ninguém me diz muito sobre você. Seu velho diz que você está segura e que a Alquimista iria deixá-lo saber se alguma coisa desse errado. —

Eu não me incomodei dizendo a Adrian, que provavelmente nem tudo era verdade, visto que nem Abe sabia que nós nos tínhamos enfiamos em algum sertão de vampiros.

— Estou bem, — eu assegurei a Adrian. — Maior parte entediada. Estamos escondidos neste buraco de mergulho de cidade. Eu não acho que alguém venha nos procurar. Eu não acho que eles queiram. —

Um olhar de alívio no rosto bonito, e ocorreu-me o quão preocupado ele estava.

— Fico feliz. Rose, você não consegues imaginar o quanto. Eles não estão apenas a questionar as pessoas que poderiam estar envolvidas. Os guardiões estão fazendo todos os tipos de planos para caçar você. Eles falam de toda essa conversa sobre força bruta. —

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— Bem, eles não vão me encontrar. Eu estou em algum lugar muito remoto. — Muito remota.

— Eu gostaria de ter ido com você. —

Ele ainda parecia preocupado, e eu apertei o dedo em seus lábios. — Não. Não diga isso. É melhor você estar onde está — e melhor, não estar associado a mim mais do que já está. Você já foi interrogado? —

— Sim, eles não tiraram nada de útil em mim. Álibi muito apertado. Trouxeram-me quando eu fui para encontrar Mikhail, porque nós conversamos sobre… —

— Eu sei. Joe. —

A surpresa de Adrian foi breve. — Pequena dhampir, você esteve espionando. —

— É difícil não estar. —

— Você sabe, o quanto gosto da ideia de ter alguém sempre a saber quando você está em apuros, eu me sinto agradecido por não ter alguém ligado a mim. Não tenho certeza se eu gostaria de ter alguém á procura na minha cabeça. —

— Eu não acho que alguém iria querer olhar na sua cabeça também. Uma pessoa que vive a vida de Adrian Ivashkov já é difícil. —

Diversão cintilou em seus olhos, mas desapareceu quando voltei para o negócio.

— De qualquer forma, sim. Eu através da Lissa… hum, o interrogatório de Joe. Isso é coisa séria. O que Mikhail disse? Se Joe mentiu, isso apura meia prova contra mim. —

Teoricamente, mataria também o álibi de Adrian.

— Bem, nem bem a metade. Teria sido melhor se o Joe dissesse que você estava no seu quarto durante o assassinato, alegando que teve um flash, em vez de dizer que não se lembra de nada. Ele também teria sido melhor se ele não tivesse dito tudo isso sob compulsão da Lissa. Mikhail não pode relatar isso. —

Eu suspirei. Sair com usuários de espírito, eu tinha começado por ter compulsão ao certo. Era fácil esquecer que entre os Moroi, era tabu, este tipo de coisa que tu fazias podias entrar em sérios problemas. Na verdade, Lissa nunca ficou em apuros por usá-lo ilegalmente. Ela

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também poderia ser acusada de simplesmente fazer Joe dizer o que ela queria. Qualquer coisa que se ele dissesse em meu favor seria suspeita. Ninguém acreditaria.

— Além disso, — acrescentou Adrian, olhando desanimado, — se o que Joe disse sai para fora, o mundo iria aprender sobre os actos equivocados de amor da minha mãe. —

— Desculpa, — eu disse, colocando meus braços em torno dele. Queixava-se de seus pais o tempo todo, mas realmente se preocupava com sua mãe.

descobrir sobre a corrupção que ela fez deveria ser duro para ele, e eu sabia que a morte de Tatiana ainda lhe doía. Parecia que eu recentemente, estava em torno de um monte de homens em angústia. — Embora, eu realmente esteja feliz, por ela limpar-te de qualquer conexão. —

— Foi estúpido da parte dela. Se alguém souber, ela pode estar em sérios problemas. —

— Qual é o conselho do Mikhail então? —

— Ele vai encontrar Joe e pergunta-lhe em particular. De lá ir. Por agora, não há muito mais que podemos fazer com a informação. É útil para nós…mas não para o sistema jurídico. —

— Sim, — eu disse, tentando não sentir-me desanimada. — Eu acho que é melhor que nada. —

Adrian balançou a cabeça e, em seguida, afastou o seu humor negro de uma maneira mais fácil dele. Ainda mantendo os braços em volta de mim, recuou um pouco, sorrindo quando ele olhou para mim. — Bonito vestido, já agora. —

A mudança de tema me pegou de surpresa, embora eu deveria ter usado isso para ele, já agora. Seguindo seu olhar, eu percebi que estava vestindo um velho vestido meu, o sexy vestido preto que usei quando Victor desencadeou uma luxúria sensual em mim e em Dimitri. Uma vez que Adrian não me consegue vestir num sonho, o meu subconsciente tinha ditado a minha aparência. Eu estava do tipo surpreendida por ter escolhido isto.

— Oh… — de repente me senti envergonhada, mas não sabia porquê. — Minha própria roupa é uma espécie a abater. Eu acho que eu queria algo para neutralizar isso. —

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— Bem, isso fica bem em você. — Os dedos de Adrian deslizaram ao longo da alça. — Muito bem. —

Mesmo em um sonho, o toque de seu dedo fez minha pele formigar. — Cuidado, Ivashkov. Nós não temos tempo para isso. —

— Estamos dormindo. O que mais a gente vai fazer? —

Meus protestos foram abafados em um beijo. Eu me afundei nele. Uma das mãos deslizou para o lado da minha coxa, perto da borda do vestido, e levou muita energia mental para me convencer de que ele a puxando o meu vestido, provavelmente não vai limpar o meu nome. Eu relutantemente movi-me de volta.

— Nós vamos descobrir quem matou Tatiana, — eu disse, tentando recuperar o fôlego. —

— Não há nenhuma nós,— disse ele, ecoando a mesma linha que eu usei com Victor. —

— Existe eu. E Lissa. E Christian. E o resto dos nossos desajustados amigos. —

Acariciou meus cabelos e, em seguida, puxou-me de novo, roçando um beijo na minha bochecha.

— Não se preocupe, pequena dhampir. Toma conta de ti mesma. Apenas fique onde você está. —

— Eu não posso, — eu disse. — Você não entendeu? Eu não posso simplesmente não fazer nada. — As palavras saíram da minha boca antes que eu pudesse detê-las. Uma coisa era protestar contra a minha inactividade com Dimitri, mas com Adrian, eu precisava fazer ver a ele e aos outros na Corte, que eu estava fazendo a coisa certa.

— Você tem. Nós cuidamos disso por ti. — Ele não entendeu, eu percebi. Ele não entende o quanto eu precisava fazer algo para ajudar. Para seu crédito, suas intenções eram boas. Ele pensou que cuidar de mim era um grande negócio. Ele queria me manter segura. Mas ele realmente não conhecia como era agoniante eu não ter nenhuma actividade. — Nós vamos encontrar essa pessoa e impedi-los de fazer o que quer que seja…que eles querem fazer. Pode demorar um tempo, mas nós vamos corrigir isso. —

— Tempo… — Murmurei contra o seu peito, deixando o argumento ir. Eu não chegaria a lugar algum se o convencesse de que precisava para ajudar meus amigos, e de qualquer forma, eu tinha minha própria

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busca agora. Tanta coisa para fazer, tão pouco tempo. Olhei para dentro da paisagem que ele tinha criado. Eu tinha notado árvores e flores mais cedo, mas só agora percebi que estávamos no pátio da Igreja — isto é, que tinha sido antes do assalto de Abe. A estátua da rainha Alexandra estava intacta, os cabelos longos e olhos tipo imortalizado em pedra. A investigação do assassinato realmente estava nas mãos dos meus amigos, mas Adrian estava certo: pode demorar um pouco. Eu suspirei.

— Tempo. Precisamos de mais tempo. —

Adrian afastou-se ligeiramente.

— Humm? O que você disse? —

Eu olhei para ele, mordendo meu lábio inferior com um milhão de pensamentos girando em minha mente. Olhei novamente para Alexandra e fiz a minha decisão, perguntando se eu estava a ponto de estabelecer novos recordes na loucura. Voltei-me para Adrian e apertei a mão dele.

— Eu disse: precisamos de mais tempo. E eu sei como é que podemos obtê-lo… mas… bem, há algo que você tem que fazer por mim. E você, uh, provavelmente não deve mencionar isso a Lissa… —

Tive tempo suficiente para entregar as minhas instruções para Adrian, que ficou tão chocado como eu tinha esperado antes de Dimitri me despertar para o meu turno. Nós ficamos com pouca conversa. Ele tinha seu rosto sempre difícil, mas eu podia ver as linhas de fadiga gravadas em cima do seu aspecto. Eu não queria incomodá-lo — ainda — com o meu encontro com Victor e Robert. Sem mencionar o que eu tinha pedido Adrian fazer. Haveria tempo de sobra para uma repescagem depois. Dimitri adormeceu dessa maneira fácil dele, e Sydney nunca se mexeu o tempo todo. Invejei-a por uma noite cheia de sono, mas não conseguia evitar um sorriso como a sala ficou mais leve. Ela estava inadvertidamente colocada num horário de vampiros depois de nossas aventuras durante toda a noite.

Claro que Lissa estava no mesmo horário, o que significava que eu não poderia visitá-la durante o meu horário. Ainda bem. Eu precisava ficar de olho sobre este assustadora colectiva onde tínhamos tropeçado. Estes Protectores não podem querer transformar-nos, porém não que quer torná-los inofensivos. Eu também não esqueci dos receios de Sidney sobre uma visita surpresa de Alquimistas.

Quando o final da tarde veio para o resto do mundo, ouvi mexendo dentro da casa. Eu gentilmente toquei no ombro de Dimitri, e ele ficou acordado instantaneamente.

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— Calma, — eu disse, incapaz de esconder um sorriso. — Apenas um alerta. Parece que nossos amigos caipiras estão se levantando. —

Desta vez, a nossa voz acordou Sydney. Ela rolou para nós, seus olhos olharam de soslaio para a luz que vinha através de uma janela mal tapada.

— Que horas são? — Ela perguntou, esticando suas pernas.

— Não tenho certeza. — Eu não tinha relógio. — Provavelmente passa do meio-dia. Três? Quatro? —

Ela sentou-se quase tão rapidamente como Dimitri.

— Da parte da tarde? — A luz do sol deu-lhe a resposta. — Porra para vocês e os vossos horríveis horários. —

— Você acabou de dizer porra? Isso não vai contra as regras da Alquimia? — Eu provoquei.

— Às vezes é necessário. — Esfregou os olhos e olhou para a porta. O fraco barulho que eu tinha ouvido no resto da casa estava mais alto agora, audível até mesmo para seus ouvidos.

— Eu acho que precisamos de um plano. —

— Temos um, — eu disse. — Encontrar o irmão da Lissa. —

— Eu nunca concordei inteiramente com isso, — ela me lembrou. — E vocês vão, indo pensando eu apenas posso estar fora magicamente como um filme hacker para encontrar todas as respostas. —

— Bem, pelo menos é um lugar… — Um pensamento me ocorreu, que poderia baralhar as coisas a sério.

— Merda. Seu laptop não vai trabalhar mesmo fora daqui. —

— Tem um modem via satélite, mas a bateria é o que temos que nos preocupar. — Sydney suspirou, levantou-se alisando a roupa amarrotada com desânimo.

— Eu preciso de um café ou algo assim. —

— Eu acho que vi um em uma caverna abaixo da estrada, — eu disse.

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Aquilo quase teve um sorriso dela. — Deverá haver alguma cidade aqui perto onde eu possa usar meu laptop. —

— Mas provavelmente não é uma boa ideia levar o carro a qualquer lugar neste Estado, — disse Dimitri. — Apenas no caso de alguém no motel ter teu número de matrícula. —

— Eu sei, — ela disse severamente. — Eu estava pensando sobre isso também. —

Nossos brilhantes planos foram interrompidos por uma batida na porta. Sem esperar por uma resposta, Sarah enfiou a cabeça dentro e sorriu.

— Ah, bom. Vocês estão acordados. Nós estamos indo buscar o café da manhã, se vocês quiserem se juntar a nós. —

Através da porta, surgiram uns perfumes soltos do que parecia um pequeno-almoço normal: bacon, ovos…O pão que tinha comido á noite me satisfez, mas eu estava pronta para comida de verdade e disposta a rolar os dados que qualquer família de Raymond tinha para oferecer.

Na secção principal da casa, encontramos uma enxurrada de actividades domésticas. Raymond parecia estar cozinhando algo sobre a lareira enquanto Paulette estava a por a longa mesa. Já tinha um prato de ovos mexidos perfeitamente normal e mais fatias de pão de ontem.

Raymond levantou-se da lareira, segurando uma folha de metal coberto de bacon crocante. Um sorriso rasgou seu rosto barbudo, quando nos avistou. Quanto mais destes Protectores eu via, mais eu continuava a perceber algumas coisas. Eles não faziam nenhuma tentativa de esconder as suas presas. Desde a infância, os Moroi eram ensinados a sorrir e falar de uma maneira que minimizasse a exposição das presas, no caso de estarem em cidades humanas. Não havia nada disso aqui.

— Bom dia, — disse Raymond, empurrando com cuidado o bacon em outro prato sobre a mesa. — Eu espero que vocês tenham muita fome. —

— Você acha que isto é, bacon mesmo? — Sussurrei para Sydney e Dimitri. — E não um esquilo ou algo assim? —

— Parece real para mim, — disse Dimitri.

— Eu ia dizer isso também, — disse Sidney. — Embora, eu garanto que são seus próprios porcos e não uma mercearia. —

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Dimitri riu de qualquer expressão que passou pela minha face.

— Eu sempre gosto de ver o que te preocupa. Strigoi? Não. Alimentos questionáveis? Sim. —

— Que tal Strigoi? —

Joshua e Angeline entraram na casa. Ele tinha um prato de amoras, e ela estava empurrando ao mesmo tempo os pequenos miúdos. Pelos seus rostos sujos contorcidos, eles claramente queria voltar lá para fora. Foi Angeline que tinha feito a pergunta.

Dimitri cobriu o meu enjoo.

— Apenas a falar sobre alguns Strigoi que Rose matou. —

Joshua chegou a um impasse e olhou para mim espantado, com aqueles lindos largos olhos azuis.

— Tu já mataste Perdidos? Ahh… Strigoi? —

Eu admirei a sua tentativa de usar o ‘nosso’ termo.

— Quantos? —

Eu encolhi os ombros. — Eu realmente não sei mais. —

— Não usas as marcas? — Raymond repreendeu. — Eu não sabia que os Impuros os tinham deixado —

— As marcas…oh. Yeah. Nossas tatuagens? Nós temos. —

Virei-me e levantei o meu cabelo. Eu ouvi um barulho de pés e, então, senti um dedo tocando minha pele. Eu vacilei e voltei-me depressa, apenas a tempo de ver Joshua abaixando a mão timidamente.

— Desculpe, — disse ele. — Eu nunca vi nada parecido com essas. Apenas as marcas molnija. Isso é como nós contamos as nossas mortes de Strigoi. Você tem… muitas. —

— A marca em forma de S é exclusivo para eles, — disse Raymond com desaprovação. Aquele olhar foi rapidamente substituído por admiração. — O outro zvezda. —

Isso rendeu suspiros de Joshua e Angeline e um — O quê? — de mim.

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— A marca de batalha, — disse Dimitri. — Não há muitas mais pessoas que chamam zvezda. Isso significa 'estrela’. —

— Huh. Faz sentido, — eu disse. A tatuagem era, na verdade, uma espécie de uma forma de estrela e é dado quando alguém tinha lutado em uma grande batalha, o suficiente para perder a conta do número de Strigoi mortos. Afinal, só havia marcas molnija, quantas você pode enfiar no seu pescoço.

Joshua sorriu para mim de uma forma que fez o meu estômago agitar um pouco. Talvez ele fizesse parte de uma seita pseudo-Amish,7 mas não muda o facto de que ele ainda era bem parecido.

— Agora eu entendo como você conseguiu matar a rainha Impura. —

— É provavelmente falsa, — disse Angeline.

Eu tinha ido para protestar contra a parte de matar a rainha, mas seu comentário me descarrilou.

— Mas não é! Eu ganhei quando Strigoi atacaram a nossa escola. E muito depois disso eu apanhei mais. —

— A marca não pode ser tão incomum, — disse Dimitri. — Seu povo deve ter tido grandes lutas Strigoi de vez em quando. —

— Nem por isso, — disse Joshua, os olhos ainda em mim. — A maioria de nós nunca lutou ou mesmo viu os Perdidos. Eles realmente não nos incomodam. —

Isso foi surpreendente. Se alguma vez existisse um alvo Strigoi, um grupo de Moroi, dhampirs, e seres humanos no meio do nada, seria perfeito.

— Por que não? — perguntei.

Raymond piscou para mim. — Porque nós lutaríamos. —

Ponderei sua declaração enigmática quando a família se sentou para comer. Novamente, eu pensei sobre a vontade de lutar da comunidade inteira quando nós chegamos. Era realmente o suficiente para assustar os Strigoi? Não muito deles, mas talvez algumas coisas eram muito inconvenientes de se lidar. Gostava de saber qual a opinião

7 Amish é um grupo religioso cristão anabaptistas baseado nos Estados Unidos e Canadá. São conhecidos por seus costumes conservadores, como o uso restrito de equipamentos eletrônicos, inclusive telefones e automóveis.

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de Dimitri sobre aquilo. Sua própria família tinha vindo de uma comunidade que se separou um pouco da vida idealista dos Moroi, mas não era nada assim.

Tudo isto girou em minha mente enquanto nós comíamos e conversávamos. Os Protectores ainda tinham muitas perguntas sobre nós e Tatiana. A única que não participou foi Angeline. Ela comeu tão pouco como Sydney e ficava observando-me com uma carranca.

— Precisamos de algumas fontes, — disse Sydney abruptamente, interrompendo-me no meio de uma história horrível. Eu não me importei, mas os outros pareciam desapontados.

— Onde fica a cidade mais próxima e que teria um café… ou qualquer restaurante? —

— Bem, — disse Paulette. — Rubysville é um pouco mais de uma hora ao norte. Mas nós temos abundância de comida aqui para vocês. —

— Não se trata de comida, — eu disse rapidamente. — A vossa tem sido maravilhosa. — Olhei para Sidney. — Uma hora não é tão ruim, certo? —

Ela assentiu com a cabeça e depois olhou hesitante para Raymond. — Existe alguma maneira… existe alguma maneira de nos emprestar um carro? Eu vou… — A próxima frase claramente lhe causou dor. — Eu vou deixar as chaves do meu até voltarmos. —

Ele arqueou uma sobrancelha.

— Você tem um bom carro. —

Sydney deu de ombros.

— Quanto menos conduzi-lo por aqui, melhor. —

Ele nos disse que poderíamos tomar seu camião e que ele provavelmente não ia mesmo necessariamente usar o CR-V. Sydney deu-lhe um sorriso tenso de agradecimento, mas eu sabia que imagens de vampiros usufruírem de seu carro estava dançando na sua cabeça.

Partimos logo depois, esperando estar de volta antes que o sol se pusesse. As pessoas foram saindo e aproximarem-se do município, fazendo suas tarefas ou qualquer outra coisa que eles faziam com suas vidas. Um grupo de crianças sentaram-se á volta de uma damphir que estava a ler um livro para eles, fazendo-me pensar que tipo de processo de educação que eles tinham aqui.

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Todos os Protectores pararam o que estavam fazendo quando nós passamos, nos dando tanto olhares curiosos ou simplesmente sorrisos. Eu sorri de volta ocasionalmente, mas a maioria manteve os olhos em frente. Joshua estava escoltando-nos de volta para o estacionamento e conseguiu caminhar ao meu lado quando chegamos a um caminho estreito.

— Eu espero que você não demore muito, — disse ele. — Eu quero conversar mais com você. —

— Claro, — eu disse. — Isso vai ser divertido. —

Ele brilhou e cavalheiramente afastou um galho para o lado.

— Talvez eu possa mostrar minha caverna. —

— Sua…espera. O quê? Não vive com seu pai? —

— Por agora. Mas estou a começar a ter o meu próprio lugar. —

Havia orgulho na sua voz.

— Não é tão grande quanto a dele, claro, mas é um bom começo. Está quase limpa. —

— Isso é realmente, hum, grande. Definitivamente, me mostre quando voltarmos. —

As palavras vieram facilmente para os meus lábios, mas minha mente estava ponderando o facto da casa de Raymond ser aparentemente grande.

Joshua se separou de nós quando chegamos ao camião de Raymond, uma pickup vermelha com um grande banco que mal conseguia caber nós três. Considerando que os Protectores não deixavam muito o mato, o carro parecia que tinha visto um monte de milhas. Ou talvez apenas um monte de anos de desuso.

— Você não deveria lidar com ele desse jeito, — disse Dimitri, quando estávamos na estrada á uns dez minutos. Surpreendentemente, Sydney deixou ele conduzir. Imaginei que ela pensasse que um camião forte merecia um motorista másculo.

Agora que nós estávamos nos movendo, minha mente tinha se focado de novo na tarefa que tinha em mãos: achar o outro Dragomir.

— Huh? —

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— Joshua. Você estava flertando com ele. —

— Eu não estava! Estávamos só conversando. —

— Você não está com o Adrian? —

— Sim! — eu exclamei, olhando para Dimitri. Seus olhos estavam fixos na estrada. — E é por isso que eu não estava flertando. Como você pode ler tanto naquilo? Joshua nem gosta de mim desse jeito. —

— Na verdade, — disse Sydney, sentando entre nós, — ele gosta. —

Joguei minha incredulidade para ela, — Como você sabe? Ele trocou blihetinhos com você ou coisa parecida? —

Ela rolou os olhos. — Não. Mas você e Dimitri são como deuses lá no campo. —

— Nós somos forasteiros. — eu a lembrei. — Infectados. —

— Não. Você são ex-Strigoi — e assasinos de Rainhas. Pode ter tido encanto do sul e hospitalidade lá, mas aquelas pessoas podem ser selvagens. Eles põem um grande premio por poderem bater nas pessoas. E considerando quão mal vestidos a maioria deles são, vocês são... bom... vamos só dizer que vocês são a coisa mais quente para se falar por lá por um tempo. —

— Você não é quente? — eu perguntei.

— Isso é irrelevante, — ela disse, afobada pelo comentário. — Alquimistas não estão nem no radar deles. Nós não lutamos. Eles acham que nós somos fracos. —

Eu pensei nas caras emburradas e tive que admitir que muitas pessoas lá tinham um intemporado, olhar desgastado. Quase.

— A família do Raymond era muito bem apessoada. — eu apontei. Ouvi um grunhido do Dimitri que sem duvida viu isso como uma evidencia de eu estar flertando com o Joshua.

— Sim, — ela disse. — Porque eles provavelmente são a familia mais importante da cidade. Eles comem melhor, provavelmente não tem que trabalhar no sol também. Esse tipo de coisa faz diferença. —

Não teve mais conversa sobre flerte enquanto continuamos dirigindo. Fizemos um otimo tempo até Rubysvile, que parecia

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assustadoramente similar a primeira cidade que ficamos. Quando nós paramos no que parecia ser o único posto de gasolina de Rubysvile, Sydney foi para dentro para fazer algumas perguntas. Ela voltou, dizendo que havia mesmo um tipo de café onde ela poderia plugar seu laptop e tentar achar o que precisávamos.

Ela pediu café, e nós sentamos lá com ela, muito cheios do café da manhã para pedir qualquer coisa. Depois de alguns olhares maldosos da garçonete por achar que nós éramos bandidos, Dimitri e eu decidimos dar uma volta pela cidade. Sydney pareceu tão contente quanto a garçonete por isso. Eu não acho que ela gostava de nos ter rondando.

Eu tinha feito alguns comentários para Sydney sobre West Virginia, mas eu tinha que admitir que o cenário era lindo. Altas árvores, cheias de folhas no verão, cercavam a cidade como um abraço. Depois delas, montanhas despontavam, muito diferentes daquelas perto de St. Vladimir que eu cresci vendo. Essas eram ondeadas e verdes, cobertas por mais árvores. A maioria das montanhas em volta da St. Vladimir eram rochosas e entalhadas, com picos com neve. Um estranho senso de nostalgia me pegou, pensando em Montana. Havia uma grande chance de nunca mais a ver de novo. Se eu passar o resto da minha vida fugindo, St. Vladimir é o último lugar que eu poderia ir. Se eu fosse pega, bem... então eu definitivamente nunca mais veria Montana de novo.

— Ou qualquer lugar, — eu murmurei, colocando para fora antes que pudesse me parar.

— Hmm? — perguntou Dimitri.

— Eu estava pensando se os guardiões nos pegarem. Eu nunca pensei no quanto eu quero fazer e ver. De repente, está tudo em jogo, sabe? — Nos movemos para um lado da estrada assim que uma pickup laranja veio passando. Crianças nas férias de verão guinchavam e gritavam. — Okay, suponho que meu nome não seja inocentado e nunca encontremos o real assassino. Qual é o próximo melhor cenário? Eu: sempre fugindo, me escondendo. Essa será minha vida. Por tudo o que sei, Eu vou ter que viver com os Protetores. —

— Não acho que chegará a tanto. — disse Dimitri, — Abe e Sydney ajudarão você a achar um lugar seguro. —

— E há um lugar seguro? De verdade? O Adrian disse que os guardiões estão dando tudo para nos achar. Eles tem os Alquimistas e provavelmente autoridades humanas procurando por nós também. Não importa onde nós formos, correremos o risco de ser pegos. Então teremos que nos mudar. Será assim para sempre. —

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— Você estará viva, — ele apontou, — É isso que importa. Aproveite o que você tem, cada pequeno detalhe de onde você estiver. Não se foque onde você não está. —

— Yeah, — eu admiti, tentando seguir seu conselho. O céu pareceu mais azul, os passarinhos mais cantantes. — Eu acho que não deveria choramingar sobre os lugares dos meus sonhos que não conhecerei. Eu deveria estar agradecida por ver qualquer coisa. E que não estou vivendo numa caverna. —

Ele me olhou e sorriu, algo ilegível em seus olhos. — Onde você quer ir? —

— O que, agora? — eu olhei em volta, pesando nossas opções. Tinha um pet shop,8 uma drogaria, e uma sorveteria. Tive um pressentimento de que teríamos que visitar a última antes de sair da cidade.

— Não, no mundo todo. —

Olhei para ele cautelosamente.

— A Sydney vai ficar muito nervosa se formos para Istambul ou algo parecido. — Isso me fez dar uma gargalhada.

— Não é o que eu tinha em mente. Vamos. —

Eu o segui pelo que parecia ser o pet shop e então eu percebi um pequeno edifício atrás dele. Naturalmente, seus olhos de aguia tinham visto o que eu perdi - provavelmente porque eu estava focada no sorvete. BIBLIOTECA PUBLICA DE RUBYSVILE.

— Whoa, hey, — eu disse. — Uma das poucas vantagens de se graduar foi evitar lugares como esse. —

— Provavelmente tem ar condicionado. — eu apontei. Olhei para a parte de cima suada do meu top e percebi um tom rosado na minha pele. Com a minha tez bronzeada, eu raramente me queimava, mas estava um sol quente — mesmo tão tarde. — Vai na frente, — eu disse para ele.

A biblioteca estava misericordiosamente gelada, apesar de que era bem menor do que a de St Vladimir.

8 Loja de animais.

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Com algum sentido estranho (ou talvez apenas um conhecimento da Classificação Decimal de Dewey9), Dimitri nos levou para a seção de Viagens — que consistia em uns dez livros, três dos quais eram sobre West Virginia.

Ele parou.

— Não exatamente o que eu esperava — ele procurou na prateleira duas vezes e então tirou um grande, super colorido intitulado Os 100 Melhores Lugares para se Visitar pelo Mundo.

Ele sentou de pernas cruzadas no chão, e me entregou o livro. — De jeito nenhum, camarada, — eu disse. — Eu sei que os livros são uma viagem pela imaginação, mas não acho que esteja no clima para isso hoje. —

— Apenas pegue, — ele disse. — Feche seus olhos, e abra numa página qualquer. —

Parecia bobo, considerando tudo o que estava acontecendo na nossa vida, mas seu rosto disse que ele estava falando sério. Fazendo o que ele pediu, eu fechei meus olhos e escolhi uma página do meio. Eu o abri.

— Mitchel, Dakota do Sul? — eu exclamei.

Me lembrando que eu estava numa biblioteca, eu baixei minha voz. — De todos os lugares do mundo, isso faz parte do top 100? —

Ele estava sorrindo denovo, e eu tinha me esquecido do quanto eu sentia falta disso.

— Leia. —

— Localizada há 90 minutos de Sioux Falls, Mitchel é o lar do Palácio de Milho. — Eu olhei para ele desacritando. — Palácio de Milho? —

Ele veio para mais perto de mim, para poder ver as fotos. — Eu pensei que fosse feito de palha de milho. — ele observou. As fotos na verdade mostravam um prédio que parecia ter um estilo do Oriente Médio - ou mesmo Russo, com torres e cúpulas.

9 A Classificação Decimal de Dewey (CDD ou DDC na sigla em inglês, também conhecido como Sistema Decimal de Dewey) é um sistema de classificação documentária desenvolvido por Melvil Dewey (1851–1931) em 1876, e desde então enormemente modificado e expandido ao longo de vinte e duas grandes revisões que ocorreram até 2004.

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— Eu também. — Relutantemente, eu adicionei. — Eu visitaria. Aposto que eles tem umas camisetas bem legais. —

— É, — ele disse, com um olhar astuto em seus olhos, — Aposto que nenhum guardião nos procuraria lá. —

Eu não tentei segurar uma risada, nos imaginando como fugitivos vivendo no Palácio de Milho pelo resto de nossas vidas.

Nosso divertimento trouxe uma censura de uma bibliotecária, e nos aquietamos quando foi a vez de Dimitri. São Paulo, Brasil. Então minha vez: Honolulu, Hawai. Indo e voltando pelo livro, e depois de um tempo, estávamos os dois no chão, um ao lado do outro, dividindo reações diferentes enquanto continuávamos nossa — viagem global pela imaginação. — Nossos braços e pernas mal se tocavam.

Se alguém tivesse me dito 24 horas atrás que estaria numa biblioteca com Dimitri, lendo um livro de viagem, eu teria dito que a pessoa estava louca. Quase tão louco quanto a percepção de que eu estava fazendo algo tão perfeitamente normal e casual com ele. Desde o momento em que nos conhecemos, nossas vidas tem sido sobre segredos e perigo. E realmente, essas ainda eram as coisas dominantes nas nossas vidas. Mas naquelas poucas horas calmas, o tempo pareceu parar. Estávamos em paz. Éramos amigos.

— Florença, Itália — . Eu li. Fotos de elaboradas igrejas e galerias enchiam a página. — A Sydney quer ir para lá. Ela queria estudar lá, na verdade. Se Abe pudesse conseguir isso, eu acho que ela serviria ele pelo resto da vida. —

— Ela ainda é muito obediente, — Dimitri comentou. — Eu não a conheço bem, mas tenho quase certeza de que ele tem alguma coisa sobre ela. —

— Ele a tirou da Rússia, a trazendo de volta para os EUA. —

Ele balançou a cabeça. — Tem que ser mais do que isso. Os Alquimistas são fiéis uns aos outros. Eles não gostam de nós. Ela esconde isso — eles são treinados para esconder -— mas cada minuto com os Protetores é uma agonia. Para ela nos ajudar e trair seus superiores, ela deve a ele, por algum motivo bem sério. —

Nós paramos por um momento, imaginando que acordo misterioso que meu pai tinha com ela. — É irrelevante, no entanto. Ela está nos ajudando, que é o que importa... e nós deveríamos provavelmente voltar para ela. —

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Eu sabia que ele estava certo mas odiava ter que ir. Eu queria ficar aqui, nessa ilusão de tranquilidade e segurança, me deixando acreditar que eu poderia ir para o Parthenon ou até mesmo o Palácio de Milho algum dia. Eu entreguei o livro de volta para ele. — Só mais um. —

Ele abriu numa página qualquer. O sorriso dele se foi. — São Petersburgo. —

Uma estranha mistura de sentimentos se agitaram no meu peito. Nostalgia — porque a cidade era linda. Tristeza — porque a minha visita tinha sido contaminada pela horrível tarefa que eu tinha ido completar.

Dimitri olhou para a página por um bom tempo, melancolia em seu rosto. Me ocorreu então que, tirando sua conversa de mais cedo, ele devia estar experimentando o que eu senti por Montana: nossos velhos, lugares favoritos, estavam perdidos para nós agora.

Eu o cutuquei gentilmente. — Hey, aproveite onde você esta, lembra? Não onde você não pode ir. —

Ele relutantemente fechou o livro e tirou seus olhos dele. — Como você ficou tão esperta? — ele brincou.

— Eu tive um ótimo professor. — Nós sorrimos um para o outro. Algo me acorreu. Todo esse tempo, eu pensei que ele tinha ajudado a me resgatar por ordens da Lissa. Talvez fosse masi que isso. — Foi por isso que você fugiu comigo? — eu perguntei. — Para ver todas as partes do mundo que você poderia? —

A surpresa dele foi breve. — Você não precisa de mim para ser sábia, Rose. Você se saindo bem sozinha. Sim, isso é parte do porque. Talvez eu fosse recebido bem eventualmente, mas havia o risco de não ser. Depois... depois de ser Strigoi... — ele tropeçou nas palavras um pouco. — Eu ganhei um novo apreço pela vida. Demorou um pouco. Ainda não estou lá. Nós estamos falando em nos manter focados no presente, não no futuro — mas é meu passado que me assombra. Rostos. Pesadelos. Mas quanto mais longe eu fico daquele mundo de morte, mais eu quero abraçar a vida. O cheiro desses livros e o perfume que você usa. O jeito que a luz entra pela janela. Mesmo o gosto do café da manhã com os Protetores. —

— Você é um poeta agora. —

— Não, apenas começando a perceber a verdade. Eu respeito a lei e o jeito que nossa sociedade vive, mas não tem jeito nenhum de eu perder minha vida numa cela logo depois de a ganhar de volta. Eu queria fugir também. Foi por isso que eu ajudei você. Isso e… —

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— O que? — eu o estudei, desesperadamente desejando que ele não fosse tão bom em esconder seus sentimentos de seu rosto. Eu o conhecia bem; Eu o entendia. Mas ele ainda podia esconder coisas de mim.

Ele levantou, não encontrando meus olhos. — Não importa. Vamos encontrar a Sydney e ver se ela descobriu algo... apesar de que, eu odeie ter que dizer isso, eu acho que é pouco provavel. —

— Eu sei. — Fiquei com ele, ainda pensando no que ele teria falado. — Ela provavelmente desistiu e começou a jogar Campo Minado. —

Nós nos dirigimos de volta para o café, parando rapidamente para um sorvete. Comer enquanto andávamos se tornou um desafio e tanto. O sol estava perto do horizonte, pintando tudo de laranja e vermelho, mas o calor permanecia. Aproveite, Rose, eu disse para mim mesma. As cores. O gosto de chocolate. É claro, eu sempre amei chocolate. Minha vida não precisava estar por um fio para eu adorar sobremesa.

Nós chegamos no café e achamos Sydney sobre seu laptop, com um Danish mal comido e provavelmente seu quarto copo de café. Nós sentamos no banco na frente dela.

— Como foi — hey! Você esta jogando Campo Minado! — eu tentei olhar de perto sua tela, mas ela tirou ela de mim. — Você supostamente deveria estar procurando uma conexão com a amante de Eric. —

— Eu já fiz isso. — ela disse simplesmente.

Dimitri e eu dividimos olhares atónitos.

— Mas eu não sei quão útil será. —

— Qualquer coisa será útil, — eu proclamei. — O que você descobriu? —

— Depois de ter rastreado todos aqueles registos e transações bancárias - e deixem-me dizer, isso não é nem um pouco divertido - eu finalmente achei uma pequena informação. A conta de banco que acham só é uma nova. Foi movida de um outro banco cinco anos atrás. A conta antiga ainda era de uma Joana Ninguém, mas ele fazia uma referencia a alguém próximo no caso de acontecer algo com o dono da conta. —

Eu mal podia respirar. Não entendia nada de transações financeiras, mas estávamos prestes a conseguir algo sólido. — Um nome real? —

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Sydney assentiu. — Sonya Karp. —

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