Ganhei! Ganhei o jogo de Palavras
Cruzadas!
Todos ficaram boquiabertos. Fingiram
não estar, mas estavam. As sobrancelhas
erguidas e olhares perplexos ficaram mais
frequentes e menos cautelosos conforme o
jogo prosseguiu. Quando consegui
pontuação tripla com OVÍPARO, Felix
começou a aplaudir e disse “Bravo!”. E
quando estávamos arrumando a cozinha
depois, Wanda me perguntou se eu já tinha
pensado em estudar linguística.
Meu nome foi acrescentado ao caderno
de Palavras Cruzadas da família, e Antony
me ofereceu o “copo de vinho do porto do
vencedor”, e todos aplaudiram. Foi um
momento tão legal.
Tudo bem. Sei que foi roubo. Sei que
foi uma coisa errada de se fazer. Para ser
sincera, esperava que alguém me
denunciasse. Mas coloquei o celular no
silencioso e ninguém percebeu que eu
estava enviando mensagens de texto para
Sam o tempo todo.43
E sim, é claro que me sinto culpada.
Na metade do jogo, me senti ainda pior
quando mandei a seguinte mensagem de
admiração para Sam:
Como você sabe todas essas palavras?
Ele respondeu:
Eu não sei. A internet sabe.
A internet?
Por um momento, fiquei chocada
demais para responder. Achei que ele
estivesse pensando nas palavras, não
procurando em PalavrasCruzadas.com ou
algum outro site parecido. Digitei:
Isso é ROUBO!!!!
Ele respondeu:
Você já rompeu essa barreira. Qual é a
diferença?
E acrescentou:
Me sinto honrado de você ter achado que eu
era um gênio.
É claro que nessa hora me senti muito
burra.
E ele tinha razão. Quando se começa a
roubar, faz alguma diferença saber quais
são os métodos?
Sei que estou acumulando problemas
para o futuro. Sei que Sam Roxton não vai
estar sempre do outro lado do telefone
para me mandar palavras. Sei que não
poderia repetir o feito. E é por isso que
estou planejando me aposentar do
Palavras Cruzadas da família a partir de
amanhã. Foi uma carreira curta e
brilhante. Mas agora acabou.
A única pessoa que não caprichou nos
elogios foi Magnus, e isso foi um tanto
surpreendente. Ele disse “muito bem” com
todo mundo, mas não me deu um abraço
especial nem me perguntou como eu sabia
todas essas palavras. E quando Wanda
disse “Magnus, você não nos contou que
Poppy era tão talentosa!”, ele deu um
sorriso rápido e disse “eu falei que Poppy
era brilhante em tudo”. O que foi legal,
mas meio que não quis dizer nada
também.
O problema é que... ele ficou em
segundo lugar.
Ele não pode estar com inveja de mim,
será?
São quase 11 horas da noite agora e
estamos no meu apartamento. Estou meio
tentada a falar com Magnus sobre tudo,
mas ele desapareceu para se preparar
para uma palestra sobre “Símbolos e
Pensamento Simbólico em Dante”44 que
ele vai dar amanhã. Então me acomodo no
sofá e encaminho alguns e-mails que
chegaram para Sam mais cedo.
Depois de alguns, não consigo deixar
de estalar a língua de frustração. Metade
desses e-mails são lembretes, e de
pessoas procurando por ele. Sam ainda
não respondeu sobre a acomodação da
conferência no hotel Chiddingford, nem
sobre a corrida nem sobre o dentista. Nem
sobre o novo terno James & James feito
sob medida que está pronto para ele
buscar quando quiser. Como é possível
alguém ignorar roupas novas?
Só há algumas poucas pessoas a quem
ele parece responder rápido. Uma é uma
garota chamada Vicks, que gerencia o
Departamento de imprensa. Ela é bastante
profissional e direta, assim como ele, e
anda se consultando com ele sobre um
lançamento que vão fazer juntos. Ela
mandou cópia para o endereço de Violet
várias vezes, mas quando encaminho o email,
Sam já respondeu. Outro é um cara
chamado Malcolm, que pede a opinião de
Sam sobre alguma coisa de hora em hora.
E, é claro, Sir Nicholas Murray, que
obviamente é um funcionário muito antigo
e importante na empresa e está fazendo
trabalhos para o governo no momento.45
Ele e Sam parecem se dar muito bem, se é
que dá para confiar nos e-mails. Eles
trocam informações como se estivessem
numa conversa entre velhos amigos. Não
consigo entender metade do que estão
dizendo, principalmente as piadas
internas, mas o tom é óbvio, assim como o
fato de que Sam troca mais e-mails com
Sir Nicholas do que com qualquer outra
pessoa.
A empresa de Sam obviamente faz
algum tipo de consultoria. Dizem para
outras empresas como cuidar dos
negócios e fazem muita “facilitação”, seja
lá o que for isso. Acho que são como
negociadores, mediadores ou algo do tipo.
Devem ser muito bem-sucedidos, porque
Sam parece muito popular. Ele foi
convidado para três coquetéis só esta
semana, e para um evento de tiro de um
banco particular na semana que vem. E
uma garota chamada Blue mandou o
terceiro e-mail perguntando se ele
gostaria de ir a uma recepção especial
para comemorar a fusão da Johnson
Ellison com a Greene Retail. Vai ser no
Savoy, com banda de jazz, canapés e
bolsas com brindes.
E ele ainda não respondeu. Ainda.
Não consigo entendê-lo. Se eu fosse
convidada para uma coisa tão legal, teria
respondido na hora: “Sim! Muito
obrigada! Mal posso esperar! .”
Mas ele nem confirmou o recebimento.
Eu reviro os olhos e encaminho todos
os e-mails, depois mando uma mensagem
de texto.
Obrigada de novo pelo jogo! Acabei de
mandar outros e-mails. Poppy.
Um momento depois, meu telefone
toca. É Sam.
— Ah, oi... — começo a falar.
— Tudo bem, você é um gênio —
interrompe ele. — Tive um palpite de que
Vivien ia trabalhar até tarde. Aí a chamei
para uma conversa e falei dos assuntos
que discutimos. Ela falou tudo. Você
estava certa. Vamos conversar de novo
amanhã, mas acho que ela vai ficar.
— Ah — digo, satisfeita. — Legal.
— Não — diz ele com firmeza. — Não
é só legal. É maravilhoso. Incrível. você
sabe quanto tempo, dinheiro e
aborrecimentos você me poupou? Meu
débito com você é enorme. — Ele faz uma
pausa. — Ah, e você tem razão, ela odeia
ser chamada de Viv. Então meu débito é
duplo.
— Não foi nada! Disponha.
— Então... isso é tudo que eu tinha
para dizer. Não quero te atrapalhar.
— Boa noite. Fico feliz de ter dado
certo.
Quando desligo, me lembro de uma
coisa e mando uma mensagem de texto
rápida.
Já marcou o dentista? Vai ficar banguela!!!
Alguns segundos depois, o telefone faz
o ruído com a resposta:
Vou correr o risco.
Correr o risco? Ele é doido? Minha tia
é auxiliar de dentista, então sei o que
estou dizendo.
Procuro na web a foto mais nojenta e
asquerosa de dentes podres que existe.
Estão todos pretos e alguns caíram.
Aperto o botão de enviar como mensagem
multimídia.
O celular quase imediatamente toca
com a resposta:
Você me fez cuspir a bebida.
Dou uma risada e respondo:
Tenha medo!!!!
Quase acrescento: “Willow não vai
ficar impressionada se seus dentes
caírem!!!” Mas paro no meio, me sentindo
estranha. É preciso ter um limite. Apesar
de tantas mensagens de texto, não conheço
esse cara. E muito menos a noiva dele.
Mas a verdade é que sinto como se a
conhecesse. E não de uma maneira boa.
Nunca conheci ninguém nem nada
como Willow. Ela é inacreditável. Eu
diria que ela mandou vinte e-mails para
Sam desde que estou com este celular.
Cada e-mail novo é pior que o anterior.
Pelo menos ela desistiu de mandar
mensagens endereçadas diretamente a
Violet. Mas ela ainda copia os e-mails
para o endereço da assistente, como se
quisesse ter o maior número de chances
possível de ser lida por Sam sem se
importar com quem lê o quê.
Por que ela tem que mandar os
pensamentos mais particulares por email?
Por que não podem ter essas
conversas na cama, como as pessoas
normais?
Esta noite ela estava falando de um
sonho que teve com ele ontem e sobre
como se sentiu sufocada e ignorada ao
mesmo tempo, e será que ele se dava
conta do quanto era “ácido”? Será que ele
se dava conta do quanto estava
“CORROENDO O ESPÍRITO DELA”??????
Sempre digito uma resposta para ela.
Não consigo evitar. Desta vez, escrevo:
Você se dá conta do quanto VOCÊ é ácida?
Bruxa Willow?
Mas depois apago. Naturalmente.
A coisa mais frustrante é que nunca
vejo as respostas de Sam. A
correspondência não segue por meio de
respostas; ela sempre cria um e-mail
novo. Às vezes são simpáticos, como o
que ela mandou ontem e que dizia: “Você
é um homem muito, muito especial, sabia,
Sam?” Foi muito carinhoso. Mas em nove
entre dez vezes, ela reclama. Não consigo
não sentir pena dele.
Mas não importa. É a vida dele. A
noiva dele. Ele que sabe.
— Querida! — Magnus entra na sala e
interrompe meus pensamentos.
— Ah, oi! — Eu desligo rapidamente.
— Terminou o trabalho?
— Não deixa eu te perturbar. — Ele
indica o telefone. — Conversando com as
meninas?
Dou um sorriso vago e enfio o celular
no bolso.
Eu sei, eu sei, eu sei. Isso é ruim.
Guardar segredo de Magnus. Não contar
sobre o anel, nem sobre o telefone nem
sobre nada disso. Mas como posso
começar agora? Por onde eu começaria?
E talvez me arrependesse. E se eu
confessar tudo e provocar uma briga
enorme, e então meia hora depois o anel
aparece e eu não teria precisado dizer
nada?
— Você me conhece! — respondo por
fim e dou uma risadinha. — O que você
falou com os seus pais hoje? — Mudo
rapidamente para o assunto sobre o qual
realmente quero saber, ou seja, o que os
pais dele acham de mim e se mudaram de
ideia.
— Ah, os meus pais. — Ele faz um
gesto impaciente e afunda no sofá.
Começa a tamborilar os dedos no braço
do móvel e fica com o olhar distante.
— Você está bem? — pergunto com
cautela.
— Estou ótimo. — Ele se vira para
mim e as nuvens somem do olhar dele. De
repente, ele está concentrado. — Você se
lembra de quando nos conhecemos?
— Lembro. — Dou um sorriso. — É
claro que eu lembro.
Ele começa a acariciar a minha perna.
— Cheguei esperando a generala
parrudinha. Mas lá estava você.
Eu queria que ele não ficasse
chamando Ruby de generala parrudinha.
Ela não é. É linda, adorável e sexy. Os
braços dela são só um pouquinho
carnudos. Mas escondo a minha leve
irritação e continuo sorrindo.
— Você parecia um anjo naquele
uniforme branco. Nunca vi nada tão sexy
na minha vida. — A mão dele está
subindo pela minha perna com vontade.
— Eu quis você naquele lugar, naquela
hora.
Magnus adora contar essa história e eu
adoro ouvir.
— E eu quis você. — Eu me inclino e
mordo devagar a orelha dele. — No
minuto em que te vi.
— Sei que quis. Deu para perceber. —
Ele puxa minha blusa para o lado e
começa a passar o rosto no meu ombro nu.
— Ei, Poppy, vamos voltar naquela sala
um dia — sussurra ele. — Foi o melhor
sexo que já fiz. Você, de uniforme branco,
naquele sofá, com aquele óleo de
massagem... Meu Deus...46 — Ele começa
a puxar a minha saia e nós dois caímos do
sofá para o tapete. Quando o meu celular
apita com outra mensagem de texto, nem
percebo.
Só mais tarde, quando estamos nos
aprontando para a cama e estou passando
hidratante,47 Magnus solta a bomba.
— Ah, mamãe ligou mais cedo. — A
fala dele está confusa por causa da pasta
de dente. — Sobre o cara da pele.
— O quê?
Ele cospe e limpa a boca.
— Paul. Nosso vizinho. Ele vai ao
ensaio do casamento para ver sua mão.
— O quê? — Minha mão se contrai
automaticamente e derramo hidratante
pelo banheiro todo.
— Mamãe diz que nunca se pode
exagerar com queimaduras e acho que ela
está certa.
— Ela não precisava fazer isso! —
Estou tentando não parecer estar em
pânico.
— Querida. — Ele beija a minha
cabeça. — Está tudo combinado.
Ele sai do banheiro e fico olhando para
o meu reflexo. Meu brilho feliz pós-sexo
sumiu. Estou de volta ao buraco negro do
medo. O que faço? Não posso continuar
desviando do problema para sempre.
Não estou com a mão queimada. Não
tenho anel de noivado. Não tenho
conhecimento enciclopédico de palavras
daquele jogo de tabuleiro. Sou uma
enganação total.
— Poppy?
Magnus reaparece na porta do
banheiro. Sei que ele quer dormir porque
tem que ir para Brighton amanhã cedo.
— Estou indo.
Eu o sigo até a cama, me encolho nos
braços dele e faço uma imitação muito
boa de uma pessoa caindo tranquila no
sono. Mas por dentro estou a mil. Todas
as vezes em que tento me desligar, um
milhão de pensamentos voltam correndo.
Se eu cancelar com Paul, o
dermatologista, será que Wanda vai
desconfiar? Será que consigo fazer uma
imitação de queimadura na mão? E se eu
contasse tudo para Magnus agora?
Tento imaginar essa última situação.
Sei que é a mais sensata. É a que seria
recomendada por qualquer conselheira
sentimental. Acorde-o e conte.
Mas não consigo. Não consigo. E não
só porque Magnus fica rabugento se é
acordado no meio da noite. Ele ficaria
chocado. Os pais dele sempre pensariam
em mim como a garota que perdeu o anel
da família. Isso me definiria para sempre.
Mancharia todas as outras coisas.
E a questão é que eles não precisam
saber. Isso não precisa ser dito. A Sra.
Fairfax pode ligar a qualquer momento.
Se eu puder esperar até lá...
Quero pegar o anel de volta e
silenciosamente enfiá-lo no dedo sem
ninguém saber de nada. É o que quero.
Olho para o relógio (2h45) e depois
para Magnus, respirando pacificamente, e
sinto uma onda de ressentimento
irracional. Está tudo bem para ele.
De repente, tiro as pernas da coberta e
estico a mão para pegar um penhoar. Vou
tomar uma xícara de chá de ervas, como
recomendam nos artigos de revista sobre
insônia, assim como escrever todos os
seus problemas numa folha de papel.48
O celular está carregando na cozinha, e
enquanto espero que a água ferva, clico
nas mensagens, encaminhando-as
metodicamente para Sam. Há uma
mensagem de texto de um novo paciente
meu que acabou de fazer cirurgia no
ligamento cruzado anterior e está tendo
dificuldades. Mando uma rápida
mensagem tranquilizadora em resposta,
dizendo que vou tentar encaixá-lo numa
sessão amanhã.49 Estou colocando água
quente num saquinho de chá de camomila
e baunilha quando uma mensagem de texto
chega e me dá um susto.
O que está fazendo acordada tão tarde?
É Sam. Quem mais? Eu me sento com o
chá e tomo um gole, depois respondo:
Não consigo dormir. O que VOCÊ está
fazendo acordado?
Esperando para falar com um cara em LA. Por
que não consegue dormir?
Minha vida acaba amanhã.
Certo, isso pode ser um pouco de
exagero, mas agora é o que parece.
Entendo como isso pode manter você
acordada. Por que acaba?
Se ele quer mesmo saber, vou contar.
Tomo o chá e encho cinco mensagens de
texto com a história sobre como o anel foi
encontrado, mas foi novamente perdido. E
que Paul, o dermatologista, quer olhar a
minha mão. E que os Tavish já são bem
desagradáveis em relação ao anel sem
nem saber que foi perdido. E que tudo
isso está ficando complicado para mim. E
que me sinto como uma jogadora que
precisa de mais uma rodada da roleta para
que tudo fique bem, mas não tenho mais
fichas.
Digitei tão freneticamente que meus
ombros estão doendo. Eu os movimento
algumas vezes, tomo alguns goles de chá e
começo a pensar em abrir um pacote de
biscoitos quando uma nova mensagem de
texto chega.
Te devo uma.
Leio o texto e dou de ombros. Certo.
Ele me deve uma. E daí? Um momento
depois, uma segunda mensagem chega.
Posso te dar uma ficha.
Eu olho para a tela, confusa. Ele sabe
que o lance da ficha é uma metáfora, não
sabe? Não está falando de uma ficha de
pôquer de verdade, né?
Ou será que é de uma cartela de
consumação?
Não há o som habitual do tráfego
diurno, o que deixa a cozinha silenciosa
de um jeito incomum, exceto por uma
ocasional vibração da geladeira. Pisco
para a tela sob a luz artificial, depois
esfrego os olhos cansados e me pergunto
se devo desligar o celular e ir para a
cama.
O que você quer dizer?
A resposta dele vem quase
imediatamente, como se tivesse percebido
que a última mensagem era estranha.
Tenho um amigo joalheiro. Faz réplicas para a
TV. Muito realistas. Vai te dar mais tempo.
Um anel falso?
Acho que devo ser muito, muito burra.
Porque nunca tinha pensado nisso.
Notas
43. Será que Antony e Wanda nunca tomaram
conta de provas no trabalho? Só estou dizendo.
44. Na primeira vez que Magnus me contou que
sua especialidade era Símbolos, achei que ele
quis dizer Címbalos. O instrumento. Não que eu
tenha algum dia admitido isso para ele.
45. Não que eu esteja espionando. Mas não dá
para evitar dar uma olhada nas coisas enquanto as
encaminha, e também não dá para não reparar em
referências a “PM” (Primeiro-Ministro) e a
“Número Dez” (a residência oficial do Primeiro
Ministro).
46. Tudo bem. Pega no flagra. Não contei a
verdade absoluta na minha audiência disciplinar.
A questão é a seguinte: sei que fui totalmente
antiprofissional. Sei que deveria ser demitida. O
manual de ética de fisioterapia praticamente
começa dizendo: “Não faça sexo com seu
paciente no sofá, aconteça o que acontecer.”
Mas o que eu digo é: se você faz uma coisa
errada, mas ela não magoa ninguém e ninguém
sabe, você deveria ser punida e perder toda sua
carreira? Não existe todo um contexto?
Além do mais, só fizemos uma vez. E foi bem
rápido. (Não de uma maneira ruim. Só de uma
maneira rápida.)
E Ruby uma vez usou o escritório para uma festa,
e abriu todas as três portas de incêndio, o que é
totalmente contra as regras de segurança. Então.
Ninguém é perfeito.
47. Faz parte do meu regime pré-casamento, que
consiste em esfoliação e hidratação diária,
máscara facial, capilar e para os olhos toda
semana, cem abdominais todos os dias e
meditação para manter a calma. Até agora
cheguei só à hidratação.
48. Para quê? Para o seu namorado encontrar?
49. Não dou meu número para todos os
pacientes. Só para pacientes com tratamentos
mais longos, os de emergência e os que parecem
precisar de apoio. Esse cara é um daqueles que
diz que está ótimo, mas você o vê branco de dor.
Tive que insistir para que ele me ligasse sempre
que quisesse e tive que repetir para a esposa dele,
senão ele teria nobremente seguido em frente
com dor.
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Capitulo 5
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às 17:06
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