Image Map

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Capitulo 8

Depois de todas as reclamações que fiz a Abe por sempre ter de ir para lugares remotos e ruins, eu deveria ter ficado excitada pela perspectiva de ir para Sin City. Eu tinha alguns reservas em relação a minha próxima viagem épica. Primeiro de tudo, algum lugar como Las Vegas era o último lugar que eu achava que estaria uma pessoa semi-louca reclusa. Pelo que ouvi, Robert tinha saído de vista porque queria ficar sozinho. Uma cidade cheia de turistas não se encaixava nessa descrição. Segundo, cidades assim eram o lugar perfeito para Strigoi se alimentarem. Lotadas. Imprudentes. Poucas

inibições. Muito fácil para pessoas desaparecerem – especialmente quando a maior parte deles sai a noite.

Parte de mim estava certa que era um truque da parte de Victor, mas ele jurou que era verdade. Então, sem outras pistas, Las Vegas se tornou nosso próximo destino. Não tivemos muito tempo para discutir o assunto mesmo, sabendo que os guardiões estaria procurando por nós em Fairbanks. Eu admito, os talismãs de Lissa tinham alterado nossa aparência o bastante para eles não estarem procurando pessoas com nossa descrição. Mas eles sabiam como Victor parecia, então quanto antes saíssemos do Alasca, melhor.

Infelizmente, tínhamos um pequeno problema.

“Victor não tem identidade,” disse Eddie. “Ele não pode ir de avião.”

Era verdade. Todas as posses de Victor foram tomadas pelas autoridades da prisão, e na confusão de desativar seguranças e derrubar uma dúzia de guardiões, nós mal tivemos tempo de procurar as coisas pessoais dele. A compulsão de Lissa foi fenomenal, mas ela estava exausta depois de usar tanto na prisão. Além do mais, guardiões provavelmente estaria observando o aeroporto. 22 mai ?Rafaela?

Nosso “amigo” Bud da concessionária de alugueis de carro deu uma solução. Ele não estava feliz por ver seu carro sendo devolvido com os arranhões devido a direção perigosa de Eddie, mas com dinheiro o bastante finalmente impediu os humanos de falar sobre “alugar o carro para um bando de crianças.” Foi Victor que pensou num plano alternativo e o sugeriu para Bud.

“Tem algum aeroporto privado por perto? Com vôos que possamos fretar?”

“Claro,” disse Bud. “Mas não será barato.”

“Não é problema,” eu disse.

Bud nos olhou desconfiado. “Vocês roubaram um banco ou algo assim?”

Não, mas estavam com muita grana. Lissa tinha um fundo de garantia que cuidava do seu dinheiro até que ela fizesse 18 anos, assim como um cartão de crédito de alto limite. Eu tinha um cartão

de crédito próprio, uma sobra de quando em convenci Adrian a custear minha viagem para Rússia. Eu larguei mão do resto dos meus bens, como uma enorme conta bancária que ele fez. Mas, errado ou não, eu precisava de um cartão na mão, em casos de emergência.

Essa certamente era uma emergência, então usamos o cartão para pagar parte do nosso custo do avião. O piloto não podia nos levar até Las Vegas, mas podia nos levar até Seattle, onde ele era capaz de nos conectar com outro piloto que ele conhecia que podia nos levar o resto do caminho. Mais dinheiro.

“E Seattle de novo,” eu brinquei, logo antes do avião decolar. O interior do pequeno jato tinha quatro assentos, dois em cada lado um de frente pro outro. Eu sentei perto de Victor, e Eddie na frente dele. Achamos que essa era a melhor medida de proteção.

“O que tem Seattle?” perguntou Eddie, confuso.

“Esqueça.”

Pequenos jatos particulares não são tão rápidos quanto os comerciais, e nossa viagem levou uma grande parte do dia. Durante ela, eu continuei a fazer perguntar a Victor sobre seu irmão em Las Vegas e ele finalmente me deu a resposta que eu queria. Victor teria que nos contar eventualmente, mas acho que ele é sádico para prolongar respostas. 22 mai ?Rafaela?

“Robert não vive em Las Vegas,” ele explicou. “Ele tem uma pequena casa – uma cabana, eu suponho – no Red Rock Canyon, longe da cidade.”

Ah. Agora isso era mais do que eu esperava. Lissa endureceu ao mencionar uma cabana, eu senti sua agitação através do nosso laço. Quando Victor a seqüestrou, ele a levou para uma cabana na floresta e a torturou lá. Eu dei a ela um olhar para assegurá-la. Eram em horas dessa que eu deseja que nosso laço funcionasse pros dois lados para eu poder tentar conforta-la.

“Então vamos até lá?”

Victor bufou. “Certamente não. Robert valoriza demais sua privacidade. Ele não deixaria estranhos entrarem em sua casa. Mas ele irá para cidade se eu pedir.”

Lissa me olhou. Victor pode estar nos armando uma. Ele tinha muitos seguidores. Agora que escapou, ele pode ligar para eles ao invés de Robert para nos encontrar.

Eu dei a ela um pequeno aceno, de novo desejando poder responder através do nosso laço. Eu também tinha pensado nisso. Era imperativo que nunca deixássemos Victor sozinha para fazer ligações sem supervisão. E na verdade, esse plano de se encontrar em Las Vagas me fez sentir melhor. Para nossa própria segurança contra os capangas, era melhor ficar na cidade do que no meio do nada.

“Já que eu fui tão útil,” disse Victor, “eu tenho o direito de saber o que você quer com meu irmão.” Ele olhou para Lissa. “Está procurando por lições de espírito? Você deve ter feito um excelente trabalho investigativo para descobrir sobre ele.

“Você não tem direito de saber dos nossos planos,” eu respondi afiada. “E sério? Se você está contando quem foi o mais útil aqui, estamos detonando suas notas. Você tem muito para recompensar depois do que fizéramos em Tarasov.”

A única resposta de Victor foi um pequeno sorriso. 22 mai ?Rafaela?

Uma parte do nosso tempo voando aconteceu a noite, o que significa que era cedo da manha quando pousamos em Las Vegas. A segurança do luz do sol. Era surpreendente ver o quão lotado estava o aeroporto. O privativo em Seattle tinha vários aviões, mas o aeroporto de Fairbanks quase estivera deserto. Essa viagem estava cheia de pequenos jatos, muitos deles gritando “luxuoso.” Eu não deveria estar surpresa. Las Vegas era o laygrond das celebridades e outras pessoas saudáveis, muitas das quais provalmente não poderiam se rebaixar em voar no comercial com outros passageiros normal.

Haviam taxis lá, nos passando o pedido de outra concencionaria de algueuis. Mas quando o motorista nos perguntou oque estavamos fazendo, acho que ela perguntou o que estavamos fazendo,todos ficamos em silencio. Eu direito o do Victor.

“No meio da cidade, certo? O Strip?”

“Sim.” ele concordou. Ele tinha certeza que Robert ia querer conhecer estranhos em público. Em algum lugar onde ele poderia facilmente fugir. “O Strip é um lugar grande,” disse o motorista. “Você tem algum lugar em particular ou eu devo te largar no meio da rua?”

Silencio caiu de novo. Lissa me olhei de forma significativa. “O Witchim Hour. Eu considerei. Las Vegas era o lugar favorito para alguns Moroi. O sol brilhante o fazia ser menos atraente para Strigoi, e os cassinos sem janela criavam uma conforvel atmosfeta.O Witchim Hour era um hotel e cassino cujo dono era um Moroi, então tinha muitos negócios clandestinos sendo um ótimo esconderijo para vampiros. Alimentadores nas salas de trás. Lounges especias só para Moroi. Uma boa patrulha de guardiões.

Guardiões....

Eu balancei minha cabeça e olhei para Victor. “Não podemos levar ele lá.” De todos os hotéis em Las Vegas, o Witching Hour era o último que queríamos ir. A fuga de Victor foi notícia em todo mundo Moroi. Levar ele para a maior concentração de Moroi e guardiões em Vegas, provavelmente seria a pior coisa que poderíamos fazer nesse ponto. 22 mai ?Rafaela?

No espelho retrovisor, o rosto do motorista parecia impaciente. Foi Eddie quem finalmente deu a direção. “O Luxer.”

Ele e eu estavamos no banco de trás, com Victor entre nós, e eu olhei por cima. “De onde veio essa ideia?”

“Ela coloca distancia entre nós e o Wiching Hour.” Eddie de repente parecia um pouco acanhado. “E eu sempre quis ficar lá. Eu quero dizer, se você vai ficar em Vegas, porque não se hospedar numa pirame?”

“Não dá pra refutar essa lógica,” disse Lissa.

“Então será o Luxer,” eu disse para o motorista.

Andamos em silencio, todos nós – bem, fora Victor – olhando a vista com temor. Mesmo durante o dia, as ruas de Las Vegas estavam cheias de pessoas. Os jovens e glamorosos andavam lada a lado com os casais mais velhos do da America central, que

provavelmente poupavam muito para fazer essa viagem. Os hotéis e cassinos que passamos eram enormes, chamativos e convidativos.

E quando alcançamos o Luxor...yup. Era como Eddie tinha dito. Um hotel em forma de piramente. Eu o encarei quando descemos do carro, tentando muito não deixar meu queixo cair como a turista que eu era. Eu paguei o motorista e nós entramos. Eu não sabia quanto tempo ficaríamos, mas definitivamente precisávamos de um quarto para ser base das nossas operações.

Entrar no hotel foi como voltar as danceterias de São Petesburgo e Novsibirsk. Luzes brilhantes e o forte cheiro de cigarro. E barulho. Barulho, barulho, barulho. Os caça níqueis bipavam e tocavam, fichas caiam, as pessoas gritavam em descrença ou deleite, e o baixo tom de conversas enchia o salão como abelhas zunindo. Eu fiz uma careta. Os estímulos atrapalhavam meus instintos. 22 mai ?Rafaela?

Passamos pela beira do cassino para chegar a recepção, onde a atendente nem piscou quando três adolescentes e um homem mais velho pegaram um quarto juntos. Eu imaginei que por aqui, eles já viram de tudo. Nosso quarto era de tamanho norma, com duas camas, e de alguma forma tivemos sorte e conseguimos uma incrível vista. Lissa ficou parada perto da janela, deslumbrada com a visão das pessoas e carro na rua abaixo, mas eu fui direto pra negócios.

“Ok, ligue pra ele,” eu ordenei Victor. Ele se acomodou em uma das camas, as mãos cruzadas e a expressão serena, como se ele realmente estivesse de férias. Apesar daquele sorriso presunçoso, eu podia ver a fadiga em seu rosto. Mesmo cheio de sangue, a fuga e a longa viagem foram cansativas, e os efeitos de sua doença que retornava estavam naturalmente forçando sua força física.

Victor imediatamente pegou o telefone do hotel, mas eu balancei minha cabeça. “Liss, deixe ele usar seu celular. Eu quero um registro desse número.”

Ela cuidadosamente entregou o telefone, como se ele pudesse contamina-lo. Ele o pegou e me deu um olhar de anjo. “Eu não suponho que eu possa ter um pouco de privacidade? Faz tanto tempo desde que Robert e eu conversamos.”

“Não,” eu surtei. A dureza em minha voz até me assustou, e me ocorreu que Lissa não era a única sofrendo com todo o uso de espírito hoje.

Victor deu de ombros e começou a discar. Ele nos disse em um dos vôos que ele tinha decorado o número de Robert, e eu tive que acreditar que era para ele que ele estava ligando. Eu também tinha que esperar que o número de Robert não tivesse mudado. É claro, mesmo que Victor não visse seu irmão a anos, Victor só esteve preso a pouco tempo e provavelmente se manteve informado sobre Robert.

A tensão encheu o quarto enquanto esperávamos o telefone chamar. Um momento depois, eu ouvi uma voz responder através do alto falante do telefone – embora eu não conseguisse distingur as palavras extas.

“Robert,” disse Victor agradavelmente, “é o Victor.” 22 mai ?Rafaela?

Isso recebeu uma resposta frenética do outro lado. Eu só conseguia ouvir metade da conversa, mas era intrigante. Victor primeiro teve que passar muito tempo convencendo Robert de que ele estava fora da prisão. Aparentemente, Robert não era tão distante da sociedade Moroi para não manter contato com noticiais atuais. Victor disse a ele que os detalhes seriam revelados mais tarde então começou a abordar Robert para que ele viesse até nós.

Levou um longo tempo. Eu tinha a sensação de que Robert vivia com medo e paranoi, o que me lembrava da Sra. Karp, quando ela esteve nos estado avançado da insanidade do espírito. O olhar de Lissa permaneceu na cena do lado de fora já nela durante toda ligação, mas seus sentimentos espelhavam o meu: medo de que isso poderia, algum dia, ser seu destino. Ou o meu também, já que eu sintonizava o efeito do espírito. A imagem de Tarasov passou brevemente pela mente dela: AVISO – AGORA ENTRANDO EM ÁREA PRISIONAL (PSIQUIATRIA).

A voz de Victor se tornou surpreendentemente serena enquanto falava com seu irmão, até gentil. Eu me lembrei, inquieta, dos dias antes de sabermos dos planos de Victor para dominar os Moroi. Naquela época, ele também nos tratava gentilmente e praticamente tinha sido um membro da família de Lissa. Eu me perguntei se algum dia ele foi sincero ou foi tudo uma atuação.

Finalmente, depois de quase 20 minutos, Victor convenceu Robert de vir nos ver. As palavras indecifráveis do outro lado do telefone eram cheias de ansiedade, e nesse ponto, eu me senti convencida de que Victor realmente estava falando com seu irmão maluco e não seus cúmplices. Victor marcou um jantar em um dos restaurantes de hotel e desligou. 22 mai ?Rafaela?

“Jantar?” Eu perguntei quando Victor soltou o telefone. “Ele não está preocupado em ficar exposto depois que escurecer?”

“É um jantar cedo,” Victor respondeu. “Quatro e meia. E o sol não vai se por até as 8.”

“4:30?” eu perguntei. “Meu Deus. Você vai pedir o especial do cidadão idoso?”

Mas ele tinha razão em relação a hora e o sol. Sem a segurança da luz quase sem parar do Alasca, eu estava começando a sufocar com a pressão dos limites do sol nascer e se por, embora fosse verão aqui. Infelizmente, um jantar cedo seguro, significava que tínhamos horas para matar.

Victor se inclinou contra cama, os braços atrás da cabeça. Eu acho que ele estava tentando mostrar um ar despreocupado, mas meu palpite é que era a exaustão que o fez buscar o conforto da cama.

“Quer tentar a sorte lá embaixo?” Ele olhou para Lissa. “Usuários de espírito são ótimos jogadores. Eu não tenho que te dizer o quão boa você é em ler pessoas.” Ela não respondeu.

“Ninguém vai deixar esse quarto,” eu disse. Eu não gostava a ideia de nós amontoados aqui, mas eu não podia arriscar uma tentativa de fuga ou Strigoi andado pelo cassino em cantos escuros.

Depois de tirar a tinta do cabelo, Lissa colocou uma cadeira perto da janela. Ela se recusou a se aproximar de Victor. Eu sentei com as pernas cruzadas na segunda cama, onde havia muito espaço para Eddie sentar também, mas ele continuou recostado contra a parede, numa postura de guardião perfeita enquanto observava Victor. Eu não tinha duvidas de que Eddie podia manter essa posição por horas, não importava o quão desconfortável ela ficasse. Nós fomos treinados para resistir a condições duras. Ele fez um bom trabalho em parecer sério, mas de vez em quando, eu o pegava estudando

Victor curiosamente. Eddie tinha me apoiado nesse ato de traição, mas ainda não sabia porque eu tinha feito isso.

Nós estavamos ali a algumas horas quando alguém bateu na porta. Eu dei um salto. 22 mai ?Rafaela?

Eddie e eu nos olhamos, nós dois ficando rígidos prestando atenção, as mãos indo em direção a nossas estacas. Pedimos o almoço fazia uma hora, mas a muito tempo o serviço de quarto tinha ido e vindo. Era cedo demais para Robert, e além do mais, ele não sabia o número do nosso quarto. Mas não estava sentindo náusea. Nenhum Strigoi estava na porta. Eu encontrei o olhar de Eddie, mensagens silenciosas passando entre nós sobre o que faríamos.

Mas foi Lissa que agiu primeiro, se levantando e dando alguns passos pelo quarto. “É o Adrian.”

“O que?” eu exclamei. “Tem certeza?”

Ela acenou. Usuários de espírito normalmente viam auras, mas eles podiam sentir um ao outro se estivessem próximos o bastante – como ela tinha sentido na prisão. Ainda sim, nenhum de nós se moveu. Ela me deu um olhar seco.

“Ele sabe que estou aqui,” ela apontou. “Ele também consegue me sentir.”

Eu suspirei, ainda mantendo minha mão na estaca, e passei pela porta. Eu olhei através do olho mágico. Parado ali, sua expressão divertida e cansada, estava Adrian. Eu não conseguia ver mais ninguém, e com nenhuma indicação de Strigoi por perto, eu finalmente abri a porta. Seu rosto se iluminou de alegria quando ele me viu. Se inclinando, ele me deu um rápido beijo na bochecha antes de entrar no quarto.

“Vocês não acharam que poderiam sair num fim de semana de esta sem mim, pensaram? Especialmente aqui entre todos os – “

Ele congelou, e foi um daqueles raros momentos quando Adrian Ivashkov era pego totalmente de surpresa.

“Você sabia,” ele disse devagar, “que Victor Dashkov está sentando na sua cama?”

“Yeah,” eu disse. “Também é meio que um choque para nós.”

Adrian arrastou seu olhar de Victor e olhou ao redor, notando Eddie pela primeira vez. Eddie estava tão parado que ele praticamente parecia parte dos móveis. Adrian virou em minha direção.

“O que diabos está acontecendo? Todo mundo está procurando por ele!”

As palavras de Lissa falaram comigo através do laço. E melhor contar ele. Você sabe que ele não vai embora agora.

Ela tinha razão. Eu não sabia como Adrian tinha nos encontrado, mas agora que ele tinha, não tinha como ele ir embora. Eu olhei hesitante para Eddie, que adivinhou meus pensamentos.

“Ficaremos bem,” ele disse. “Vá falar. Eu não vou deixar nada acontecer.”

E eu estou forte o bastante de novo para poder compelir ele se ele tentar qualquer coisa. Lissa acrescentou.

Eu suspirei. “Ok. Já voltamos.”

Eu peguei o braço de Adrian e o levei para fora. Assim que estavamos no corredor, ele me encarou de novo. “Rose, o que – “

Eu balancei a cabeça. Enquanto estavamos aqui, eu ouvi barulho o bastante dos outros hospedes do hotel no corredor, para saber que meus amigos iam ouvir nossa conversa se conversássemos lá. Ao invés disso, Adrian e eu pegamos o elevamos e descemos, onde o barulho do cassino mascarasse nossas palavras. Encontramos um canto fora do caminho, e Adrian praticamente me empurrou contra parede, sua expressão negra. Sua atitude leve me irritava as vezes, mas eu prefiria ela a quando ele ficava chateado, em grande parte porque eu temia que espírito acrescentasse uma certa instabilidade.

“Você me deixa um bilhete dizendo que está dando uma escapada para um último final de semana festivo, e ao invés disso eu encontro você junto com um dos criminosos mais notórios? Quando deixei a Corte, era só disso que as pessoas falavam! Aquele cara não tentou matar você?”

Eu respondi a pergunta dele com outra pergunta. “Como você nos encontrou?”

“O cartão de crédito,” ele disse. “Eu estava esperando você usá-lo.”

Meus olhos se arregalaram. “Você prometeu quando eu os peguei de que você não ia ficar se futricando!” Já que minhas contas e cartões tinham surgido devido a ajuda dele, eu sei que ele tinha acesso aos registros, mas acreditem nele quando ele disse que respeitaria minha privacidade. 22 mai ?Rafaela?

“Quando você estava na Rússia, eu mantive essa promessa. Isso é diferente. Eu fiquei checando de novo e de novo com a companhia, e assim que houve atividade com o avião fretado, eu liguei e descobri onde você estava indo.” A chegada de Adrian tão logo nós chegamos não era tão inacreditável se ele estava monitorando o cartão. Assim que ele conseguiu a informação que queria, ele pode ter reservado uma passagem de avião. Um jato comercial teria compensado o tempo na nossa viagem lenta e cheia de paradas. “De jeito nenhum eu poderia resistir a Vegas,” ele continuou. “Então pensei em te surpreender e aparecer para me juntar a diversão.” Eu usei meu cartão para conseguir o quarto, eu percebi, de novo apontando nossa localização. Mais ninguém estava ligado aos meus cartões ou os de Lissa, mas a facilidade com que ele nos rastreou me deixou nervosa.

“Você não deveria ter feito isso,” eu rosnei. “Podemos estar juntos, mas tem limites que você tem que respeitar. Isso não é da sua conta.”

“Não é como se eu estivesse lendo seu diário! Eu só queria encontrar minha namorada e-“ Era um sinal do estresse de Adrian sua mente só estar começando, agora, a juntar as peças. “Oh Deus. Rose, por favor não me digam que foram vocês que tiraram ele de lá? Todos estão procurando por duas garotas humanas e um dhampir. As descrições não batem...” Ele gemeu. “Mas foi você, não foi? De alguma forma, você invadiu uma prisão de segurança máxima. Com Eddie.”

“Não deve ser tão segura,” eu respondi levemente.

“Rose! Esse cara fodeu com a vida de nós dois. Porque você o soltaria?”

“Porque...” eu hesitei. Como eu poderia explicar isso a Adrian? Como eu poderia explicar aquilo que, para todas as evidencias em nosso mundo, era impossível? E como eu poderia explicar que objetivo, em particular, estava me levando a fazer isso? “Victor tinha informações que precisávamos. Ou, bem, ele tinha acesso a alguém que precisávamos. Esse era o único jeito de conseguir.” 22 mai ?Rafaela?

“O que diabos ele sabe para te fazer agir assim?”

Eu engoli. Eu entrava em prisões e ninhos de Strigoi, mas dizer o que eu falei para Adrian me encheu de apreensão. “Porque pode haver um jeito de salva Dimitri. Fazer ele voltar ao que ele era. E uma forma de salvar os Strigoi. De transformar eles de volta ao que eram. E Victor.... Victor conhece alguém que pode ter feito isso.”

Adrian me encarou por vários longos segundos, e mesmo com todo movimento do cassino e do barulho, era como se o mundo ficasse parado e silencioso.

“Rose, isso é impossível.”

“Pode não ser.”

“Se tivesse um jeito de fazer isso, nós saberíamos.”

“Envolve usuários de espirito. E acabamos de descobrir sobre eles.”

“Isso não significa que – oh. Entendo.” Os olhos profundamente verdes dele brilharam, e dessa vez, eles ficaram com raiva. “É ele, não é? Essa é sua última tentativa maluca de chegar até ele. Até Dimitri.”

“Não apenas ele,” eu disse vagamente. “Poderia salvar todos os Strigoi.”

“Eu pensei que isso tinha acabado!” Adrian exclamou. A voz dele foi alta o bastante para alguns pessoas perto dos caça-níqueis nos olharem. “Você me disse que tinha acabado. Você me disse que podia seguir em frente e ficar comigo.”

“Eu falei sério,” eu disse, surpresa com o tom desesperado da minha voz. “É algo que acabamos de descobrir. Temos que tentar.”

“E daí o que acontece? E se essa fantasia idiota funcionar? Você liberta Dimitri em um ato milagroso, e você me chuta bem assim.” Ele estalou os dedos.

“Eu não sei,” eu disse fracamente. “Estamos dando um passo de cada vez. Eu adoro estar com você. Mesmo. Mas não posso ignorar isso.” 22 mai ?Rafaela?

“É claro que não pode.” Ele virou os olhos pra cima. “Sonhos, sonhos. Eu entro neles; eu os vivo. Eu me engano com eles. É de se admirar que eu ainda consiga enxergar a realidade.” O estranho som na voz dele me deixou nervosa. Eu podia reconhecer um dos seus lapsos levemente malucos induzidos pelo espírito. Então, ele virou para mim e suspirou. “Eu preciso de uma bebida.”

Qualquer pena que eu sentia dele se tornou raiva. “Oh, que bom. Isso vai consertar tudo. Fico feliz de ver que se o mundo estiver enlouquecendo, você ainda tem seus velhos truques.”

Eu recuei quando ele me encarou. Ele não fazia isso muito frequentemente, mas quando fazia, era uma coisa poderosa. “O que você espera que eu faça?” ele perguntou.

“Você poderia... você poderia...” Oh Deus. “Bem, agora que você está aqui, você poderia nos ajudar. Além do mais, essa cara que vamos encontrar. Ele é outro usuário de espírito.”

Adrian não traiu seus pensamentos, mas eu tinha a sensação de que tinha despertado o interesse dele. “Yeah, é exatamente isso que eu quero. Ajudar minha namorada a pegar seu velho namorado de volta.” Ele virou de novo, e eu o ouvi murmurar, “eu preciso de dois drinks.”

“Quatro e meia,” eu o chamei enquanto se afastava. “Vamos nos encontrar as 4:30.”

Não houve resposta, e Adrian se misturou na multidão.

Eu voltei para o quarto numa nuvem negra que foi óbvia para todos. Lissa e Eddie foram espertos o bastante para não fazer perguntas, mas Victor, é claro, não teve tais reservas.

“O que?” O sr. Ivashkov vai se juntar a nós? Eu estou ansioso pela companhia dele.”

“Cala a boca,” eu disse, cruzando os braços e me inclinando na parede perto de Eddie. “Não fale a não ser que falem com você.” 22 mai ?Rafaela?

As próximas horas se arrastaram. Eu estava convencida de que a qualquer minuto Adrian voltaria, e relutantemente concordaria em nos ajudar. Poderiamos usar a compulsão dele, caso as coisas dessem errado, embora ele não se comparasse com Lissa. Certamente... certamente ele me amava o bastante para vir me ajudar? Ele não me abandonaria? Você é uma idiota, Rose. Era minha própria voz que me provocava em minha cabeça, não a de Lissa. Você não deu a ele nenhum motivo para ajudar. Você apenas o magoa de novo e de novo. Como você fez com Mason.

Quando deu 4:15, Eddie me olhou. “Devemos pegar uma mesa?”

“Yeah.” Eu estava inquieta e chateada. Eu não queria mais ficar neste quarto, presa com sentimentos negros que não iriam passar. Victor se ergue da cama, se esticando como se tivesse acabado de acordar de um relaxante cochilo. Ainda sim, eu podia jurar que havia um ansioso resplendor escondido por trás daqueles olhos.

Ao que tudo indicava, ele e seu meio irmão eram próximos, embora eu não tivesse visto qualquer indicio de que Victor mostrasse amor ou lealdade a ninguém. Quem diria? Talvez em algum lugar dentro dele houvesse uma verdadeira afeição a Robert.

Nós formamos meio que uma configuração protetora comigo na frente, Eddie atrás, e os dois Moroi entre nós. Eu abri a porta do meu quarto e dei de cara com Adrian. Sua mão estava erguida, como se ele estivesse prestes a bater. Ele arqueou a sobrancelha.

“Oh, hey,” ele disse. Ele tinha sua expressão relaxada normal no rosto, embora sua voz fosse um pouco contida. Eu sabia que ele não estava feliz com nada disso. Eu podia ver na sua mandíbula fortemente fechada e a agitação em seus olhos. Mesmo assim, ele estava fazendo uma boa fachada para os outros, pelo que eu fiquei agradecida. O mais importante de tudo, ele voltou. Era isso que importava, então eu podia ignorar o cheiro de álcool e cigarro que vinha dele. “Então... fiquei sabendo que tem uma festa acontecendo. Se importa se me juntar a vocês?” 22 mai ?Rafaela?

Eu dei a ele um fraco e agradecido sorriso. “Vem.”

Nosso grupo agora era de cinco, e nos dirigimos pelo corredor em direção ao elevador. “Eu estava limpando uma mesa de pôquer, sabe,” Adrian acrescentou. “Então é melhor isso ser bom.”

“Eu não sei se vai ser bom,” eu disse. As portas do elevador se abriram. “Mas acho que será memorável.”

Nós entramos, indo ver Robert Doru. E o que poderia ser a única salvação de Dimitri. 22 mai ?Rafaela?

0 Comments:

Postar um comentário