Quando saímos do nosso encontro em grupo ou passeio em família ou o quer fosse, Lee não conseguia parar de se desculpar pelo seu pai. –Sinto muito–, disse ele, caindo miseravelmente no banco de trás do Latte. –Não há mais raciocínio com ele. Nós tentamos dizer-lhe que Tamara foi morta por Strigoi, mas ele não acredita. Ele não quer. Ele não pode se vingar de um Strigoi. Eles são imortais. Invencível. Mas algum humano caçador de vampiros? De alguma forma, em sua cabeça, isso é algo que ele pode ir atrás. E se ele não consegue, então ele pode concentrar sua energia na forma como os guardiões não vão atrás desses inexistentes caçadores de vampiros. – Eu só ouvi apenas Eddie murmurar –Strigoi não são tão invencíveis. – Pelo espelho retrovisor, vi o rosto de Jill preenchido com compaixão. Ela estava sentada entre Lee e Eddie. –Mesmo que seja uma fantasia, talvez seja melhor esse caminho –, sugeriu ela. –Dá-lhe conforto. Quero dizer, tipo isso. Ter algo tangível para odiar é o que dele recebe completamente. Caso contrário, ele tinha acabado por ceder ao desespero. Ele não está prejudicando ninguém com as suas teorias. Eu acho que ele é doce.– Ela prendeu a respiração daquela forma que ela fazia quando dizia um monte de palavras de uma vez. Meus olhos voltaram à estrada, mas eu poderia jurar que Lee estava sorrindo. –É simpático da tua parte–, ele disse a ela. –Eu sei que ele gosta de ter você por perto. Vire à direita aqui –.
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Aquilo foi para mim. Lee foi me dando direcções desde que saímos de da casa de Clarence. Acabamos de sair da peculiar Palm Springs, nos aproximando da impressionante imagem do Resort e Campo de Golfe Deserto dos Deuses. Mais orientações dele nos levaram à ao Centro Mega Divertido Minigolfe, que era contíguo do resort. Procurei um lugar de estacionamento e ouvi Jill suspirar quando ela avistou o campo de golfe de maior glória. Lá, no centro um conjunto de decorações berrantes com apresentações verdes, estava uma enorme, falsa montanha com uma cachoeira artificial jorrando de seu topo. –A cachoeira!–, exclamou ela. –É incrível.– –Bem–, disse Lee, –Eu não ia tão longe. Ela é feita de água que é bombeada mais e mais e só Deus sabe o que tem nela. Quer dizer, eu não tentaria beber ou nadar nela. – Antes que eu tivesse o carro parado, Adrian estava fora da porta, acendendo um cigarro. Nós tínhamos chegado a um argumento a respeito de maneiras, apesar de eu dizer-lhe três vezes que o Latte era um carro estritamente não fumador. O resto de nós também logo saiu e eu me perguntava o que eu inscrevi para aqui enquanto caminhávamos através da entrada. –Eu realmente nunca estive num minigolfe,– comentei. Lee chegou a um impasse e pasmou. –Nunca?– –Nunca–. –Como isso aconteceu?–, perguntou Adrian. –Como é possível que você nunca jogou minigolfe? – –Eu tive uma espécie de infância incomum–, disse por fim. Mesmo Eddie olhou incrédulo. –Você? Eu praticamente cresci numa escola em Montana, isolada, no meio do nada, e mesmo assim joguei minigolfe. – Dizer que tive aulas particulares não era desculpa agora, então eu simplesmente deixei ir. Realmente, só vim a ter uma infância mais focada em equações químicas do que na diversão e no lazer. Uma vez que começamos a jogar, eu logo peguei o jeito daquilo. Minhas poucas primeiras tentativas foram bem ruins, mas logo entendi o peso do taco e como os ângulos de cada campo podia ser manobrado. A partir dai, foi bem simples calcular a distância e a força para fazer disparos precisos. –Inacreditável. Se você tivesse jogado desde criança, você seria uma profissional agora,– Eddie me disse enquanto eu batia a minha bola na boca escancarada de um dragão. A bola rolou para fora da parte traseira, desceu um tubo, saltou fora de uma
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parede e entrou no buraco. –Como você fez isso?– Dei de ombros. –É geometria simples. Você não esta tão ruim –, eu indiquei, observando-o fazer seu tiro. –Como você fez isso?– –Eu apenas alinhei e bati levemente–. –Muito científico–. –Eu só conto com o meu talento natural–, disse Adrian, caminhando até o início da Toca do Dragão. –Quando você tem uma riqueza de que se pode retirar, o perigo vem de ter muito.– –Isso não faz qualquer sentido–, disse Eddie. Resposta Adrian foi parar e tirar um frasco de prata do bolso de dentro do casaco. Ele desaparafusou e tomou um gole rápido antes de inclinar-se para alinhar sua tacada. –O que foi isso?– exclamei. –Você não pode ter álcool aqui. – –Você ouviu Jailbait antes,– ele respondeu. –É fim de semana. – Ele alinhou a sua bola e disparou. A bola foi directamente para o olho do dragão, ressaltou e atirou-se de volta para Adrian. Ela rolou e veio parar aos seus pés, quase onde tinha começado. –Talento natural, hein?–, perguntou Eddie. Eu me inclinei para a frente. –Acho que você quebrou o olho do dragão. – –Assim como Keith–, disse Adrian. –Achei que você fosse apreciar, Sage –. Eu dei-lhe um olhar penetrante, perguntando se havia algum significado oculto por trás daquilo. Principalmente Adrian parecia se divertir com seu próprio humor. Eddie confundiu minha expressão. –Isso foi inapropriado–, ele disse a Adrian. –Desculpa, Pai–. Adrian deu uma tacada novamente e conseguiu não mutilar as estátuas desta vez. Algumas tacadas mais e ele afundou a bola. –Lá vamos nós. Três. – –Quatro–, disse Eddie e eu em uníssono. Adrian olhou para nós, incrédulo. –São três.– –Você está esquecendo o seu primeiro,– disse. –O que você cegou o dragão.– –Isso foi apenas o aquecimento–, Adrian argumentou. Ele colocou um sorriso, achando que eu ia cair no seu charme. –Vamos lá, Sage. Você entende como a minha mente funciona. Você disse que eu era brilhante, lembra? – Eddie olhou para mim com surpresa. –Você disse?– –Não! Eu nunca disse isso. – o sorriso de Adrian era irritante.–Pare de dizer isso às pessoas–.
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Desde que eu estava na posse do cartão de pontos, sua jogada foi registada como quatro, apesar de seus ainda muitos protestos. Eu comecei a avançar, mas Eddie levantou a mão para me parar, seus olhos castanhos olhando por cima do meu ombro. –Espere um pouco–, disse ele. –Precisamos esperar por Jill e Lee –. Eu segui seu olhar. Os dois estavam numa conversa profunda desde que chegamos, tanto que eles desaceleraram e ficaram para trás do resto de nós. Mesmo durante o sua brincadeira com Adrian e eu, Eddie tinha continuamente verificado ela - e nossos arredores. Era tipo incrível a multitarefa que ele fazia. Até agora, Jill e Lee só tinham um buraco atrás nós. Agora era quase dois, e isso era muito longe para Eddie mantê-la em sua visão. Então, nós esperamos, enquanto o casal abstraído vagueava o seu caminho em direcção á Toca do Dragão. Adrian tomou outro gole de seu cantil e balançou a cabeça em reverência. –Você não tem nada com que se preocupar, Sage. Ela foi directa para ele. – –Não graças a você,– eu bati. –Eu não posso acreditar que você disse-lhe todos os detalhes da minha visita naquela noite. Ela estava tão brava comigo por interferir nas costas dela com você, Lee, e Micah. – –Eu quase nada lhe disse –, argumentou Adrian. –Eu apenas lhe disse para ficar longe daquele cara humano–. Eddie olhou entre os nossos rostos. –Micah?– Mudei de posição desconfortavelmente. Eddie não sabia como eu tinha agido. –Lembra quando eu queria que você dissesse algo a ele? E você não fez? – Eu comecei a dizer-lhe como eu, em seguida, procurei a ajuda de Adrian e descobriu o interesse de Lee em Jill. Eddie ficou horrorizado. –Como você pode não me dizer nada disso?–, ele exigiu. –Bem–, eu disse, querendo saber se tudo o que fazia ia resultar na ira de um Moroi ou dhampir, –Isto não te envolvia.– –A segurança de Jill envolve! Se um cara gosta dela, eu preciso saber. – Adrian riu. –A Sage devia ter passado um bilhetinho na sala de aula? – –Lee é bom–, disse. –Ele obviamente a adora, e não é como se ela fosse ficar sozinha com ele. – –Nós não sabemos de verdade se ele é bom–, disse Eddie. –Ao passo que Micah é cem por cento OK? Será que você fez uma verificação de antecedentes ou algo assim? – perguntei. –Não–, disse Eddie, olhando envergonhado. –Simplesmente sei. É um pressentimento
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que eu tenho sobre ele. Não há nenhum problema com ele passar tempo com Jill –. –Só que ele é humano.– –Eles não teriam chegado sério.– –Você não sabe disso.– –Chega, vocês dois–, interrompeu Adrian. Jill e Lee tinham finalmente chegado ao início da Toca do Dragão, o que significa que poderíamos seguir em frente. Adrian baixou sua voz. –Seu argumento é inútil. Quero dizer, olhe para eles. Aquele rapaz humano não chega a entrar. – Eu olhei. Adrian estava certo. Jill e Lee estavam claramente encantados um com o outro. Alguma parte culpada de mim, perguntava se eu deveria estar fazendo um trabalho melhor olhando para fora de Jill. Eu estava tão aliviada que ela estava interessada num Moroi que eu não tinha parado para pensar se ela devia mesmo estar namorando alguém. Quinze anos de idade seriam suficientes? Eu não tinha namorado aos quinze anos. Eu na verdade, bem, nunca namorei. –Há uma diferença de idade entre eles,– eu admiti, mais para mim. Adrian zombou. –Acredite em mim, eu já vi diferenças de idade. A deles não é nada. – Ele continuou caminho, e poucos momentos depois Eddie e eu fomos acompanhá-lo. Eddie manteve sua constante vigília em Jill, mas desta vez, eu tinha a impressão de que o perigo que ele estava olhando era directo para cima da pessoa ao lado dela. A gargalhada do Adrian soou adiante de nós. –Sage–, ele chamou. –Você tem que ver isso.– Eddie e eu chegamos ao próximo campo e olhamos com espanto. Então comecei a rir. Tínhamos chegado ao Castelo do Drácula. Um enorme, castelo preto com torres guardava o buraco a alguma distância. Um túnel foi cortado através do centro com uma ponte estreita, que significava que as bolas tinham de passar por cima. Se a bola caísse para os lados, sem ser antes através do castelo, ela era devolvida ao ponto de partida. Um boneco de animação do Conde Drácula estava do lado de fora do castelo. Ele era branco puro, com os olhos vermelhos, orelhas pontudas e cabelo penteado para trás. Ele sacudia continuamente os seus braços abertos para mostrar uma capa de morcego. Perto dali, um altifalante submergia uma estranha música de órgão. Eu não conseguia parar de rir. Adrian e Eddie olhavam para mim como se nunca tivesse me visto antes. –Eu não acho que nunca a ouvi rir,– Eddie disse a ele. –Certamente que não era esta a reacção que eu esperava–, Adrian refletiu. –Eu estava
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contando com um desprezível terror, a julgar pelo comportamento dos Alquimistas. Eu não sabia que você gostava de vampiros.– Ainda sorrindo, eu assistia o Dracula a levantar a capa para cima e para baixo. –Este não é um vampiro. Não um real. E isso é o que o torna tão engraçado. É puro cenário de Hollywood. Vampiros reais são terríveis e não natural. Isto? Isto é hilário. – Estava claro pelas suas expressões que nenhum deles realmente entendeu o porque daquilo ter apelado o meu senso de humor daquela maneira. Adrian, no entanto, se ofereceu para tirar uma foto com o meu celular quando eu lhe pedi. Eu pousei perto do Drácula e coloquei um grande sorriso. Adrian conseguiu tirar a foto quando o Drácula estava levantando sua capa. Quando eu vi a foto, eu fiquei satisfeita por ver que tinha ficado perfeito. Mesmo meu cabelo parecia bem. Adrian deu um aceno de aprovação á foto antes de me entregar o telefone. –Ok, eu mesmo posso admitir que ficou muito engraçado. – Eu encontrei-me a pensar exageradamente no comentário. O que ele tinha querido dizer quando disse ‘até mesmo eu’ poderia admitir? Que eu estava bonita para um humano? Ou que eu acabara de conhecer algum tipo de critério de rapariga quente para o Adrian? Momentos depois, eu forçosamente tinha que deixar de pensar nisso. Deixa ir, Sydney. É um elogio. Aceita isso. Jogamos os restantes campos e finalmente terminamos com a cachoeira em si. Que era um buraco particularmente desafiador e eu levei o meu tempo para alinhar o tiro - não que eu precisasse. Eu estava batendo quase todo mundo com folga. Eddie era o único que chegava perto. Ficou claro que Jill e Lee não prestavam sequer atenção no jogo, e quanto a Adrian e seu talento natural…bem, eles estavam solidamente em último lugar. Eddie, Adrian e eu ainda estávamos à frente dos outros dois, de modo que os esperamos na cachoeira. Jill praticamente correu para ela quando teve a chance, olhando para ela com olhos encantados. –Oh–, ela respirava. –Isto é maravilhoso. Eu não vi tanta água em dias.– –Lembre-se que eu disse sobre a toxicidade–, brincou Lee. Mas ficou claro que ele achou sua reacção cativante. Quando olhei para os outros dois rapazes, vi que eles compartilhavam os mesmos sentimentos. Bem, não exactamente o mesmo. O afecto de Adrian era claramente fraternal. O de Eddie? Era difícil de ler, uma espécie de mistura dos outros dois afectos. Talvez tenha sido uma espécie de carinho de guardião. Jill fez um gesto para a cachoeira e, de repente, parte dela se separou da cascata. O pedaço de água formou-se numa trança, então torceu para cima, fazendo espirais antes
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de quebrar em um milhão de gotas que caiu sobre todos nós. Eu tinha ficado com os olhos arregalados e congelados, mas as gotas bateram em mim acordando-me do meu choque. –Jill–, disse com uma voz que eu mal reconhecia como minha. –Não faça isso de novo.– Jill, com olhos brilhantes, apenas poupou-me um olhar enquanto ela fazia um outro pedaço de água dançar no ar. –Não tem ninguém por perto para ver, Sydney. – Não era isso que tinha me chateado tanto. Não foi aquilo que me encheu com tanto pânico que eu mal conseguia respirar. O mundo estava fazendo aquela coisa onde começou a girar, e eu preocupada que estava indo desmaiar. Medo forte, frio correu através de mim, o medo do desconhecido. Do antinatural. As leis do meu mundo tinham acabado de ser quebradas. Esta era a magia de vampiros, algo estranho e inacessível aos humanos - inacessível porque era proibido, algo não mortal feito para mergulhar dentro. Eu apenas tinha visto uma vez a magia ser usada, quando dois usuários de espírito tinha virado um sobre o outro, e eu nunca quis ver isso novamente. Um deles tinha forçado as plantas da terra para fazer seu lance enquanto o outro tecnicamente arremessava objectos para matar. Aquilo tinha sido terrível, e mesmo embora eu não tivesse sido o alvo, eu me sentia presa e oprimida face a tanta energia transcendais. Foi um lembrete de que estas não eram pessoas divertidas, fáceis com quem sair. Estas era criaturas totalmente diferentes de mim. –Pare com isso–, disse sentindo o aumento de pânico. Eu estava com medo da magia, com medo que me tocasse, com medo do que pudesse fazer comigo. –Não faça mais isso!– Jill nem sequer me ouviu. Ela sorria para Lee. –Você tem o ar, certo? Você pode criar névoa sobre a água? – Lee enfiou as mãos nos bolsos e olhou distante. –Ah, bem, provavelmente não é uma boa ideia. Eu quero dizer, estamos em público… – –Vamos lá–, ela implorou. –Não vai causar algum esforço para você afinal de contas. – Ele realmente parecia nervoso. –Nah, não agora –. –Nem você também.– Ela riu. Acima dela e em frente dela, aquele demónio de água ainda estava girando, girando, girando… –Jill–, disse Adrian, com a mais dura nota em sua voz do que eu já tinha ouvido antes. Na verdade, eu não conseguia recordar, alguma vez ele se dirigir a ela pelo seu nome real. –Pára–. Foi tudo o que disse, mas era como se uma onda de algo passasse por Jill. Ela se
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encolheu, e as espirais de água desapareceram caindo em gotas. –Tudo bem–, disse ela, olhando confusa. Houve um momento de constrangimento e depois Eddie disse: –Devemos apressar. Vamos ter que empurrar o toque de recolher. – Lee e Jill propuseram a fazer as suas tacadas e logo estavam rindo e flertando novamente. Eddie continuou a observá-los na sua forma preocupado. Apenas Adrian prestou atenção em mim. Percebi eu ele foi o único que realmente entendeu o que tinha acontecido. Seus olhos verdes me estudavam, sem nenhum traço do seu usual humor amargo. Eu porém não estava enganada. Eu sabia que tinha de haver alguma piada espirituosa, zombando a minha reacção. –Você está bem?–, Ele perguntou em voz baixa. –Eu estou bem,– disse livrando-me dele. Eu não queria que ele visse a minha cara. Ele já tinha visto demais, visto o meu medo. Eu não queria que qualquer um deles soubesse o medo que eu tinha deles. Ouvi-o dar alguns passos para mim. –Sage…– –Deixa-me sozinha–, eu bati de volta. Corri para sair do campo, certa de que ele não me seguiria. Eu tinha razão. Esperei por eles para terminar a jogo, usando o tempo sozinha para me acalmar. O tempo que eles levaram para me pegarem, já eu estava bastante certa de que eu tinha limpado a maioria das emoções do meu rosto. Adrian ainda me olhava com preocupação, o que eu não gostei, mas pelo menos ele não disse mais nada sobre meu colapso. Surpreendente para ninguém, o resultado final mostrou que eu tinha ganhado e Adrian tinha perdido. Lee ficou em terceiro, o que parecia incomodá-lo. –Eu costumava ser muito melhor –, ele murmurou, franzindo a testa. –Eu costumava ser perfeito neste jogo.– Considerando que ele passou a maior parte do tempo a prestar atenção a Jill, eu pensei que ficar em terceiro era um desempenho bastante respeitável. Deixei ele e Adrian primeiro e depois eu mal consegui que Eddie, Jill e eu chegássemos a tempo a Amberwood. Eu tinha mais ou menos voltado ao normal até então, não que alguém tenha notado. Jill estava flutuando numa nuvem enquanto fomos para o nosso dormitório, falando sem parar sobre Lee. –Eu não tinha ideia que ele tinha viajado tanto! Ele provavelmente foi a mais lugares do que você, Sydney. Ele continuava dizendo que me vai levar a todos eles, que nós vamos gastar o resto de nossas vidas viajando e fazendo tudo o que queremos. E ele está tomando todos os tipos de aulas na faculdade, porque ele não tem certeza do que ele
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quer ser. Bem, nem todas, este semestre. Ele tem um horário leve para que ele possa passar mais tempo com seu pai. E isso é bom para mim. Para nós, quero dizer. – Eu abafei um bocejo e acenei com a cabeça cansada. –Isso é óptimo. – Ela parou de onde ela estava procurando na sua cómoda por pijamas. –Desculpa, já agora.– Eu congelei. Eu não queria um pedido de desculpas pela magia. Eu nem sequer queria me lembrar do que tinha acontecido. –Por gritar com você na outra noite,– ela continuou. –Você não me assentou com Lee. Eu nunca deveria ter acusado você de interferir. Ele realmente gosta de mim, todo este tempo…ele é realmente fantástico. – Deixei escapar o fôlego que estava segurando e tentei um sorriso fraco. –Fico contente que você esteja feliz.– Ela voltou alegremente para suas tarefas e a falar sobre Lee até que eu fui até ao banheiro. Antes de escovar meus dentes, eu estava na frente da pia e lavei as minhas mãos e braços esfregando mais e mais, o máximo que eu podia para lavar a magia das gotas de água que eu jurei que ainda podia senti-las na minha pele.
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Capitulo 12
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às 11:55
Marcadores: Laços de Sangue
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