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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Capitulo 18

Dezoito 25 mai Nessa

O que realmente é uma merda sobre estar psiquicamente ligada a alguém é que você tem uma boa idéia quando eles estão mentindo – ou, nesse caso, não mentindo. Ainda, minha resposta foi imediata e instintiva.

“Isso não é verdade.”

“Não é?” Ela me olhou aguçadamente. Ela também sabia que eu podia sentir a verdade em suas palavras.

„Mas isso...nao pode...” Eu não ficava sem palavras muito frequentemente – e certamente não com Lissa. Mas freqüentemente na nossa relação, eu era a que tinha razão e explicava para ela o porque das coisas teram que ser do jeito que eram. Em algum lugar ao longo do caminho, sem que eu notasse, Lissa tinha perdido aquela fragilidade.

“Me desculpe,”ela disse, voiz ainda calma mas também firme. O laço traia o quanto ela odiava me dizer coisas desagradáveis. “Ele me pediu ...me disse especificamente para não deixar você vim. Que ele não quer ver você.”

Eu a encarei implorando, minha voz quase infantil. “ Mas porque? Porque ele diria isso? Com certeza ele quer me ver. Ele deve estar confuse…”

“Eu não sei , Rose. Tudo o que eu sei é o que ele me disse. Realmente me desculpe.” Ela tentou me alcançar como se fosse me abraçar, mas eu me afastei. Minha mente ainda estava dando voltas.

“Eu irei com você de qualquer forma. Eu irei esperar no andar de cima com os outros guardiões. Assim, quando você disser a Dimitri que eu estou lá, ele ira mudar de idéia.”

“Eu acho que você não deveria,” ela disse. “ Ele parece realmente serio sobre você não aparecer – quase nervoso. Eu acho que saber que você estaria la iria chatear-lo.”

“Chatia-lo? CHATEA-LO? Liss, sou eu! Ele me AMA. Ele precisa de mim.” Ela vacilou, e eu percebi que estava gritando com ela. “ Eu so estou passando o quee ele disse. Isso é tudo tão confuso... por favor. Não me coloque nessa posição. Apenas … espere e veja o que acontece. E se voce quiser saber o que esta acontecendo, você pode sempre...”

l 25 mai Nessa

Lissa não acabou, mas eu sabia o que ela estava sugerindo. Ela estava oferecendo me deixar vê-la encontrando com Dimitri através do laço. Era um grande gesto da parte dela – não que ela pudesse ter me parado se eu quisesse fazer isso. Porem, ela normalmente

não gostava da idéia de ser “espionada”. Essa era a melhor coisa que ela conseguiu pensar para me fazer sentir melhor.

Não que isso realmente tenha conseguido. Tudo isso ainda era muita loucura. Eu tendo acesso negado a Dimitri. Dimitri alegando não quer me ver! Que diabos?? Minha reação instintiva era ignorar tudo o que ela tinha dito e ir com ela, e exigir acesso quando ela chegasse. Os sentimentos através do laço estavam me implorando para não fazer isso, entretanto. Ela não queria criar problema. Ela poderia também não entender as vontades de Dimitri, mas ela sentia que elas deveria ser honradas ate a situação poder ser melhor avaliada.

“por favor,” ela disse. A tristeza na palavra finalmente me quebrou.

“Certo.” Me matou dizer isso. Era como admitir derrota. Pense nisso como uma tatica de retirada.

“Obrigada.” Dessa vez ela me abraçou. “ Eu juro que vou conseguir mais imformaçoes e descobrir o que esta acontecendo, certo?”

Eu acenei que sim, e nos saímos do edifício juntas. Com uma amarga relutância, eu partir com ela quando a hora chegou, deixando-a ir para o prédio dos guardiões enquanto eu ia em direção ao meu dormitório. Assim que ela estava fora do meu campo de visão, eu imediatamente escorreguei para dentro de sua mente, vendo através de seus olhos enquanto ela andava através da grama perfeitamente aparada. O laço ainda estava meio nebuloso mas ficava cada vez mais claro com o passar dos minutos.

Os sentimentos dela estavam uma confusão. Ela sentia-se mal por mim, culpada por ela ter que me recusar. Ao mesmo tempo, ela estava ansiosa para visitar Dimitri. Ela também precisava vê-lo – mas não do mesmo jeito que eu precisava. Ela ainda tinha um sentimento de responsabilidade por ele, que queimava com a urgência de protege-lo. 25 mai Nessa

Quando ela chegou ao escritório principal do prédio, o guardião que tinha me parado deu a ela um aceno e boas vindas e então fez uma rápida ligação telefônica. Poucos momentos depois, três guardiões entraram e gesticularam para Lissa segui-los pelo interior do edifício. Todos eles pareciam estranhamente serios, mesmo para guardiões.

“Voce não tem que fazer isso,” um deles disse a ela. “ Apenas porque ele continua pedindo...”

“Esta tudo bem,” ela disse com o ar frio e nobre da realeza. “Eu não ligo.”

“Haverão muitos guardas ao redor assim como da ultima vez. Você não precisa se preocupar com a sua segurança.”

Ela deu um olhar afiado a todos eles. “eu nunca estive preocupada com isso para começar.”

A descida deles ate os últimos níveis do prédio trouxeram dolorosas memórias de quando Dimitri e eu visitamos Victor. Aquele tinha sido o Dimitri que eu tinha uma perfeita união, o Dimitri que me entendi inteiramente. E depois da visita, ele tinha se enfurecido com as ameaças de Victor contra mim. Dimitri tinha me amado tanto que estaria disposto a fazer qualquer coisa para me proteger.

Uma porta portegiada com cartão de acesso finalmente permitiu acesso ao andar de segurança, o qual consistia na maior parte em um longo corredor alinhado com celas. Ele não tinha a sensação depressiva que Tarasov tinha tido, mas esse lugar severo e rígido – ar industrial não inspirava exatamente sensações de conforto e aconchego.

Lissa mal conseguia andar pelo corredor pois ele estava abarrotado com guardiões. Toda aquela segurança para uma pessoa. Era impossivel para um Strigoi passar por uma cela de barras de ferro, mas Dimitri não era um Strigoi. Porque eles não conseguiam ver isso? Eles eram cegos? 25 mai Nessa

Lissa e sua escolta fizeram seu caminho pela multidão e foram parar em frente a cela dele. Ela era tão fria quanto todo o resto nessa área de prisão, com nenhum móvel a mais do que era absolutamente requerido. Dimitri sentava em uma cama estreita, abraçando suas pernas encolhidas enquanto se apoiava no canto da parede e mantinha suas costas para a entrada da cela. Isso não era o que eu tinha esperado. Porque ele não estava batendo nas barras? Porque ele não estava exigindo ser libertado e dizendo a eles que ele não era um Strigoi? Porque ele estava agüentando isso tão calmamente?

“Dimitri.”

A voz de Lissa era suave e gentil, cheia de cordialidade que se sobressaia contra aspereza da cela. Era a voz de um anjo. E enquanto Dimitri vagarozamente se virava, era obvio que ele também pensava assim. Sua expressão se transformou diante dos nossos olhos, indo de um total vazio para admiração. Ele não era o único preenchido com admiração. Minha mente podia estar ligada a de Lissa, mas mesmo do outro lado da Corte, meu próprio corpo quase parou de respirar. O vislumbre que eu tive dele noite passada tinha sido incrível. Mas isso... isso era a visão inteira dele olhando para Lissa – para mim – era imponente. Era uma maravilha. Um presente. Um milhagre 25 mai Nessa

Seriamente. Como poderia qualquer um pensar que ele era um Strigoi? E como eu podia ter possivelmente me deixado acreditar que o Dimitri com quem eu estive na Siberia era esse aqui? Ele estava limpo da batalha e vestia jeans e uma simples camisa preta. Seu cabelo castanho estava amarrado para trás em um curto rabo de cavalo, e uma fraca sombra atraves de seu rosto mostrava que ele precisava barbear-se. Provavelmente ninguém deixaria ele chegar perto de uma lamina. Embora, isso quase fazia ele parecer mais sexy – mais real, mais dhampir. Mais vivo. Seus olhos eram o que realmente completava tudo. Sua morta pele branca – agora nao mais – tinha smepre sido assustadora, mas auqles olhos vermelhos tinham sido o pior. Agora eles estavam perfeitos. Exatamente como eles costumavam ser. Quentes e castanhos e com longos cilios. Eu podeira ficar olhando-os para sempre.

“Vasilia,” eles respirou. O som da voz dele fez meu peito apertar. Deus, eu tinha sentido falta de ouvi-lo falar. “Voce voltou.”

Logo quee ele começou a se aproximar das barras, os guardioes ao redor de Lissa começaram a se aproximar, prontos para para-lo se ele realmente passasse por elas. “Se afastem!” ela repreendeu com um tom de rainha, encarando todos ao redor dela. “Nos de algum espaço.” Ninguém reagiu imediatamente, ela colocou mais poder em sua voz. “Eu falo sério! Se afastem!”

Eu senti uma levíssima faísca de magia atraves do nosso laço. Não eram uma grande quantidade, mas ela estava apoiando suas palavras com uma pouco da compulsão induzida por espírito. Ela dificilmente conseguiria controlar um grupo tão grande, mas o comande teve força suficiente para faze-los afastarem um pouco e criarem um espaço entre ela e Dimitri. Ela virou sua atenção de

volta para ele, seu comportamento mudando instantaneamente de feroz para afável.

“Claro que eu voltei. Como você esta? Eles estão...” Ela lançou um perigoso olhar para os guardiões no corredor. “Eles estão te tratando bem?” 25 mai Nessa

Ele encolheu os ombros. “ Bem. Ninguém esta me machucando.” Se ele tinha alguma semelhança com o que ele era antigamente, ele nunca iria admitir que alguém estava machucando ele. “ Apenas um monte de perguntas. Soa tantas perguntas.” Ele soava cansado, de novo ... muito diferente d um Strigoi que nunca precisava descansar. “E meus olhos. Eles continuam querendo examinar meus olhos.”

“Mas como vc se sente?” ela perguntou. “ em sua mente? Em seu coração?” Se a situacao toda não fosse tão sóbria, eu teria achado graça. Isso parecia muito com a linha de perguntas de um terapeuta – algo que eu e lissa tínhamos experimentado muito. Eu odiava ser perguntada essas questões, mas agora eu realmente queria saber como Dimitri se sentia.

Seu olhar , o qual tinha se focado tão intensamente nela, agora vagou e ficou desfocado. “isso é...é difícil de descrever. É como se eu tivesse acordado de um sonho. Um pesadelo. Como se eu estivesse assistindo outra pessoa agir usando o meu corpo – como se eu estivesse em um filme ou peça. Mas não era outra pessoa. Era eu. Tudo isso era eu, e agora aqui estou eu, e o mundo todo mudou. Eu sinto como se estivesse reaprendendo tudo.”

“isso vai passar. Você ira se acostumar, uma vez que você voltar ao que você era antes.” Essa era uma suposição da parte dela, mas uma da qual ela se sentia confiante.

Ele inclinou sua cabeça em direção ao amontoado de guardiões. “eles não pensam assim.”

“Eles irão,” ela disse determinadamente. “Nos so precisamos de mais tempo.” Um momento de silencio surgiu, e lissa hesitou antes de falar suas próximas palavras. “Rose... quer ver você.”

A atitude sonhadora e melancolica de Dimitri passou em uma batida de coração. Seus olhos focaram-se de volts em Lissa, e eu captei meu primeiro vislumbre de emoção verdadeira e intensa dele. “Não.

Qualquer um menos ela. Eu não posso vê-la. Não a deixa vim aqui. POR FAVOR.”

Lissa engoliu, insegura de como responder. O fato dela ter uma audiência fez ser mais difícil. O melhor que ela podia fazer era abaixar sua voz assim os outros não iriam ouvir. “Mas...ela ama voce. Ela esta preocupada com você. O que aconteceu...para que nos fossemos capazes de salvar você? Bem, uma grande parte disso foi por causa dela.”

“Voce me salvou.”

“Eu apenas encaixei a peça final. O resto...bem, Rose fez, um , muito.” Igual a, tipo, organizando uma fuga da prisão e libertando fugitivos.

Dimitri virou o rosto para o lado, e o fogo que tinha brevemente iluminado suas feições desapareceu. Ele andou ate a lateral da cela e encostou contra a parede. Ele fechou os olhos por alguns segundos, respirou profundamente, e então os abriu.

“Qualquer um menos ela,” ele repetiu. “Não depois do que eu fiz para ela. Eu fiz muitas coisas ... coisas horríveis.”ele virou a palma das suas mãos para cima e as encarou por um momento com se ele pudesse ver sangue. “o que eu fiz com ela foi o pior de tudo – especialmente porque era ela. Ela veio prar me salvar daquele estado, e eu...” Ele balançou a cabeça. “Eu fiz coisa horríveis com ela. Coisas horríveis com outros. Eu não posso encarar ela depois daquilo. O que eu fiz foi imperdoável.”

“Não é,”Lissa disse urgentemente. “Não era você. Não realmente. Ela irar te perdoar.”

“Não. Não há perdão para mim – não depois do que eu fiz. Eu não mereço ela, não mereço nem mesmo estar perto dela. A única coisa que eu posso fazer...” ele voltou para perto de Lissa, e para o assombro de nos duas, ele caiu de joelhos diante dela. “A única coisa que eu posso fazer – a única redenção que posso tentar ter – é pagar a você por ter me salvo.”

“Dimitri,” ela começou desconfortavelmente, “eu te disse – “ 25 mai Nessa

“Eu senti aquele poder. Naquele momento, eu senti você trazendo minha alma de volta. Eu senti você me curando. Este é um debito

que eu nunca poderei retribuir, mas eu prometo que irei passar o resto da minha vida tentando.”Eles estava olhando para ela, aquele olhar extasiado de volta ao seu rosto.

“Eu não quero isso. Não há nada a retribuir.”

“há tudo a se retribuir,” Ele argumentou. “ Eu te devo minha vida – minha alma. Esse é o único jeito que eu posso me aproximar de algum dia me redimir por todas as coisas que eu fiz. Isso ainda não é o suficiente ... mas é tudo o que eu posso fazer.” Ele juntou suas mãos. “ Eu juro,o que você precisar, qualquer coisa – se isso estiver em meu poder – eu farei. Eu irei servir e proteger você o resto da minha vida. Eu farei o que você pedir. Você tem minha lealdade para sempre.”

Novamente, Lissa começou a dizer que ela não queria isso, mas então um pensamento sagaz veio a sua mente. “Voce ira ver Rose?”

Ele fez uma careta. “Qualquer coisa menos isso.”

“Dimitri –“

“Por favor. Eu faria qualquer outra coisa por você, mas se eu a ver... isso ira machucar muito.”

Aquela era provavelmente a única razão que teria feito Lissa deixar o assunto de lado. Isso e o olhar desesperado e deprimido no rosto de Dimitri. Era algo que ela nunca tinha visto antes, algo que eu tambem nunca tinha visto antes. Ele tinha sido sempre tão invencível aos meus olhos, e esta visão de vulnerabilidade não o fazia parecer mais fraco para mim. Simplesmente fazia ele mais complexo. Me fazia ama-lo mais – e querer ajuda-lo.

Lissa pode apenas dar a ele um pequeno aceno que sim com a cabeça como resposta antes que um dos guardioes responsáveis dissessem que ela tinha que ir. Dimitri ainda estava de joelhos quando eles a escoltaram para fora, olhando para ela com uma expressão que dizia que ela era o mais próximo que qualquer esperança que ele teria sobrando neste mundo. 25 mai Nessa

Meu coração se contorceu com tristeza e ciumes – e um pouco de raiva também. Eu era a pessoa que ele deveria ter olhado daquele jeito. Como ele ousava? Como ele ousava agir como se Lissa fosse a melhor coisa no mundo? Ela tinha feito muito para salva-lo,

verdade, mas EU fui quem tinha viajado pelo mundo por ele. EU fui quem tinha continuamente arruscado minha vida por ele. Mais importante, EU era a pessoa que amava ele. Como ele podia virar as costas para isso?

Tanto eu quanto Lissa estávamos confusas e chateadas enquanto elas deixava o prédio. Nos duas estávamos pertubadas com o estado de Dimitri. Apesar de quanto eu estava com raica dele por sua refusa de me ver, eu ainda me sentia horrível por vê-lo tão pra baixo. Isso me matava. Ele nunca tinha agido dessa maneira antes. Depois do ataque a academia, ele certamente estava triste e pesaroso pelas perdas. Este era um diferente tipo de desespero. Era um profundo senso de depressão e culpa que ele sentia que não poderia escapar. Ambas Lissa e eu estávamos chocadas com isto. Dimitri tinha sempre sido um homem de ação, alguém pronto para se levantar depois de uma tragédia e lutar a próxima batalha. 25 mai Nessa

Mas isso? Isso era diferente de qualquer coisa que nos tínhamos visto nele, e Lissa e eu tínhamos pensado nas mais diferentes idéias de como resolver isso. A aproximação mais gentil e simpática dela era para continuar falando com ele enquanto também calmamente persuadia os oficiais da Corte que Dimitri não era mais uma ameaça. Minha solução para esse problema era ir ate Dimitri, não importa o que ele dizia que queria. Eu tinha entrado e saído a força de uma penitensiaria. Entrar em uma cela de cadeia deveria ser super fácil. Eu ainda estava certa que uma vez que ele me visse , eleteria uma mudança de coração sobre toda essa coisa de redenção. Como ele poderia pensar que eu realmente não perdoaria ele? Eu o amava. Eu entendia. E enquanto a convencer os oficiais que ele não era perigoso... bem, meu método aqui era um pouco confuso ainda, mas eu sentia que isso envolveria muitos gritos e bater em portas.

Lissa sabia perfeitamente bem que eu tinha observado seu encontro com Dimitri, assim ela não se sentiu obrigada a vim me ver, não quando ela sabia que eles ainda poderia usa-la no centro medico. Ela tinha ouvido que Adrian tinha quase desmaiado com toda a mágica que ele tinha ministrado para ajudar aos outros. Isso parecia tão não característico dele, tão altruísta ... ele tinha feito coisas incríveis, a grande custo para ele.

Adrian.

Ai estava um problema. Eu não tinh tido a chance de vê-lo desde da volta da luta do armazém. E fora ter ouvido sobre ele curando outros, eu realmente não tinha pensado muito sobre ele. Eu tinha dito que se Dimitri realmente pudesse ser salvo, isso não significaria o fim para Adrian e eu. Ainda, Dimitri mal tinha voltado a 24 horas, e aqui eu estava, já obcecada sob-

“Lissa?” 25 mai Nessa

Apesar do fato de eu ter voltado para a minha própria mente, parte de mim ainda estava abstratamente com Lissa. Christian estava parado do lado de fora do centro medico, encostado contra a parede. Da sua postura, parecia que ele tinha estado ali a algum tempo esperando por algo – ou melhor, alguém.

Ela parou bruscamente, e inexplicavelmente, todos os pensamentos sobre Dimitri sumiram da sua mente. Oh, vamos lá. Eu queria que aqueles dois acertassem as coisas, mas nos não tínhamos tempo para isso. O destino de Dimitri era muito mais importante que discutir com Christian.

Christian não parecia como se ele estivesse de mal humor, entretanto. Sua expressão era curiosa e preocupada enquanto ele observava ela. “Como você esta se sentindo?”ela perguntou. Eles não tinham falado um com o outro desde a volta, e ela tinha sido largamente incoerente durante boa parte dela.

“Bem.” Ela tocou seu próprio rosto distraidamente. “Adrian me curou.”

“eu acho que ele é com para alguma coisa.” Certo, talvez Christian estivesse sentindo um pouco irritado hoje. Mas apenas um pouco.

“Adrian é bom com um monte de coisas,”ela disse, entretanto ela não conseguiu conter um pequeno sorriso. “ Ele ralou aqui a noite inteira.”

“E você? Eu sei como vc é. Assim que você estava bem , você estava provavelmente la, ao lado dele.”

Ela negou com a cabeça. “Não. Depois que ele me curou, eu fui ver Dimitri.”

Toda ironia desapareceu do rosto de Christian. “Voce falou com ele?”

“Duas vezes agora. Mas sim. Eu falei.”

“E?”

“E o que?”

“Como ele é?” 25 mai Nessa

“Ele é como Dimitri.” Ela de repente franziu a sobrancelha, reconsiderando suas palavras. “Bem... não tão como Dimitri.”

“O que, ele ainda tem algo de Strigoi nele?” Christian se endireitou, olhos azuis faiscando. “Se ela ainda é perigoso, você não tem nada para tratar perto –“

“Não!” ela exclamou. “ele não é perigoso. E...” Ele deu alguns passas para frente, retornando o olhar dele. “mesmo que ele fosse, você não tem nenhum direito de me dizer o que eu posso ou não fazer!”

Christian suspirou dramaticamente. “E aqui eu pensando que Rose era a única que se jogava em situações estúpidas, sem se importar de que elas possam mata-las.”

A raiva de Lissa surgiu rapidamente, provavelmente por causa de todo o espirito que ela vinha usando. “Ei, você nao teve nenhum problema me ajudando a estacar Dimitri! Você me trinou para isso.‟

“Aquilo foi diferente. Nos já estávamos em uma situação ruim, e se as coisas dessem erradas...bem, eu poderia ter incinerado ele.” Christian abservou ela da cabeça aos pés, e havia algo em seu olhar...algo que parecia mais do que apenas uma avaliação objetiva. “mas eu não tive que fazer. Você foi incrível. Você deu o golpe. Eu não sabia se você conseguiria, mas você conseguiu...e o fogo...voce nem hesitou, mas isso deve ter sido horrivel...”

Havia algo na voz dele enquanto ele falava, como se ele estivesse apenas agora entendendo as conseqüências do que poderia ter acontecido com Lissa. O preocupação e admiração dele fizeram ela corar, e ela inclinou a cabeça – um antigo truque – assim pedaços

do cabelo que tinha escapado do seu rabo de cavalo caíram para a frente e esconderiam seu rosto. Não havia o porque disso. Christian estava agora encarando propositalmente o chão.

“eu tive que fazer isso,”ela disse afinal. “Eu tinha que saber se era possível.”

Ela olhou para cima. “E era...certo? realmente não existe nenhum traço de Strigoi?”

“Nenhum. Eu tenho certeza. Mas ninguém acredita nisso.” 25 mai Nessa

“Voce pode culpá-los? Quero dizer, eu ajudei com isso e eu queria que fosse verdade... mas eu não tenho certeza que eu realmente, verdadeiramente pensei que alguém poderia voltar depois disso.” Ele desviou o olhor novamente, seu olhar repousando em um arbusto lilás. Lissa podia sentir o cheiro dele, mas a distancia e o olhar confuso no rosto dele dosse a ela que seus pensamentos não estavam na natureza. Nem em Dimitri, eu percebi. Ele estavam pensando sobre seus pais. E se houvessem usuários de espíritos por perto quando os Ozeras se transformaram em Strigoi? E se tivesse havido um meio de salva-los?

Lissa, não sacando o que eu tinha, observou, “ Nem eu mesma sei se acredito nisso. Mas assim que isso aconteceu, bem... eu sabia. Eu sei. Não há nada de Strigoi nele. Eu tenho qye ajuda0lo. Eu tenho que fazer outros perceberem isso. Eu não posso deixa-los trancarem ele para sempre – ou pior.” Tirar Dimitri do armazém sem que os outros guardioes estacassem ele não tinha sido nada fácil para ela, e ela sentiu um calafriu relembrando aqueles primeiros poucos segundos depois da transformação dele quando todos gritavam para mata-lo.

Christian se virou e encontrou com os curiosos olhos dela. “o que você quer dizer quando disse que ele era como Dimitri mas não Dimitri?”

A voz dela tremeu um pouco quando ela falou. “ele esta...triste.”

“Triste? Me parece que ele deveria estar feliz que ele foi salvo.”

“Não...voce não entende. Ele se sente horrível por tudo que ele fez como um Strigoi. Culpado, depressivo. Ele esta punindo a se mesmo por isso porque acha que não pode ser perdoado.”

“Que merda,” disse Christian, claramente pego de surpresa. Algumas meninas Moroi tinham se aproximado nesse momento e olhado escandalizadas os chingamentos dele. Elas passaram apressadas, murmurando entre elas. Christian as ignorou. “mas ele não tinha como evitar – “

“eu sei, eu sei. Eu já disse isso a ele.”

“Rose pode ajudar?”

“Não,”Lissa disse abruptamente. 25 mai Nessa

“Christian aguardou, aparentemente esperando ela elaborar. Ele ficou irritado quando ela não continuou. “o que você quer dizer com ela não pode? Ela deveria ser capaz de nos ajudar mais do que qualquer um!”

“eu não quero entrar nesse assunto.” Minha situação com Dimitri chateava muito ela. Isto fazia duas de nos. Lissa se virou em direção ao prédio medico. Ele parecia em seu exterior com um castelo ou algo real, mas ele abrigava uma instalação tão esterio e moderna quanto qualquer hospital. “olha, eu tenho que entrar. E não me olhe assim.”

“assim como?” ele exigiu, dando alguns passos ate ela.

“Este olhar desaprovador e irritado que você fica quando você não consegue o que quer.”

“eu não tenho este olhar!”

“Voce o tem agora mesmo.” Ela se afastou dele, se movendo em direcao da porta do centro. “Se voce que a historia toda, nos podemos conversar depois, mas eu não tenho o tempo... e honestamente... eu não me sinto bem faland sobre isso.”

Aquele olhar irritado – e ela tinha razão, ele realmente o tinha – murchou um pouco. Quase nervosamente, ele disse, “Certo. Depois então. E Lissa...”

“hmm?”

“Eu estou feliz por voce estar bem. O que você fez noite passada... bem, foi realmente incrível.”

Lissa o encarou por alguns pesados segundos, os batimentos do coração dela acelerarão um pouco enquanto ela assistia uma leve brisa bagunçar o cabelo dele. “Eu não poderia ter feito isso sem a sua ajuda,”Ela disse no final. Com isto, ela se virou e entrou, e eu retornei completamente para minha própria mente.

E com mais cedo, eu estava perdida. Lissa estaria ocupada o resto do dia, e ficar em PE e gritando no escritório dos guardioes não iria me ajudar chegar a Dimitri. Bem, eu suponho que existia a chance de eu aborrece-los tanto que eles me jogariam na cadeia também. Então Dimitri e eu poderia estar próximos um do outro. Eu prontamente desisti do plano, temendo que a única coisa que isso poderia me levar era para mais arquivamentos. 25 mai Nessa

O que eu poderia fazer? Nada. Eu precisava vê-lo de novo mas não sabia como. Eu odiava na obter um plano. O encontro de Lissa com Dimitri não tinha sido longo o suficiente para mim, e que qualquer forma, eu sentia que era mais importante vê-lo atraves dos meus olhos, não os dela. E oh, aquela tristeza... aquele olhar de total desesperança. Eu nao podia suportar isso. Eu queria segurar ele, dizer que tudo ia ficar bem. Eu queria dizer a ele que eu o perdoava e que nos faríamos tudo ser como costumava ser. Nos podíamos ficar juntos, assim como nos tínhamos planejado...

O pensamento trouxe lagrimas aos meus olhos, e deixada sozinha com a minha frustração e inatividade, eu retornei ao meu quarto e rolei na cama. Sozinha, eu podia finalmente libertar os soluços que eu vinha segurando desde noite passada. Eu nem mesmo sabia inteiramente o porque eu estava chorando. O trauma e sangue da noite passada. Meu próprio coração partido. A dor de Dimitri. As cruéis circunstâncias que tinham arruinado nossas vidas. Realmente, existiam um monte de escolhas.

Eu fiquei em meu quarto boa parte do dia, perdida em meu próprio pesar e inquietação. Repetidamente, eu repassei o encontro de Lissa com dimitri, o que ele tinha dito e como ele parecia. Eu perdia noção do tempo, e foi apenas uma batida na porta que me trouxe para fora das minhas próprias emoções sufocantes.

Apressadamente esfregando um braço , eu abri a porta para encontrar Adrian do lado de fora. “Ei,” eu disse, um pouco surpresa pela presença dele – sem mencionar culpada, considerando que eu estive sofrendo por outro cara. Eu não estava pronta para encarar Adrian ainda, mas parecia que eu não tinha outra escolha agora. “Voce quer...voce quer entrar?”

“Queria poder, pequena dhampir.”ele parecia estar com pressa, não como se ele tivesse vindo ter uma conversa sobre a relação. “isso é apenas uma passada – visita para fazer um convite.”

“Convite?”eu perguntei. Minha mente ainda estava em Dimitri. Dimitri, Dimitri, Dimitri.

“Um convite para uma festa.” 25 mai Nessa

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