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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 51

Alby subiu tão rápido que sua cadeira caiu para trás. Seus olhos
injetados em sangue no curativo preso em sua testa.
Ele deu dois passos em frente antes de parar, como se tivesse sido
preparado para carregar e atacar Thomas.
- Agora você está sendo um idiota, disse ele, olhando para Thomas.
Ou um traidor. Como podemos crer numa só palavra que você diz,se era
você que ajudou a projetar este lugar, e nos colocou aqui! Nós não podemos
lidar com um griever (verdugo) em nosso próprio campo, muito menos
poderemos lutar contra uma horda deles em seu pequeno buraco. O que
você esta tramando realmente?
Thomas estava furioso. - O que estou tramando? Nada! Por que eu
iria armar tudo isso?
Os braços de Alby estavam rígidos, os punhos fechados. - Porque
todos sabemos que você foi enviado para cá para matar a todos nós. Por que
nós deveríamos confiar em você?
Thomas olhou para ele, incrédulo.
- Alby, você tem um problema de memória a curto prazo?
- Arrisquei minha vida para salvá-lo lá fora, no labirinto, você
estaria morto se não fosse por mim!
- Talvez tenha sido um truque para ganhar a nossa confiança. Se
você está ligado aos shanks que nos enviaram aqui, você não deve se
preocupar, porque não era você que estava com o griever ferido, talvez tenha
sido só uma atuação.
A raiva de Thomas diminuiu ligeiramente, tornando-se em
compaixão. Algo estava estranho aqui, suspeito.
- Alby, interveio finalmente Minho, aliviando a Thomas. Essa é a
teoria mais estúpida que já ouvi. Ele estava prestes a ter um maldito
membro arrancado três noites atrás. Você acha que isso é parte da atuação?
Alby assentiu uma vez, secamente.
- Talvez.
- Eu fiz, disse Thomas, imprimindo a sua voz de todos os
problemas que ele podia, antes a oportunidade de recuperar minhas
memórias, para ajudar a todos,para sairmos daqui.
Preciso mostrar a contusões e cortes por todo o meu corpo?
Alby não disse nada, o rosto ainda tremendo de raiva. Seus olhos
lacrimejaram e veias ficaram marcadas no seu pescoço.
- Nós não podemos voltar ! Ele finalmente gritou: voltando-se para
olhar para todos na habitação. Eu vi foram as nossas vidas ... Nós não
podemos voltar!
- É o que se trata tudo isto? Newt perguntou. Você está brincando?
Alby se virou para ele, ferozmente, inclusive ergueu um punho fechado.
Mas ele parou, baixando o braço, então se afastou e se sentou em
sua cadeira, colocou o rosto nas mãos, se quebrantou. Thomas não poderia
ter ficado mais surpreso. O temerário líder dos habitantes da clareira estava
chorando. -Alby, fale conosco, Newt pressionado, não o querendo
largar. O que está acontecendo?
- Eu o fiz, disse Alby entre um soluço profundo. Eu o fiz.
- Você fez o quê? Perguntado Newt. Ele parecia tão
confuso,quanto Thomas se sentia.
Alby olhou para cima com lágrimas nos olhos úmidos. - Queimei
os mapas, eu fiz. Chicotei minha cabeça contra a mesa para você pensar que
era alguém mais. Eu menti, eu queimei todos eles.
- Fui eu que fiz!
Os encarregados trocaram olhares, a surpresa era refletida em seus
olhos e as sobrancelhas ficaram levantadas e abertas. Para Thomas, no
entanto, tudo fez sentido agora.
Alby se lembrava de como era horrível que foi a vida antes de virem
pra cá e não queria voltar.
- Bem, era a melhor coisa que fizemos pra ter salvo estes mapas,
disse Minho, com o rosto completamente sereno, quase zombeteiramente.
- Obrigado pelo conselho que você nos deu após a transformação,
para protegê-los. Que ótima proteção, ajudou muito !!!
Thomas olhou para ver como Alby iria responder à observação
sarcástica, quase cruel, de Minho, mas ele agiu como se não tivesse ouvido.
Newt, em vez de ficar com raiva, Pediu a Alby para se explicar.
Thomas sabia porque Newt não estava zangado, os mapas estavam
salvos, o código fora descriptografado.
Não importava.
- Eu estou dizendo, Alby parecia que estava à beira da histeria. Não
podemos voltar ao lugar de onde viemos. Eu vi, lembrei-me das horríveis e
horripilantes coisas. Terras queimadas, uma doença, algo chamado O fulgor
(Flare). Era horrível, muito pior do que qualquer uma das coisas que temos
aqui.
- Se ficarmos aqui, vamos todos morrer! Gritou Minho. É pior do
que isso?
Alby olhou Minho por um longo tempo antes de responder.
Thomas só poderia pensar nas palavras que ele acabara de dizer. O fulgor.
Algo sobre isso lhe era familiar, mesmo à beira de sua mente.
Mas ele tinha certeza que não lembrava de nada sobre isso quando
ele passou pela transformação.
- Sim, disse Alby finalmente. É pior.
- Melhor morrer do que ir para casa.
Minho riu e se recostou na cadeira.
- Cara, você é portador de uma série de alegria, deixe-me dizer-lhe.
- Eu estou com Thomas. Eu estou com Thomas cem por cento. Se vamos
morrer, porra, vamos lutar.
- Dentro ou fora do labirinto, acrescentou Thomas, aliviado de que
Minho estivera firmemente ao seu lado, e voltou-se para Alby, e o olhou
com seriedade.
Lembre-se de que vivemos no mundo.
Alby levantou-se novamente, seu rosto mostrava sua derrota. - Faça
o que quiser
- Ele sussurrou. Não importa.
Morreremos não importa o quê. - E com isso ele passou pela porta
e saiu da habitação.
Newt soltou um suspiro profundo e balançou a cabeça. - Ele nunca
foi o mesmo desde que foi ferroado, deve ter sido uma merda de memória.
- O que no mundo é fulgor?
- Não me importa, disse Minho. - Qualquer coisa é melhor do que
morrer aqui. Nós podemos enfrentar os criadores uma vez que estamos fora.
Mas por agora devemos fazer o que tínhamos planejado. Atravessar o
buraco dos grievers e escapar. Se alguns de nós morrer, que assim seja.
Frypan bufou: - Você está me deixando louco. Não podemos sair
do labirinto , e esta ideia de andar com os grievers por aí em suas
despedidas de solteiros soam mais estúpidas do que qualquer uma das coisas
que eu já ouvi na minha vida.
Poderíamos também algemar os pulsos.
Os outros encarregados se envolveram em um debate, todos falando
ao mesmo tempo. Newt finalmente gritou para que se calassem.
Thomas falou novamente quando a poeira baixou. - Eu atravesso o
buraco ou vou morrer, tentando chegar lá. Parece que Minho vai também.
E eu estou confiante que Teresa também esta dentro. Se
conseguirmos conter os grievers o suficiente para que alguém digite o
código e os desligue, então poderemos ir através da porta que eles
atravessaram. Haveremos de ter passado no teste. Em seguida, poderemos
enfrentar os criadores sozinhos.
O sorriso de Newt não tinha humor. - E você acha que pode vencer
os grievers ? Mesmo se não morrermos, provavelmente, terminaríamos
todos fatiados.
Até o último deles estará esperando por nós quando chegarmos ao
precipício, os escaravelhos robôs estão aí fora constantemente. Os criadores
saberão que estamos correndo para escapar.
Ele havia estado temendo isso, mas Thomas sabia que era hora de
dizer a última parte de seu plano. Eu não acho que eles irão nos fatiar, a
transformação é uma variável importante para nós enquanto vivermos aqui.
Mas essa parte estará superada. Além disso, podemos ter uma coisa
a favor.
- Sim? Perguntou Newt, revirando os olhos. Mal posso esperar para
ouvi-lo.
Os criadores não lhes fará nenhum bem se todos nós morrermos,
isto foi pensado para ser difícil, não impossível. Eu acho que finalmente
sabemos de forma certeira como os grievers estão programados para matar
apenas um por dia. Assim qualquer um pode ser sacrificado para salvar os
outros, enquanto correm em direção ao buraco.
Eu acho que talvez é isso que se supõe que aconteça.
A habitação ficou em silêncio até a Blood House explodir em
gargalhadas.
- Desculpe-me? Perguntou Winston.
- Assim, sua sugestão é que nós joguemos algum pobre coitado para
os lobos para que o resto de nós possa escapar? - Essa é a sua sugestão
brilhante?
Thomas se recusou a admitir a ruindade que ideia parecia, mas
então uma ideia lhe ocorreu.
- Sim, Winston, eu estou feliz que você tenha prestado atenção. -
Ele ignorou o olhar que ele deu. E parece bastante óbvio, sobre quem será a
pobre criança.
- Ah, é? Perguntou Winston. Quem?
Thomas cruzou seus braços. - Eu.

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