Julho de 2011 chegou com uma velocidade impressionante.
Metaforicamente falando (sério, “metaforicamente falando” é uma expressão
meio babaca), minha vida à essa altura parecia um carro a 300 quilômetros por
hora, mas com um pneu furado, o que me obrigava a pilotar da melhor forma
possível para que não saísse da pista e explodisse no muro. Somente minha
habilidade como motorista definiria se o carro chegaria até seu destino ou ficaria
no meio do caminho.
Ok, a metáfora não é tão boa, considerando que eu não sei dirigir, mas vale a
intenção.
Quando julho aproximou-se da metade, a Parafernalha já estava muito mais
bem estruturada e já trabalhávamos no próximo vídeo que seria lançado. Agora
com o equipamento todo em mãos e uma equipe preparada, os vídeos
começariam a sair com mais fluência, possibilitando o crescimento ainda maior do
canal.
Dias antes, porém, recebi uma ligação da agência DNA informando que uma
campanha com a Credicard havia sido fechada para o Não Faz Sentido. Algo que
me gerou certo susto, visto que Credicard era provavelmente um dos anunciantes
mais tradicionais do país. Colocar sua marca atrelada a um garoto que dizia
palavrões constantemente era algo realmente inovador e mais uma prova do
impacto do canal dentro da sociedade brasileira.
O produto era um novo cartão da Credicard, voltado principalmente para o
público jovem adulto. O único problema, contudo, foi a seguinte frase de impacto
de um integrante da agência durante uma reunião comigo e com a Bruna Arilla,
da DNA:
– Então, Felipe, o único problema é que, como a Credicard é um anunciante
mais sério e bem tradicional, não pode ter nenhum tipo de palavrão no vídeo.
Na mesma hora eu gelei. Como assim NENHUM palavrão? O Não Faz
Sentido era pautado principalmente por se comunicar com os jovens utilizando a
linguagem que eles adotam no dia a dia. Ou seja, o palavrão era uma marca
característica do programa.
– Cara, eu não posso falar nem um “porra” ou um “merda”? – perguntei.
– Não pode, cara, se não o jurídico vai vetar o vídeo – respondeu o cidadão.
Era realmente uma decisão nada inteligente.
– Cara, olha só... – comecei minha ponderação. – Vocês querem anunciar no
Não Faz Sentido, então vocês precisam usar o Não Faz Sentido como ele é. Não
faz sentido, com o perdão do trocadilho, fazer uma campanha em que a
linguagem vai ser alterada, e com isso os fãs vão ficar putos.
Não tinha jeito, a agência deixou claro que aquela era a única opção que tinha.
Ou eu topava fazer o vídeo daquela forma, ou perderia a campanha.
Eu já havia recusado campanhas anteriores justamente por coisas desse tipo.
Agências querendo controlar o discurso do vídeo, pedindo para o linguajar ser
suave, outras até mesmo pediam para eu fazer um vídeo falando bem de alguma
coisa. Todas eram vetadas. Mas, quando a Credicard colocou o cheque na mesa,
eu sabia que não poderia simplesmente descartar. O valor da campanha havia
ficado acima de 100 mil reais, uma quantia que seria fundamental para o futuro da
Parafernalha e garantiria meu empreendimento por um tempo considerável.
Pensando puramente no meu investimento e num futuro melhor, aceitei,
assumindo o compromisso de não falar qualquer tipo de palavrão no vídeo.
Foi difícil, mas o roteiro ficou pronto pouco tempo depois. A maior
dificuldade, no final das contas, nem foi omitir os palavrões, o que na verdade se
provou mais fácil do que eu imaginava. A grande dificuldade foi encontrar um
tema sobre o qual eu realmente quisesse falar e que tivesse a ver com o produto
que seria anunciado.
Nunca quis e nunca permiti que uma marca pudesse controlar o tema do vídeo
do Não Faz Sentido. Qualquer agência que já chegasse impondo sobre o que eu
deveria falar ou o que deveria dizer já era imediatamente cortada. Para anunciar
no Não Faz Sentido, deveria se adequar ao formato do programa. Abrir mão dos
palavrões foi a única concessão em todos os anos de canal. Defendia essa
ideologia por dois motivos: primeiro porque esse era um compromisso básico que
eu deveria ter com os fãs e, segundo, porque, se começasse a abrir as pernas,
todas as agências ficariam sabendo e começariam a exigir a mesma coisa. Em
outras palavras, “pode até me comer, mas beijo na boca eu não dou” (Clarice
Lispector).
Resolvi escrever o roteiro baseado em um artigo que havia publicado no jornal
Brasil 247 alguns meses antes (e que havia recebido um gigantesco índice de
aprovação) chamado “Adolescência Tardia”. Segue abaixo uma reprodução do
parágrafo que considero o mais importante de todo o texto e que serviu como
base para o roteiro do vídeo:
Os jovens de 20 anos de hoje em dia consideram muito melhor viver o
período da faculdade enchendo a cara em botecos à luz dos dias de
semana e entupindo os pulmões e cérebro com maconha do que
efetivamente lutar pelo seu próprio futuro. Enxergam a diversão e o prazer
como prioridade absoluta, característica comum da infância e
adolescência, retardando cada vez mais suas possibilidades de sucesso.
Tornando-se pertencentes à classe dos “mais uns”, sem destaque, sem
brilho, terminando quase sempre como escravos do sistema da corrida dos
ratos, ralando para sobreviver. Até que, lá pelos trinta e poucos, percebem
que são apenas uma sombra do que poderiam ter sido se tivessem
percebido que o amadurecimento deve se dar na fase em que o gás ainda
existe no grau máximo.
Baseei todo o vídeo do Não Faz Sentido nesse discurso que, apesar de
defender, concordo que é radical e de certa forma até um pouco preconceituoso.
Na época, contudo, tratava de maneira ainda mais dura, principalmente por conta
do cenário onde cresci, sem dinheiro e vendo playboys da Zona Sul carioca
jogando oportunidades no lixo para se dedicarem exclusivamente a uma vida de
prazeres temporários.
Com o vídeo no ar, percebi que algumas estratégias adotadas tinham dado
muito certo. Como, por exemplo, sacanear os jovens adultos que não
amadurecem ao dizer a eles que iria usar um linguajar que eles compreendiam, só
com palavras infantis, sem palavrão. Essa foi a forma que encontrei para justificar
um vídeo sem sequer um “merda” e que funcionou muito bem. Em vez disso,
usei expressões como “bobalhudo”, “bonachão”, “tarantino” (oi?).
Contudo, infelizmente o público percebeu a inserção publicitária nesse vídeo
de forma muito mais agressiva que nos demais. O cliente não quis me ouvir, a
agência não pôde fazer nada... E o resultado foi que o vídeo registrou um índice
de 7% de “não gostei”, o que era alto para o canal (descartando os vídeos que
criticavam algum ícone pop e que recebiam votos de “não gostei” dos fãs desses
alvos). Nada que afetasse o resultado final para a Credicard, que se favoreceu
imensamente das quase 3 milhões de visualizações. Mas para mim era um número
que desagradava.
Outro fator determinante foi que grande parte das pessoas acabou se
identificando com a crítica e não ficou nada contente, contribuindo para o número
de “não gostei”. Para muitos, era um absurdo que eu estivesse dizendo como eles
deveriam viver a própria vida, o que de certa forma é verdade, exceto pela parte
de que todo mundo pode viver a própria vida, mas ninguém está isento de ser
sacaneado pelo modo de vida que decide seguir. E essa sempre foi a premissa do
Não Faz Sentido.
Segui em frente, comemorando mais uma campanha bem-sucedida e mais um
vídeo com grande número de visualizações. Voltei minhas atenções para a
Parafernalha e planejamos diversos vídeos que viriam a seguir no canal.
No dia 18 de julho foi ao ar o segundo vídeo da Parafernalha, também escrito
por mim, o “Vlog do Harry Potter”, em parceria com outro canal que fazia vídeos
no estilo de “Vlog de personagens famosos”, o Javipior. No roteiro, coloquei o
próprio Harry Potter para falar sobre sua vida, dizer o que ele estava fazendo
agora que já era velho e comentar sobre seu passado em Hogwarts.
O vídeo, estrelado por Rafael Belmonte, fez um grande sucesso,
principalmente impulsionado pelos fãs da saga, que publicavam sem parar nos
sites, comunidades e páginas do Facebook dedicados a quem curtia Harry Potter.
Hoje o vídeo já soma mais de 2,1 milhões de visualizações, mais uma vez
provando a força que a Parafernalha viria a ter e a vontade do público em receber
um conteúdo de humor que falasse sua língua.
Além disso, a qualidade técnica do vídeo mostrou que o canal vinha com uma
nova pegada, bem diferente até mesmo dos canais que faziam muito sucesso no
YouTube brasileiro, com um tom mais caseiro e produções ainda amadoras. O
cenário ficou lindo, a qualidade de imagem perfeita e o som absolutamente limpo.
Era o início da era de vídeos superprofissionais na internet brasileira. Coisa que o
canal Galo Frito também ajudou muito a instaurar, com suas produções em
chroma feitas com bastante qualidade.
Ainda assim, uma pulga surgia em minha orelha. Até o momento dois vídeos
haviam saído no canal da Parafernalha, mas nenhum contava com uma atuação
minha. Como seria o dia em que eu decidisse sair do personagem do Não Faz
Sentido e interpretar algo absolutamente novo? Como será que os fãs reagiriam a
isso? E as pessoas que achavam que o Não Faz Sentido não era interpretado e,
sim, mostrava um cara como ele é?
Além disso, outra pergunta me indagava: será que eu seria capaz de criar uma
série de vídeos em que atuasse de maneira completamente diferente e ainda assim
fazer muito sucesso?
Com essa pergunta em mente, comecei a tentar elaborar ideias de alguma série
de vídeos na qual eu pudesse interpretar. Era um desafio imposto por mim a mim
mesmo: provar que era capaz de fazer o mesmo sucesso do Não Faz Sentido com
outra série de vídeos completamente diferente.
Com a entrada do mês de agosto, contudo, tive de colocar minhas ideias de
lado para voltar a me concentrar no Não Faz Sentido, pois outra campanha havia
sido fechada, dessa vez com a Pepsi.
Isso de certa forma começava a me preocupar. Duas campanhas seguidas era
algo que ainda não tinha acontecido e poderia começar a espantar os fãs,
motivados pelo pensamento de que agora eu só gravava vídeos se recebesse pra
isso. Não era bem a verdade, a realidade é que o telefone não parava de tocar no
escritório da DNA, com dezenas de marcas diferentes pedindo orçamentos de
campanha para o canal. Com minha falta de tempo e a dedicação que estava
tendo para outros projetos, era difícil gravar as campanhas e ainda assim gravar
outros vídeos. Ainda mais com minha decisão de que agora gravaria menos
vídeos para o Não Faz Sentido, com o objetivo de deixar o canal vivo e
mantendo o número de exibições.
Alguns dias antes de fecharmos a campanha com a Pepsi, porém, eu já havia
definido qual seria o tema do meu próximo vídeo. Falaria sobre jogadores de
futebol e o fato de eles se preocuparem mais com a vaidade do que com a bola no
pé entre vários outros aspectos do mundo futebolístico. Por isso, quando surgiu o
fechamento com a Pepsi, bati o pé e falei que só fecharia se eles inserissem a
marca em um tema que eu já tivesse elaborado. Para meu espanto, a Pepsi
concordou, dizendo que não queria interferir no conteúdo.
Hoje o vídeo soma mais de 4,3 milhões de visualizações e entrou na lista dos
15 mais assistidos da história do canal. Uma prova de que, quando uma marca
não tenta mudar o tom do autor do vídeo, o resultado “pode ser” gigantesco.
Voltando pra Parafernalha, a ideia continuava a consumir meus dias. Eu queria
provar que era capaz de fazer história em uma nova série completamente diferente
do Não Faz Sentido. E não queria provar para mais ninguém além de mim
mesmo. Embora isso não seja totalmente verdade, porque a gente sempre tem o
ego em jogo com coisas desse tipo, então eu queria provar também para aqueles
que diziam que o Não Faz Sentido tinha sido apenas uma questão de sorte.
Pensei em gravar alguma série vestido de galinha. Não sabia por qual motivo,
mas havia algo em me vestir de galinha que parecia atraente. Felizmente a Maddu
me convenceu do contrário, insinuando que me ver fantasiado de galinha poderia
acabar com sua libido para sempre.
A ideia real finalmente veio num dia embaixo do chuveiro. Aliás, é
impressionante a quantidade de ideias que tenho quando estou tomando banho.
Este livro é uma delas. Bem como o surgimento da Parafernalha e outras tantas
que tive ao longo da vida. Quem me conhece mais intimamente sabe que é muito
comum eu sair do banho direto para meu caderno de ideias e começar o
planejamento de algo novo. Já quem não me conhece intimamente, espero que
nunca tenha me visto sair do banho.
Era simples. Vídeos bem rápidos que mostrariam situações comuns pelas quais
todo mundo já deve ter passado na vida, mas que são extremamente irritantes.
Meu personagem então faria aquilo que todo mundo já teve vontade de fazer, mas
que apenas alguns fizeram: botar pra fora. A verdade, não a genitália.
Foquei no caderno velho do Botafogo e de cara escrevi três situações: um cara
pagando alguma coisa e a vendedora oferecendo o troco em balinha, a mensagem
de áudio do antivírus Avast dizendo “as definições de vírus foram atualizadas” e
alguém “flatulando” dentro do elevador.
No dia 2 de agosto de 2011 foi ao ar, no canal Parafernalha, o vídeo “Coisas
que Gostaríamos de Dizer – Bala de Troco”.
Muitas coisas sobre este vídeo nunca foram divulgadas, como por exemplo o
fato de que não havia um roteiro realmente definido. Quando fomos gravar, em
um bar de uma faculdade carioca, eu achava que o vídeo ficaria uma bela
porcaria, mas resolvi arriscar, assim como arrisquei com o Não Faz Sentido. O
roteiro dizia apenas isso:
Felipe no caixa de um estabelecimento fajuto. Felipe efetua o pagamento.
CAIXA
Posso dar o troco em balinha?
Felipe fica frustrado.
O dia passa e Felipe faz outra compra.
CAIXA
Posso dar o troco em balinha?
Felipe fica mais frustrado ainda.
O dia passa e Felipe faz mais uma compra, mas dessa vez carrega uma
sacola cheia de bala dentro.
CAIXA
Deu 21 reais e 85 centavos.
FELIPE
Posso pagar em balinha?
Felipe despeja o conteúdo da sacola jogando balinha pra tudo que é lado,
pega as compras e sai.
Esse era o roteiro do vídeo, simples e básico, mas algo me dizia que tinha algo
mais. O que se provou no dia da gravação.
Impulsionados pelo improviso, eu e a atriz em cena, Kamilla Neves,
direcionamos nossos personagens para o lado caricato. Em vez de nos atermos às
nossas falas, criamos cacos na hora que acabaram funcionando muito bem. E, no
final, em vez de apenas jogar as balas no balcão, deixei o ódio controlar os
movimentos e taquei bala para todos os lados. O improviso deu certo.
BUM!!!
Um milhão de visualizações. Dois milhões de visualizações. Sim... três milhões
de visualizações. Até hoje o vídeo já soma mais de 5,8 milhões de exibições,
batendo, de longe, a média do próprio Não Faz Sentido.
A série “Coisas que Gostaríamos de Dizer” havia nascido. As pessoas
“viralizavam” o vídeo sem parar, mostrando como elas gostariam de fazer
exatamente a mesma coisa que era interpretada. A Parafernalha atingira seu
primeiro gigantesco hit apenas em seu terceiro vídeo. O canal em si também
estourou em número de assinantes e o nome “Parafernalha” começou a aparecer
na boca da maioria dos adolescentes das classes A, B e C do país.
Como cereja do bolo, eu havia feito um vídeo absolutamente diferente de
qualquer coisa minha na internet, com outra pegada, absolutamente interpretado e
sem opinião alguma. E havia sido capaz de provar, para mim e para todos, que
minha capacidade não estava limitada aos óculos escuros.
Pode parecer bobo, ou até mesmo narcisista, afinal de contas, ninguém precisa
provar nada pra ninguém, mas a verdade é que minha vida sempre foi
impulsionada pelo desafio. Quando descubro algo que quero muito realizar e
percebo que há um gigantesco obstáculo no caminho, acabo ficando obcecado
pelo objetivo. A criação da Parafernalha havia sido um imenso desafio assim
como o “Coisas que Gostaríamos de Dizer”. Ambos foram cumpridos.
A grande razão de isso ter acontecido? Agora eu não estava sozinho. Os
talentos dos geniais Osiris Larkin, Daniel Curi, Leonardo Luz e João Fernando
Sangenetto, cada um a seu modo, provaram que uma grande equipe é capaz de
feitos muito maiores que apenas uma pessoa sozinha. Se eu tivesse decidido
seguir o caminho da solidão, apenas com meus vídeos do Não Faz Sentido, onde
tudo era feito por mim mesmo, jamais teria saído do lugar. Um grupo forte, que
ama o que faz, é capaz das realizações mais incríveis que qualquer um pode
sonhar em atingir.
Dia 10 de agosto, oito dias depois do lançamento do primeiro da série “Coisas
que Gostaríamos de Dizer”, foi ao ar o “Coisas que Gostaríamos de Dizer –
Antivírus”. Apesar de não ter feito o mesmo sucesso, foi outro grande hit que
hoje já soma mais de 4,3 milhões de exibições.
Impulsionados pela força do produto, doze dias depois lançamos “Coisas que
Gostaríamos de Dizer – No elevador”.
CABRAUZA!!! <- isso é o barulho de um meteoro caindo na sua rua.
O vídeo marcado pela frase “você volta aqui que eu vou cagar no seu tapete”
(como resposta ao fato de o cidadão ter “flatulado” no elevador) recebeu até hoje
mais de 6,5 milhões de visualizações.
E, para coroar, em dezembro ainda viríamos a lançar o “Coisas que
Gostaríamos de Dizer – Funk no celular sem fone”, que simplesmente virou o
maior vídeo da história da Parafernalha, somando até hoje mais de 6,7 milhões de
exibições.
Com os quatro vídeos da série no ar, o “Coisas” somou 23,3 milhões de
exibições, com uma média de 5,8 milhões por vídeo, uma média estratosférica e
jamais vista em qualquer websérie de humor do YouTube brasileiro.
No dia 18 de março de 2013, menos de dois anos após o surgimento, a
Parafernalha ultrapassou, pela primeira vez na história do YouTube brasileiro, a
marca de assinantes do Não Faz Sentido, tornando-se o maior canal do país na
época. Muitas coisas aconteceram nesse período, mas são coisas que não dizem
respeito a este livro. O Não Faz Sentido seguiu seu caminho, conquistando ainda
mais vitórias e mantendo-se como o maior canal de humor em número de
visualizações por vídeo, provando que sua força era (e ainda é) algo inacreditável.
acesse os vídeos mencionados neste capítulo:
0 Comments:
Postar um comentário