sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Vamos bater um papo
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
E aí, tudo bom? Se você leu até aqui, já considero esse projeto do livro
um verdadeiro sucesso. Está lembrado de que, no início, eu disse que tinha 23
anos quando comecei a escrever? Bem, entre os capítulos 5 e 6 parei de escrever
durante um ano. Nesse momento, na realidade, estou com 24 anos, a oito dias de
fazer 25. O que inclusive muito me preocupa, pois pela primeira vez estarei mais
perto dos 30 que dos 20. Afinal, 25 anos e 1 segundo de vida já me coloca mais
perto dos 30, não é verdade? Mas, enfim, continuo me sentindo um pirralho,
mesmo que tanta coisa tenha acontecido.
Você está gostando do livro? Espero que sim, afinal você já leu até aqui. Se
bem que eu li Crepúsculo inteiro batendo com o livro no rosto a cada página,
então, ler pode não ter tanta relação assim com o prazer. Se você está lendo este
livro como motivo para me criticar, só tenho uma coisa a dizer: parabéns. Se todo
mundo tivesse essa força de vontade para pesquisar tão profundamente o alvo de
sua crítica, com certeza teríamos uma população muito mais bem fundamentada e
argumentativa.
Não sei bem a razão de ter parado o livro para escrever este capítulo, que a
bem da verdade não tem qualquer significado, mas acho que foi simplesmente
pelo fato de que estava de saco cheio de escrever de forma tão séria. Sabe, tem
sido meio difícil reviver tudo isso para colocar as informações de forma precisa e
como aconteceram. Hoje em dia estou muito bem, centrado, equilibrado, com
uma mulher linda no nosso apartamento em Laranjeiras e uma cachorrinha que
deixa qualquer marombeiro de academia fazendo “ooohhmmm”. Mas reviver
tudo isso tem mexido um pouco comigo, nem sempre é fácil voltar a sensações
ruins e períodos conturbados. Sei lá, só queria falar isso pra vocês. Se quiser,
pode pular este capítulo, não vai fazer diferença.
Se você não pulou o capítulo, saiba que os números da próxima Mega Sena
serão: 12-19-23-48-57-61. Pode apostar, vai na fé.
Aliás, é curioso relatar tantas coisas pessoais e íntimas, sabendo que o futuro
pode mudar inteiramente. Minha mulher está na sala, vendo o filme Em busca da
Terra do Nunca . Por sinal, ela tem sido extremamente compreensiva, visto que o
único tempo que tenho para escrever o livro é justamente durante o período que
normalmente temos para ficar juntos. Mas o mais curioso é que, enquanto você lê
estas páginas, pode já ser o ano de 2020 e minha vida inteira pode estar diferente
agora. Aliás, eu mesmo posso estar relendo essa história em 2020. Aliás, vou
deixar um recado para mim mesmo do futuro:
Prezado Felipe Neto do futuro, espero que você tenha conseguido largar o
crack e o álcool.
Não, mentira. Agora vai:
Prezado Felipe Neto do futuro, espero que você não tenha virado um
empresário enfadonho e de gravatinha que olha para os outros de cima para
baixo. Se você estiver assim, saiba que o desprezo e que espero que, ao reler estas
páginas, volte a ser o que já foi um dia. Por favor, não continue fazendo o Não
Faz Sentido depois de velho, pois vai ser bastante patético te ver reclamando de
dor na coluna. Aliás, se estiver com dor na coluna, credite parte dela a este livro,
pois estou escrevendo todo torto e você sabe que minha postura sempre foi uma
porcaria. Desculpe por isso. Espero que tenha conseguido transformar a
Parafernalha e a Paramaker em tudo que sonhei quando as construí. Se tiver
falhado e ido à falência, vire mendigo em São Francisco, lá eles são muito mais
bem de vida que no Rio de Janeiro. Não vire crackeiro, por favor.
Atenciosamente, Felipe Neto do passado.
Ok, acho melhor voltar à história do Não Faz Sentido, afinal, este capítulo não
serviu para rigorosamente porra nenhuma.
às 14:41
Marcadores: Felipe Neto, Não faz sentido
0 Comments:
Postar um comentário